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A importância dos fatores ESG para as empresas, na atualidade
Consultoria de Gestão 04 de Outubro de 2024

A importância dos fatores ESG para as empresas, na atualidade

No cenário empresarial atual, três letras (ESG) têm moldado, sem dúvida, o conceito de “sucesso”. Aliás, os fatores ESG (environmental/ambientais, social/sociais e governance/de governação) tornaram-se quase tão importantes como os indicadores financeiros tradicionais, para a estratégia de negócio.   Segundo um estudo da PwC, 76% dos consumidores recusam interagir com empresas que tratem indevidamente o ambiente, os trabalhadores ou a comunidade. Ou seja, existe, na generalidade, uma pressão crescente da sociedade sobre as organizações, para que estas considerem os fatores ESG.  Além de se exigir que tenham uma maior consciencialização do seu papel e impacto no mundo, as próprias empresas começaram a compreender que a aplicação dos fatores ESG têm também um impacto profundo no desempenho global das suas operações.  O que é ESG?  A sigla “ESG” refere-se, então, aos indicadores ambientais, sociais e de governação utilizados para avaliar o cumprimento da responsabilidade empresarial, nessas questões.   A ampla abrangência dos fatores ESG surgiu na Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), alinhando-se com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Estes englobam também metas como, por exemplo, a erradicação da pobreza e a igualdade de género.  O ambiente   A componente ambiental dos fatores ESG refere-se, pois, ao impacto das operações de uma empresa no meio ambiente. Devido à crescente preocupação com as alterações climáticas, a sociedade tem pressionado, cada vez mais, as empresas, para que se tornem mais conscientes e transparentes, nas suas atividades potencialmente nocivas.   Além disso, multiplicam-se os incentivos para que as empresas atuem em múltiplas áreas ambientais, da gestão responsável de recursos e da redução do consumo de água à reciclagem e à melhoria da eficiência energética.  Entre os fatores ESG, a vertente ambiental é uma das mais complexas, sobretudo por se associar a políticas além da sua esfera de influência, como os planos de economia circular aplicados por entidades governamentais e as exigências regulatórias.  A sociedade   A vertente social dos fatores ESG está, então, associada às relações que a empresa mantém com a sua rede de influência, dos trabalhadores aos parceiros. Este pilar inclui questões como, por exemplo, as relações laborais, a diversidade, a inclusão, os direitos humanos, as relações com a comunidade, a responsabilidade social e a igualdade salarial e de género.  As empresas atentas a este pilar social priorizam, sobretudo, o bem-estar dos seus colaboradores e a construção de uma cultura organizacional positiva e saudável. Aliás, os valores, os costumes e as normas partilhados entre a rede de pessoas de uma empresa preocupada com os fatores ESG permitem-lhe manter uma gestão de recursos humanos eficiente e empática.  A governação   “Governance”, “governação” ou “boa governança” constituem várias expressões para designar o terceiro pilar dos fatores ESG. A governação refere-se, então, à estrutura de liderança de uma empresa e aos processos internos relativos à tomada de decisões, ao cumprimento da lei e à resposta às necessidades dos parceiros externos.   Este fator assemelha-se ao pilar social, por exemplo, em temas como a diversidade, a inclusão e a ética. Abrange, assim, aspetos como a composição do conselho de administração, a ética empresarial, a transparência nas práticas de remuneração, as políticas anticorrupção, a conformidade regulatória e os direitos dos acionistas.   Qual é a relevância dos fatores ESG para as empresas atuais?  Quando falamos na aplicação dos fatores ESG, é fácil perceber que nem todas as empresas seguirão exatamente a mesma abordagem. Afinal, a implementação de práticas do pilar ambiental terá maior impacto, por exemplo, numa empresa do setor da mineração do que num escritório de advogados.   Portanto, a relevância dos fatores ESG depende muito do setor de atividade de cada organização e os desafios na implementação de ESG variam. Contudo, apesar de díspar, a adoção dos fatores ESG será sempre significativa e multifacetada.  Perceber como implementar os critérios ESG, a longo prazo, tornou-se, sem dúvida, crucial para a sobrevivência de todas as empresas contemporâneas. Aliás, no referido estudo da PwC, 92% dos inquiridos concordaram que as empresas adotantes destas políticas vão sobreviver durante mais tempo do que rivais sem essas estratégias.   Contudo, afinal, quais são as grandes vantagens da implementação dos fatores ESG nas organizações?  1. Melhoria da reputação e valorização da empresa  As boas práticas de ESG ajudam, certamente, a construir uma relação de confiança com os parceiros, os acionistas, os clientes e a sociedade em geral. O cumprimento da regulamentação ESG contribui, assim, para a melhoria da reputação da empresa e a valorização da marca. Além disso, estas políticas promovem a lealdade dos clientes.  2. Atração de mais investimento  O impacto dos fatores ESG reflete-se também no investimento. Afinal, os investidores prestam, cada vez mais, atenção às políticas ESG nas suas decisões de investimento.   Aliás, 83% dos investidores incorporam informação relativa à sustentabilidade na sua análise fundamental, de acordo com um estudo da Deloitte. Portanto, as boas práticas ESG, nomeadamente a sustentabilidade empresarial, aumentam a probabilidade investimento.   3. Atração e retenção de talento mais qualificado  Sobretudo entre as gerações mais jovens, os fatores ESG revelam-se indispensáveis no momento de escolher um novo local de trabalho. Aliás, empresas com um forte compromisso com estas práticas conseguem não só atrair o melhor talento qualificado, mas também retê-lo, durante muito mais tempo.   4. Aumento da inovação e da eficiência  Os fatores ESG e a inovação empresarial tornaram-se, atualmente, quase inseparáveis. Aliás, é a preocupação com o cumprimento destes critérios que motiva muitos projetos inovadores, principalmente a nível ambiental. Além disso, os fatores ESG acompanham tendências emergentes, por exemplo, na transformação digital.  5. Gestão de riscos mais adequada  Ao abordarem, proativamente, questões ambientais, sociais e de governação, as empresas não só mitigam riscos operacionais e legais, mas também descobrem novas oportunidades de mercado e tornam-se mais eficientes.  Considerar os fatores ESG revela-se, assim, mais do que uma responsabilidade, pois permite às empresas destacarem-se e prosperarem, num mercado em constante evolução. Descubra como manter um compromisso sólido com ESG, com a ajuda da VALORA. 

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Quais são os documentos necessários para abrir uma empresa, em Portugal?
Empreendedorismo 27 de Setembro de 2024

Quais são os documentos necessários para abrir uma empresa, em Portugal?

A chave para o sucesso de qualquer projeto é a organização, especialmente no início de um negócio. Assim, para começar uma jornada empresarial bem-sucedida, torna-se fundamental estar devidamente informado sobre os documentos necessários para abrir uma empresa.  Aliás, manter-se preparado, com a documentação adequada, agiliza todo o processo de abertura de uma empresa. Além disso, cria uma base sólida para o cumprimento das obrigações legais e promove o crescimento sustentável do negócio.  À primeira vista, o processo de constituição de uma empresa pode parecer complexo, mas seguir esta lista dos documentos necessários para abrir uma empresa tornará tudo bastante mais fácil. Documentos pessoais essenciais para abrir uma empresa  Independentemente do tipo de empresa escolhido, existem documentos pessoais fundamentais, que todo o empreendedor deve ter sempre à mão. Estes documentos constituem, assim, a base para a identificação dos proprietários e o cumprimento das obrigações legais e fiscais. Entre os documentos necessários para abrir uma empresa, surgem, então: Documento de Identificação  Para cidadãos portugueses: Cartão de Cidadão (CC) válido; Para estrangeiros: Passaporte válido ou, se aplicável, Cartão de Residência (CR). Número de Identificação Fiscal (NIF)  Obrigatório para todos os envolvidos na abertura da empresa; Cidadãos portugueses: NIF consta no Cartão de Cidadão; Estrangeiros: devem obter o NIF na Autoridade Tributária. Comprovativo de Morada  Documento recente (com menos de 3 meses) que comprove a residência, como, por exemplo, uma fatura de serviços públicos, um contrato de arrendamento ou um comprovativo de residência. Procuração (se aplicável)  Necessária se o processo for realizado por um representante legal; Deve ser devidamente reconhecida e autenticada. Principais documentos necessários para abrir uma empresa  Agora que já reuniu a informação pessoal básica do empreendedor, torna-se, certamente, vital recolher os documentos necessários para abrir uma empresa relativos à organização em si. Revela-se, aliás, crucial saber como organizar os documentos da empresa e quando os apresentar, dentro dos prazos legais. Assim, evitará penalizações e atrasos no processo de constituição da empresa. Documentos para abrir negócio  Entre os principais documentos necessários para abrir uma empresa, destacam-se, então: Certificado de admissibilidade da empresa   Comprova que o nome da empresa está disponível e cumpre os requisitos legais;  Tem validade de 3 meses;  Pode pedi-lo no Instituto dos Registos e do Notariado (IRN)  Pacto Social ou Estatutos da Sociedade  Estabelece as regras de funcionamento da empresa, incluindo a sua estrutura, a sua governação e os seus objetivos. Documentos para iniciar atividade  De seguida, o passo a dar é iniciar a atividade, mas para isso precisa à partida da declaração inicial do Registo Central de Beneficiário Efetivo (RCBE). Ora, tome nota dos documentos necessários nesta fase:   Declaração inicial do RCBE  Documento que identifica todas as pessoas que diretamente, indiretamente, ou através de terceiros, detêm propriedade ou controlo da empresa;  Tem um prazo de 30 dias para o obter após fazer o registo comercial, que confere personalidade jurídica à empresa.  Um ponto a ter em atenção é que esta declaração inicial é somente entregue no início da atividade da empresa. Posteriormente, existem duas situações em que terá de ser entregue online ou presencialmente no IRN:   Sempre que os dados forem alterados, por exemplo, se os administradores mudarem, terá 30 dias para comunicar a atualização após essa se verificar. Anualmente até 31 de dezembro, para confirmar a informação. Certificado de Identificação Bancária   Na hora de abertura da conta bancária empresarial, é atribuído à empresa um número de identificação bancária (IBAN).  Os documentos essenciais para abrir conta e obter o IBAN incluem o RCBE, os documentos de identificação pessoal dos sócios e a certidão de registo comercial.  Declaração de início de atividade  Informa sobre o início das atividades da empresa;  Deve entregá-la antes do início da atividade e até 15 dias após a data de inscrição no IRN. Outros passos essenciais para abrir uma empresa  Além dos documentos necessários para abrir e iniciar a atividade de uma empresa, também necessita do:  Comprovativo de depósito do capital social  O depósito deve ser feito dentro de 5 dias úteis após a constituição da empresa ou até ao final do primeiro ano fiscal. Registo na via CTT  É uma caixa postal eletrónica gratuita e de adesão obrigatória, que permite, por exemplo, às empresas receberem notificações da Autoridade Tributária em formato digital. Além disso, é importante realizar a inscrição na Segurança Social, para comunicar se a administração é ou não remunerada, mas também se pretende contratar trabalhadores,  Adicionalmente, dependendo do setor de atividade da empresa, deverá considerar os documentos de licenciamento, como o alvará que autoriza o exercício de determinadas atividades (a solicitar, por exemplo, na construção civil). Como escolher o tipo de empresa a criar e que influência terá na documentação essencial?  Por fim, revela-se fulcral também certificar-se de que apresenta os documentos necessários para abrir uma empresa com a forma jurídica escolhida. Se criar uma empresa sozinho, esta será titulada por um único indivíduo ou pessoa singular (empresário em nome individual). Já se abrir a empresa com mais sócios, constituirá uma sociedade em nome coletivo. O regime jurídico a escolher varia consoante fatores como, por exemplo: Número de pessoas envolvidas no negócio; Capital disponível para investimento; Nível de responsabilidade desejado; Complexidade da gestão; Perspetivas de crescimento e necessidades de financiamento futuras.  Portanto, ao decidir a forma legal de empresa a abrir, tenha em conta as características e implicações da sua escolha, pois os documentos necessários para abrir uma empresa unipessoal diferem dos indicados para uma sociedade anónima. Assim, dependendo do tipo de empresa que criar, poderá precisar de documentos extra.   Neste processo, é aconselhável contar com o apoio de um contabilista certificado ou de um advogado, para garantir a celeridade e adequação de todos os procedimentos. Na VALORA, prestamos-lhe apoio, para que consiga reunir todos os documentos necessários para abrir uma empresa. Conte com a nossa ajuda! 

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Qual é a importância da cultura organizacional nas empresas?
Gestão de RH 20 de Setembro de 2024

Qual é a importância da cultura organizacional nas empresas?

Se a sua empresa fosse uma pessoa, qual seria a sua personalidade? A única forma de responder a esta questão será, certamente, explorar e compreender a sua cultura organizacional. Afinal, tal como a personalidade de uma pessoa, o clima organizacional determina a posição e o desempenho das empresas na sociedade, sobretudo no mercado. Além disso, a cultura empresarial apresenta um profundo impacto nos comportamentos internos e nas interações entre colegas e líderes. Aliás, “a cultura organizacional é a civilização no local de trabalho”, pois os seus valores ditam as normas e os costumes, condicionando a evolução da organização. Posto isto, compreende-se a importância de aprofundar este conceito, que merece atenção, sobretudo, na gestão de recursos humanos. O que é a cultura organizacional de uma empresa? Este conceito pode, então, definir-se como “os valores, os costumes, os rituais, as atitudes e as normas partilhados pelos membros de uma organização, que devem ser aprendidos e aceites pelos novos membros”. A cultura organizacional constrói-se, ao longo do tempo, sendo, assim, influenciada pelos trabalhadores, mas não só! A cultura de uma empresa é marcada pelas seguintes componentes: Missão, visão e objetivos; Liderança; Experiência e expectativas dos trabalhadores; Posição no mercado. Portanto, a cultura organizacional abrange todos os aspetos da vida de uma empresa, do relacionamento com clientes e outros agentes externos à resolução de conflitos e problemas internos. A cultura organizacional é, assim, a bússola que guia, quase de forma invisível, todo o funcionamento da empresa e os seus intervenientes.   Qual é a influência da cultura organizacional nas empresas? Compreender e ajustar as características da cultura organizacional revela-se, sem dúvida, crucial para fortalecer qualquer empresa. Afinal, a cultura não é apenas um mero conjunto de valores abstratos, mas sim a base de toda a estrutura empresarial. Assim, apostar no desenvolvimento de uma cultura robusta traz múltiplas vantagens, como, por exemplo: 1. Contribui para o alinhamento estratégico A cultura organizacional torna-se, certamente, fundamental na harmonização entre os valores e os objetivos dos trabalhadores e da empresa. Afinal, quando a cultura e os valores organizacionais são claros, todos compreendem a trajetória que a empresa pretende seguir e o que é necessário para alcançar os seus objetivos. Este alinhamento facilita a implementação de estratégias e iniciativas, pois os profissionais sentem-se motivados e envolvidos no processo. 2. Melhora a produtividade e a motivação Quando os trabalhadores se sentem valorizados e parte de uma comunidade com valores e objetivos comuns, a sua produtividade tende a crescer. Desse modo, trabalhadores inseridos numa cultura organizacional adequada encontram mais motivação para o quotidiano e procuram contribuir para o sucesso da empresa. O aumento da produtividade e da motivação não só beneficia os resultados da empresa, mas também melhora o bem-estar geral. 3. Aumenta a atração e a retenção de talentos O talento altamente qualificado tende a procurar empresas com valores alinhados com os seus e que incentivem o desenvolvimento profissional. Além disso, uma cultura organizacional positiva e inclusiva leva os colaboradores a permanecerem na empresa a longo prazo. Essa queda dos índices de rotatividade revela-se profundamente benéfica, não só para a continuidade dos projetos, mas também na redução dos custos associados ao recrutamento e à formação de novos funcionários. 4. Facilita a tomada de decisão Quando os princípios e os valores da cultura organizacional estão bem estabelecidos, os colaboradores sabem o que é esperado deles e como agir em diferentes situações. Desse modo, a ambiguidade decresce e o processo de decisão torna-se mais rápido e eficiente. Além disso, uma cultura forte garante que as decisões se alinham com os objetivos estratégicos da empresa, promovendo a coerência e a integração. 5. Fortalece a identidade da empresa A cultura organizacional contribui significativamente para a construção e o fortalecimento da identidade de uma empresa no mercado. Aliás, uma cultura bem definida diferencia a organização da concorrência, construindo uma marca sólida e respeitada, capaz de atrair consumidores, talentos e investidores. A cultura organizacional impacta, portanto, o desenvolvimento e o crescimento da identidade empresarial. 6. Amplia a satisfação do cliente A oferta de um serviço de qualidade depende, sem dúvida, da postura dos profissionais da empresa. Os colaboradores que entendem a importância do cliente tendem a superar as expectativas e os clientes satisfeitos tendem a continuar a escolher a empresa. A cultura organizacional torna-se, portanto, fundamental para o sucesso e a sustentabilidade de qualquer empresa, não só definindo a sua identidade e os seus valores, mas também influenciando diretamente a produtividade, a retenção de talentos, a satisfação dos clientes e a tomada de decisões. Invista no desenvolvimento e na manutenção de uma cultura organizacional forte e coerente. Conte com a VALORA para o apoiar nesta jornada e alinhar os objetivos da sua empresa com os dos seus colaboradores.

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Impostos das empresas: o que deve pagar em Portugal?
Gestão Financeira 13 de Setembro de 2024

Impostos das empresas: o que deve pagar em Portugal?

Para muitos, tornar-se chefe de si mesmo é um sonho, contudo, com essa independência chegam também novas obrigações a cumprir. Entre as múltiplas responsabilidades dos líderes de negócios, destaca-se, sobretudo, o pagamento dos impostos das empresas, indispensável para uma boa gestão financeira.  Portanto, torna-se vital conhecer as principais taxas praticadas, não só nos pagamentos de impostos para a Autoridade Tributária (AT), mas também nas contribuições para a Segurança Social. Esclareça então, neste artigo, todas as suas dúvidas sobre como funcionam os impostos para empresas em Portugal.  Quais são os principais impostos das empresas portuguesas?  Quando mencionamos os impostos das empresas portuguesas, referimo-nos, principalmente, a:   Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC);  Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).  Estas obrigações fiscais seguem um calendário específico, atualizado anualmente pela AT, portanto, deverá manter-se atento às datas de pagamento e de entrega das declarações periódicas.  Além disso, poderá procurar o apoio de um contabilista certificado, para perceber como calcular os impostos de uma empresa.  IRC  Entre os principais impostos das empresas com rendimentos em Portugal, salienta-se, sem dúvida, o IRC. Este imposto incide sobre os rendimentos do ano anterior e o valor a pagar determina-se através da declaração periódica de rendimentos (modelo 22) entregue à AT.  A taxa de IRC varia, consoante a localização, sendo:  21% em Portugal continental;  20% na Região Autónoma da Madeira;  16,8% na Região Autónoma dos Açores.  Além disso, a taxa de IRC aplicável é de 17% para as pequenas e médias empresas (PME), nos primeiros 25 mil euros de lucro tributável, após a dedução dos benefícios e dos prejuízos fiscais. A partir daí, a taxa de IRC adota os valores normais.  Deverá pagar o IRC anualmente e até 31 de maio terá de entregar a declaração de rendimentos. Nessa entrega, fazem-se acertos, isto é, verifica-se se a empresa tem de pagar mais ou receber um reembolso.  Derramas e tributação autónoma  Além da taxa de IRC, este imposto engloba também a tributação autónoma, uma taxa adicional de imposto que incide sobre despesas relacionadas, por exemplo, com ajudas de custo e deslocações ou encargos com viaturas.  No cálculo do IRC, entra, adicionalmente, a derrama municipal, isto é, o imposto pago às câmaras municipais com base no lucro tributável. Esta taxa varia, pois, consoante o município onde a empresa se localiza, atualizando-se todos os anos.  Outra taxa a considerar é a derrama estadual, aplicada a empresas com um lucro tributável superior a 1,5 milhões de euros. O valor da derrama estadual começa em 3%, mas vai subindo com o crescimento dos lucros tributáveis.   IVA  O IVA é outro dos principais impostos das empresas, incidindo sobre as vendas de produtos e serviços em Portugal. O consumidor paga este imposto no momento da compra, sendo esse valor, posteriormente, entregue pelo prestador de produtos e/ou serviços à AT.   A taxa de IVA difere também, consoante a região do país e a sua categoria: Taxa reduzida 6% em Portugal continental 5% na Região Autónoma da Madeira 4% na Região Autónoma dos Açores Taxa intermédia 13% em Portugal continental 12% na Região Autónoma da Madeira 9% na Região Autónoma dos Açores Taxa normal 23% em Portugal continental 22% na Região Autónoma da Madeira 16% na Região Autónoma dos Açores Quanto aos prazos de pagamento, as empresas pagam o IVA após a entrega da declaração periódica, que deverá ser:  Trimestral, para empresas com um volume de negócios abaixo de 650 mil euros, no ano civil anterior;   Mensal, para empresas com um volume de negócios acima de 650 mil euros, no ano civil anterior.    Outras contribuições e impostos das empresas  Entre os principais impostos das empresas portuguesas, encontram-se ainda outras tributações, por vezes esquecidas, como, por exemplo:   Pagamento por Conta  O Pagamento por Conta (PPC) consiste num pagamento adiantado ao Estado do valor do imposto a pagar pelas empresas no ano seguinte. Ou seja, o IRC (ou IRS no caso dos trabalhadores independentes). Se, na altura da entrega da declaração de IRC, o valor dos pagamentos por conta for:  Superior ao imposto apurado, será reembolsado;  Inferior ao imposto apurado, terá de pagar o que falta.   Além disso, o PPC é pago em três prestações ao longo do ano (em julho, setembro e dezembro). Mas atenção, enquanto as duas primeiras prestações são obrigatórias, a terceira é dispensável. Isto acontece caso já tenha atingido o valor do imposto a pagar no ano seguinte.  Imposto do selo  Esta taxa aplica-se a todos os atos, contratos, documentos, títulos, livros ou papéis elaborados pela empresa, cobrando-se, por exemplo, quando esta contrai qualquer crédito.  Impostos sobre imóveis  As empresas têm, ademais, de pagar o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), quando adquirem imóveis.  Impostos sobre veículos  Além dos impostos das empresas relativos a imóveis, as organizações devem pagar o Imposto sobre Veículos (ISV) ao comprar um automóvel. Posteriormente, terão de pagar o Imposto Único de Circulação (IUC) referente a esse veículo, todos os anos.  Taxa Social Única  A TSU, ou Taxa Social Única, está entre os impostos das empresas, mas é considerada uma contribuição visto ser paga à Segurança Social. Esta taxa, também conhecida como Taxa Contributiva Global, é uma obrigação que as empresas e trabalhadores pagam mensalmente.   O valor destina-se a financiar as reformas dos trabalhadores, mas também os subsídios de desemprego e doença, entre outros benefícios sociais.   A TSU, cujo pagamento decorre entre os dias 10 e 20 do mês seguinte ao das remunerações, incide sobre:  11% do salário bruto, que é pago diretamente pelo trabalhador à Segurança Social;  23,75% do salário líquido, que é pago pela empresa à Segurança Social.  Cumprir as obrigações fiscais revela-se fundamental na gestão de qualquer empresa em Portugal. Conhecer os impostos das empresas (IRC, IVA e outras contribuições) não só evita penalizações, mas também permite uma melhor gestão financeira.  Mantenha-se, então, atualizado relativamente às taxas e aos prazos de pagamento, contando com o apoio dos contabilistas certificados da VALORA.Desse modo, a sua empresa ficará preparada para enfrentar os desafios fiscais e poderá focar-se num crescimento mais sustentável. 

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Que tipos de consultoria empresarial existem?
Consultoria de Gestão 06 de Setembro de 2024

Que tipos de consultoria empresarial existem?

Há alturas na vida de uma empresa em que o negócio parece estagnado e não se consegue compreender porquê. Descobrir onde está esse bloqueio torna-se, então, na grande missão dos diferentes tipos de consultoria empresarial.   A consultoria empresarial faculta, assim, uma visão externa, necessária para desbloquear o potencial de qualquer negócio, consoante as suas necessidades. Existem, aliás, vários tipos de consultoria empresarial, cada um com funções específicas.  Para que servem os diferentes tipos de consultoria empresarial?  Tal como o nome indica, a consultoria empresarial é um serviço de aconselhamento e acompanhamento de empresas especializado. O seu principal objetivo consiste, então, em apoiar a otimização do desempenho e o alcance do potencial de crescimento empresarial.   O papel do consultor inclui prestar um serviço personalizado e, sobretudo, uma visão externa, com novas perspetivas. Aliás, esse distanciamento relativamente ao negócio permite uma análise mais objetiva da situação da empresa.   Este serviço especializado apoia as organizações na:  Identificação de falhas e oportunidades;  Definição de objetivos a curto, médio e longo prazo;  Preparação de planos estratégicos;  Implementação e adaptação das estratégias definidas.  Além disso, os consultores personalizam o serviço consoante as necessidades específicas de cada empresa, focando-se, por exemplo, na elaboração do plano de recrutamento, na reavaliação dos key performance indicators (KPI) e na identificação das áreas menos lucrativas ou com carência de investimento.  Para selecionar o serviço mais adequado à sua estratégia, em primeiro lugar, deverá conhecer as especificidades dos principais tipos de consultoria empresarial:      1. O que é a consultoria de gestão empresarial?  Entre os múltiplos tipos de consultoria empresarial, a consultoria de gestão empresarial destaca-se, sobretudo, por abarcar os componentes gerais do negócio. Este tipo de consultoria global não se limita, então, a uma única área, como a de recursos humanos (RH). Desse modo, este pode ser visto como um primeiro passo a adotar antes de procurar uma consultoria mais específica.  A utilidade da consultoria de gestão empresarial está, principalmente, em conduzir uma avaliação geral ao negócio e aplicar planos de ação abrangentes. 2. O que é a consultoria estratégica?  A consultoria estratégica existe de forma independente ou como complemento aos restantes tipos de consultoria empresarial.   Construir e aplicar um plano estratégico de sucesso requer, sem dúvida, múltiplas etapas (da definição da missão da empresa à criação de um plano financeiro). A consultoria estratégica ajuda nesse planeamento, mas não só: também apoia as organizações na gestão de riscos, na identificação da concorrência, no posicionamento no mercado e na elaboração de previsões. 3. O que é a consultoria de inovação? Inovar é essencial para qualquer organização, no mercado atual. A consultoria de inovação assegura, portanto, que o negócio mantém uma presença forte, num mercado cada vez mais competitivo.   Entre os tipos de consultoria empresarial, este destaca-se por se focar em auxiliar as empresas para que continuem a par das tendências, implementem novas estratégias e práticas, atualizem os seus produtos e/ou serviços e, sobretudo, lidem com as incertezas inerentes à gestão do negócio.   Além disso, a consultoria de inovação promove a competitividade e torna as empresas progressivamente mais relevantes na sociedade e no mercado. 4. O que é a consultoria financeira?  A consultoria financeira revela-se, certamente, determinante para auxiliar as empresas na verificação da saúde da sua gestão financeira. Afinal, a gestão das finanças de uma empresa não é uma tarefa simples e, por vezes, requer ajuda externa.  Se pretende expandir o seu negócio ou preparar uma reestruturação, este torna-se, sem dúvida, num dos tipos de consultoria empresarial mais importantes.   Não só em tempos de crise, mas também nos de prosperidade, indicadores como o fluxo de caixa e os rácios de solvência ou rentabilidade carecem de uma cuidada monitorização e avaliação.   Além disso, a consultoria financeira mantém as empresas a par das alterações fiscais e regulatórias. 5. O que é a consultoria de marketing?  A consultoria de marketing ajuda as empresas na sua apresentação ao mercado e na comunicação com potenciais clientes, investidores e parceiros. Entre os vários tipos de consultoria empresarial, este distingue-se por se focar em:  Analisar a imagem da empresa no mercado;  Desenvolver estratégias de posicionamento da marca;  Preparar uma estratégia de comunicação;  Criar campanhas de promoção dos produtos e/ou serviços. 6. O que é a consultoria de recursos humanos?  A consultoria de recursos humanos apresenta um papel tão abrangente, entre os tipos de consultoria empresarial, como as próprias funções dos RH. Desempenha, assim, tarefas como:  Criação de campanhas de recrutamento;   Elaboração de estratégias de desenvolvimento da cultura organizacional;  Gestão do talento;  Implementação das obrigações laborais e legais;  Coordenação de ações de formação e desenvolvimento de planos de carreira.  Todos estes processos procuram construir uma cultura organizacional positiva, com impacto, por exemplo, a nível operacional, na motivação, na produtividade e na satisfação dos trabalhadores.  Em suma, os vários tipos de consultoria empresarial, do mais geral ao mais específico, permitem preparar as empresas para qualquer eventual desafio. A função de um consultor especializado consiste, portanto, em apoiar as organizações na descoberta de pontos do seu modelo de negócio que carecem de melhorias.  Sem uma visão externa, revela-se, claramente, difícil identificar os pontos fracos e fortes das organizações. Todavia, com a ajuda da VALORA, essa tarefa torna-se muito mais simples. Descubra, então, o serviço de consultoria de que a sua empresa necessita. 

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O que é o empreendedorismo e que tipos de empreendedores existem?
Empreendedorismo 30 de Agosto de 2024

O que é o empreendedorismo e que tipos de empreendedores existem?

Em tempos de crise, mas não só, são necessárias ideias inovadoras de pessoas com espírito empreendedor. Aliás, o empreendedorismo é uma das forças motrizes da economia, ajudando na criação de emprego e em incentivar a concorrência e a criatividade. Mas, o que é o empreendedorismo?  Com origem na palavra francesa “entrepreneur”, “empreendedorismo” significa “criar algo novo”. Grandes empresas, como a Microsoft e a Amazon, são exemplos de ideias inovadoras que, atualmente, são indispensáveis para a sociedade. Todavia, este não se resume apenas a ideias revolucionárias. O que é o empreendedorismo e o que é ser empreendedor? O Cambridge Dictionary define “empreendedorismo” como “capacidade de começar um novo negócio, especialmente quando este envolve ver novas oportunidades”.  Contudo, o economista Israel Kirzner oferece uma visão bastante mais detalhada sobre o que é o empreendedorismo e o que realmente significa ser um empreendedor: “Para mim, a característica importante do empreendedorismo não é tanto a capacidade de romper com a rotina, mas sim a capacidade de encontrar novas oportunidades que outros ainda não descobriram.”  Portanto, para se tornar num empreendedor e cultivar um espírito de empreendedorismo, revela-se essencial possuir duas características fundamentais: ter ideias inovadoras e não ter medo de arriscar. Além disso, é necessário:  Ter uma visão a longo prazo e a capacidade de elaborar planos; Saber esperar por resultados e manter-se flexível; Estar preparado para imprevistos; Estabelecer uma ampla rede de relações profissionais (networking); Conseguir motivar e liderar equipas; Ser criativo e concretizar as suas ideias. O empreendedor tem, assim, de utilizar as suas capacidades ou desenvolver novas competências, para enfrentar os muitos obstáculos do mercado atual. Esses desafios incluem, por exemplo, a burocracia (sobretudo em Portugal), a contratação de talento alinhado com a visão do negócio e a obtenção de financiamento.  Em suma, “empreendedor” é sinónimo de quem arrisca, de quem combate o medo para apresentar as suas ideias ao mundo. Graças ao dinamismo dos empreendedores, nascem, frequentemente, novos serviços, produtos inovadores e até novas áreas de negócio. Qual é a importância do empreendedorismo? Como o empreendedor é um criador de ideias inovadoras, frequentemente encontra soluções para problemas onde muitos não conseguiram, sendo a sua importância para a sociedade imensa. Afinal, sem empreendedores, o mundo não teria evoluído tanto ou tão rapidamente. Jeff Bezos (fundador da Amazon) e Bill Gates (cofundador da Microsoft), por exemplo, criaram negócios de sucesso, graças às suas capacidades inovadoras e visionárias. Aliás, os seus produtos e serviços tornaram-se mesmo quase indispensáveis, no nosso dia a dia.  Então, o que é o empreendedorismo para a sociedade? Simplificando, podemos dizer que é o combustível que mantém o motor da inovação a funcionar.  Não só estimula a atividade económica, mas também promove a concorrência, crucial para o funcionamento do mercado atual. Além disso, vai dando resposta aos desafios que a sociedade enfrenta, durante a sua evolução. Que tipos de empreendedorismo existem? Cada tipo de empreendedorismo tem o seu propósito, por exemplo, uns focam-se em causas sociais, outros no desenvolvimento de produtos inovadores na área industrial. Todavia, o objetivo é sempre a criação de valor (de cariz económico, ambiental ou social, entre outros). Empreendedorismo empresarial Este tipo de empreendedorismo é o mais genérico, surgindo como base na criação de um negócio inovador. Neste caso, o processo é simples: procura-se ter uma ideia inovadora, através da identificação de vazios, necessidades ou oportunidades no mercado. Criam-se, assim, novos produtos ou serviços. Nesta abordagem tradicional, o principal objetivo consiste, então, em gerar lucro e expandir o negócio.  Empreendedorismo social Em oposição à criação de lucro, surge, então, o empreendedorismo social. Neste caso, procura-se encontrar soluções para problemas sociais. Portanto, embora a criação de valor defina o que é o empreendedorismo, nem sempre esse valor será monetário. Neste caso, o valor criado tem cariz social. As atividades filantrópicas, a criação de produtos amigos do ambiente e a disponibilização de serviços como, por exemplo, cantinas comunitárias, associações de tempos livres ou entidades promotoras de desporto enquadram-se nestas iniciativas sociais. Empreendedorismo digital Tal como o nome indica, este tipo de empreendedorismo refere-se à criação de um negócio que opera totalmente online. A plataforma de partilha de casas Airbnb e a empresa de inteligência artificial OpenAI, por exemplo, começaram como projetos digitais.  Entre as principais vantagens deste tipo de negócio destacam-se o seu vasto alcance e a liberdade de não precisar de um espaço físico para armazenar e vender serviços ou produtos. Contudo, estas empresas carecem de acesso à Internet. Empreendedorismo corporativo No empreendedorismo corporativo, também conhecido como “empreendedorismo interno”, os colaboradores da empresa, internamente, propõem ideias, novos métodos e identificam oportunidades de negócio. As empresas podem (e devem) incentivar este tipo de empreendedorismo, pois promove a integração, o envolvimento e a motivação dos trabalhadores.  Apesar das diferenças entre os vários tipos, a base que define o que é o empreendedorismo mantém-se, a saber: aposta na inovação e no risco. Ser empreendedor significa arriscar, ultrapassando qualquer receio de falhar. Todavia, reconhecemos que este não é um passo fácil. Se precisa de ajuda para começar esta nova jornada e compreender melhor o que é o empreendedorismo, então, contacte a VALORA. Assim, terá acesso a um aconselhamento especializado e profissional.

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Qual é a diferença entre recursos humanos e gestão de pessoas?
Gestão de RH 23 de Agosto de 2024

Qual é a diferença entre recursos humanos e gestão de pessoas?

O capital humano é o recurso mais valioso de qualquer organização e, num mercado de trabalho desafiante como o atual, esse capital é ainda mais importante. No entanto, ao abordar este tema nas organizações, surgem dois termos que podem gerar alguma confusão: a diferença entre recursos humanos e gestão de pessoas. Torna-se, assim, fundamental compreender o contributo de cada conceito na gestão do capital humano e articulá-los, conforme as necessidades. Aliás, a articulação entre gestão de pessoal e políticas de recursos humanos revela-se a chave para o crescimento e o sucesso das organizações. Afinal, o que são os “recursos humanos”?  Quando mencionamos “recursos humanos”, pensamos, geralmente, no departamento que gere os profissionais de uma organização. Todavia, a palavra “recursos humanos” refere-se não só a esse departamento específico, mas também à própria força laboral da empresa.  Neste caso, ao abordar a diferença entre recursos humanos e gestão de pessoas, procuramos aludir ao departamento responsável pelas funções organizacionais. Esse departamento foca-se na execução de tarefas administrativas e operacionais, como, por exemplo: Recrutamento e seleção de talento; Processamento dos salários; Formação e desenvolvimento dos profissionais;  Gestão de benefícios e subsídios; Marcação de férias e baixas; Mediação de relações laborais e sindicais; Gestão do desempenho. Podemos concluir, então, que os recursos humanos privilegiam uma abordagem reativa, solucionando os problemas à medida que surgem e garantindo o cumprimento das leis laborais e das diretrizes empresariais. Uma clara diferença entre recursos humanos e gestão de pessoas consiste no facto de os recursos humanos se focarem em processos administrativos e operacionais, enquanto a gestão de pessoas se associa, sobretudo, a questões estratégicas.  No entanto, tal não significa que os conceitos sejam completamente independentes, pelo contrário, estes complementam-se. O que é a “gestão de pessoas”? O foco da gestão de pessoas está, principalmente, no desenvolvimento, no crescimento e no bem-estar dos colaboradores. O seu grande objetivo consiste, então, em alinhar o principal ativo da empresa (capital humano) com as metas definidas para o negócio.  Para compreender melhor a diferença entre recursos humanos e gestão de pessoas, atentemos nas principais funções e responsabilidades da gestão de talentos, nomeadamente: Desenvolvimento dos talentos; Motivação e envolvimento dos colaboradores; Avaliação do desempenho; Definição do plano de carreira; Liderança e gestão das equipas; Melhoria do clima organizacional. Tendo em conta estas funções, evidencia-se que a gestão de pessoas se foca mais em objetivos a longo prazo, isto é, no alinhamento entre a estrutura empresarial e as metas do negócio. Desse modo, a gestão de pessoas não se preocupa meramente com tarefas pontuais ou quotidianas. A diferença entre recursos humanos e gestão de pessoas beneficia as empresas O conceito de “gestão de pessoas” nasceu de uma profunda mudança de paradigma no mercado de trabalho atual. Nas últimas décadas, assistimos a uma crescente valorização do capital humano, que se tornou num crucial diferencial competitivo para as empresas.  A diferença entre recursos humanos e gestão de pessoas espelha, assim, a adoção de abordagens progressivamente mais empáticas e saudáveis no tratamento dos profissionais contemporâneos. Todavia, importa frisar que esta nova forma de encarar a força laboral surge apenas como um complemento aos recursos humanos tradicionais. A diferença entre recursos humanos e gestão de pessoas permite alcançar um maior equilíbrio, com múltiplas vantagens, não só para o trabalhador, mas também para a empresa. Entre os benefícios da conciliação destas duas abordagens ao capital humano, destacam-se: 1. Melhoria da eficiência operacional Em primeiro lugar, se os recursos humanos cumprirem as suas funções adequadamente, garantem uma gestão eficiente dos processos burocráticos. Desse modo, alinham as práticas de administração de pessoal com as necessidades operacionais da empresa. Só assegurando primeiro esses processos se torna, então, possível apostar no desenvolvimento e na gestão estratégica de pessoas, promovendo também o desenvolvimento organizacional.  Afinal, se a gestão de pessoal estiver alinhada com os objetivos da organização, a estratégia de negócios terá uma base sólida, para impulsionar o crescimento empresarial. 2. Aumento da satisfação e do envolvimento dos funcionários Além disso, conciliar a diferença entre recursos humanos e gestão de pessoas permite valorizar e promover o bem-estar no trabalho, um componente fulcral em ambas as abordagens.  Ao garantir o bem-estar dos trabalhadores, a empresa melhorará a retenção de talento e construirá uma cultura organizacional forte. Para tal, a organização deve implementar políticas e procedimentos que reflitam os seus valores e promovam determinados comportamentos e práticas.  Estes benefícios evidenciam que, além de perceber a diferença entre recursos humanos e gestão de pessoas, torna-se, sobretudo, essencial combinar estas abordagens, para criar organizações bem-sucedidas.  Descubra, então, como aprimorar a gestão do seu capital humano, com o apoio dos especialistas da VALORA.

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O que são indicadores de gestão e qual é o seu papel?
Consultoria de Gestão 16 de Agosto de 2024

O que são indicadores de gestão e qual é o seu papel?

A competitividade do mercado atual exige, sem dúvida, capacidade de tomar decisões informadas e estratégicas. Assim, importa perceber o que são indicadores de gestão e qual será o seu papel no sucesso e na vantagem competitiva da sua empresa. A necessidade de tomar decisões com base em dados concretos denuncia, aliás, desde logo, a importância dos indicadores de gestão empresarial. Estes constituem, então, métricas quantificáveis que avaliam o desempenho de uma empresa em diversas áreas: da produtividade e da eficiência operacional à satisfação do cliente e à saúde financeira.  Neste artigo, exploraremos, com detalhe, a importância dos indicadores de gestão, os seus diferentes tipos e como poderá implementá-los eficazmente. O que são indicadores de gestão e qual é a sua importância? A análise dos indicadores de gestão permite determinar, por exemplo, se uma empresa está no caminho certo para atingir os seus objetivos estratégicos. Além disso, estas métricas tornam-se essenciais para identificar oportunidades de crescimento ou formas de otimizar as operações do negócio. Tomar decisões com base em dados implica não só entender o que são indicadores de gestão, mas também como transformar dados em ações concretas que melhorem o desempenho da empresa. Só assim os gestores poderão criar estratégias com maior precisão e probabilidade de sucesso. Compreender o que são indicadores de gestão permitirá ainda alinhar as metas de todos os departamentos da empresa. Este alinhamento não só promoverá uma cultura de transparência e responsabilidade, mas também contribuirá para uma gestão de negócio mais inteligente, eficiente e competitiva. Que tipos de indicadores de gestão existem? Utilizar métricas de gestão adequadas é, sem dúvida, crucial para tomar boas decisões de negócios. Aliás, como refere a Forbes[be1] , “prestar atenção às métricas certas poderá evitar erros dispendiosos dos quais será difícil recuperar”. Por esse motivo, além de perceber o que são indicadores de gestão, é vital conhecer as suas diversas categorias. Afinal, cada categoria de indicadores apresenta um papel específico ao medir o desempenho empresarial.  Além disso, cada tipo de indicador de gestão associa-se a key performance indicators (KPI) específicos. Este termo utiliza-se, então, para descrever os principais indicadores de desempenho empresarial, relevantes para otimizar as práticas de gestão. Indicadores de produtividade Os indicadores de produtividade permitem medir a eficiência. Estes indicadores de eficiência analisam e otimizam não só o desempenho dos colaboradores, mas também dos processos e das operações de todo o negócio. Entre os indicadores de produtividade, um dos KPI mais relevantes é o tempo médio por tarefa. Indicadores de qualidade A elevada qualidade dos produtos ou dos serviços destaca, decerto, qualquer empresa no mercado atual. Os indicadores de qualidade servem, portanto, para avaliar a conformidade e a excelência da oferta do negócio.  Entre os indicadores de gestão, as métricas de qualidade sobressaem, pois envolvem a medição da satisfação do cliente. O KPI net promoter score (NPS), por exemplo, é essencial para avaliar a lealdade dos clientes relativamente à marca. Indicadores financeiros A saúde financeira de uma empresa avalia-se através do return on investment (ROI), que mede, então, o retorno obtido com os investimentos da empresa. Além do ROI, o resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, ou Ebitda, é outro indicador de gestão financeira crucial. Em suma, o Ebitda avalia a rentabilidade operacional da empresa, antes das deduções financeiras. Indicadores de capacidade Por fim, os indicadores de capacidade monitorizam a utilização dos recursos. Embora pareçam semelhantes aos indicadores anteriores, estas métricas de gestão avaliam a capacidade da empresa para responder à procura dos seus produtos ou serviços.  Aqui destaca-se a taxa de utilização da capacidade, isto é, a percentagem da capacidade total de produção de uma empresa em utilização, num determinado momento. Imaginemos, por exemplo, uma fábrica com a capacidade de produzir 100 relógios por dia. Se essa empresa fabricar apenas 50 relógios, diariamente, a sua taxa de utilização da capacidade será apenas 50%. Portanto, isto traduz-se no seguinte cálculo: (50 relógios / 100 relógios) x 100% = 50% Como poderá implementar indicadores de gestão? Agora que já compreendeu o que são indicadores de gestão e quais são os seus diferentes tipos, chegou o momento de aprender a implementá-los. Aliás, existem múltiplas ferramentas de gestão de desempenho que poderão ajudá-lo a simplificar o processo, nomeadamente o balanced scorecard.   Como já sabe o que são indicadores de gestão, os seus diferentes tipos e como os implementar, conseguirá avaliar, de forma mais abrangente, todas as áreas do seu negócio. Se procura uma excelente gestão estratégica para o seu negócio, conte com o apoio da VALORA. Vamos trabalhar ao seu lado para o ajudar a compreender melhor o que são indicadores de gestão e, sobretudo, a tomar decisões mais informadas, rumo ao sucesso empresarial.

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Como implementar a contabilidade colaborativa, em 5 etapas
Gestão Financeira 09 de Agosto de 2024

Como implementar a contabilidade colaborativa, em 5 etapas

Mudar é, sem dúvida, uma tarefa complexa. Mesmo quando estamos cientes das vantagens, enfrentar qualquer processo de mudança demora tempo, exige abertura mental e implica questionar hábitos e rotinas. Por exemplo, abandonar a contabilidade tradicional e implementar a contabilidade colaborativa na sua empresa pode revelar-se uma transformação desafiante. Todavia, esta alteração tem tanto de desafiadora como de inevitável. Afinal, os avanços tecnológicos decorrem a uma velocidade crescente, o que exige às empresas uma rápida e constante capacidade de adaptação. Se tem dúvidas acerca das vantagens da implementação de contabilidade colaborativa, conseguirá esclarecê-las, neste artigo que preparámos para si. Quais são os benefícios da contabilidade colaborativa? A contabilidade colaborativa consiste num modelo de contabilidade moderno, focado no aumento da facilidade de comunicação entre a empresa, os clientes e outros intervenientes. Este modelo baseia-se, assim, na utilização de ferramentas digitais (como novos softwares e arquivos na cloud) e apresenta três principais características: Automatização dos processos Acesso a informação integrado Interação em tempo real Entre os múltiplos benefícios de implementar a contabilidade colaborativa, destacamos, então, o aumento da eficiência operacional. Tal permite minimizar atrasos e erros comuns na contabilidade tradicional, contribuindo para a redução dos custos. Além disso, sobressaem outras vantagens da aposta na contabilidade colaborativa, nomeadamente: Acesso remoto — os dados encontram-se sempre disponíveis na cloud, acessíveis em qualquer lugar, o que é fulcral num mundo do trabalho cada vez mais remoto e flexível; Conformidade legal — a maioria dos sistemas e das ferramentas de contabilidade colaborativa atualizam-se automaticamente, de acordo com as novas regras fiscais e contabilísticas; Análises avançadas — o software de contabilidade colaborativa fornece ferramentas de análise detalhada do desempenho financeiro da empresa; Preparação para o futuro — as novas tecnologias continuarão a evoluir, portanto, implementar a contabilidade colaborativa posicionará melhor as empresas para integrarem inovações futuras (como inteligência artificial e blockchain).   5 etapas para implementar a contabilidade colaborativa Ao implementar a contabilidade colaborativa na sua empresa, deverá preparar-se para enfrentar alguns desafios, como, por exemplo: Resistência à mudança; Questões sobre segurança; Custos com a implementação. No entanto, estes desafios tornam-se fáceis de ultrapassar, sobretudo quando comparados com as vantagens da contabilidade colaborativa, nomeadamente a sua eficiência e adequação ao ambiente de negócios atual. Para contornar qualquer obstáculo e garantir um processo de mudança bem-sucedido, ao implementar a contabilidade colaborativa, siga as seguintes etapas: Etapa 1: Avaliar as suas necessidades e os seus objetivos Em primeiro lugar, deve reunir a sua equipa e recolher todos os dados necessários para analisar os processos atuais. Desse modo, conseguirá identificar facilmente as áreas a otimizar. Esta fase é importante também para definir prioridades e perceber se a empresa tem a capacidade para fazer a transição sozinha ou se precisa da ajuda de consultores externos. Etapa 2: Selecionar o software de contabilidade ideal para si Quando decidir implementar a contabilidade colaborativa, encontrará imensas opções de softwares e plataformas de apoio. Consoante as necessidades identificadas na primeira etapa, defina critérios de seleção e garanta a escolha das ferramentas mais adequadas para a sua empresa.  Poderá, por exemplo, recorrer a um software que crie relatórios automaticamente ou que o notifique sobre dados em falta. Etapa 3: Treinar a sua equipa para implementar a contabilidade colaborativa A maioria dos softwares e das plataformas de contabilidade digitais são fáceis de utilizar. Ainda assim, convém formar adequadamente os seus profissionais sobre como utilizar esses programas. Aliás, saber como funcionar com estas ferramentas é uma maneira de garantir a segurança e conformidade dos dados. Afinal, ainda que o erro humano seja bastante improvável, não é nulo. Etapa 4: Implementar a contabilidade colaborativa, gradualmente Como em qualquer outro projeto, o essencial para implementar a contabilidade colaborativa com sucesso está em planear e preparar o processo, cuidadosamente. Portanto, defina passos detalhados para implementar a contabilidade colaborativa aos poucos, envolvendo sempre todos os elementos da organização. Além disso, defina metas SMART no processo de implementar a contabilidade colaborativa, isto é: Specific (específicas); Measurable (mensuráveis); Achievable (alcançáveis); Relevant (relevantes); Time-based (situadas no tempo). Etapa 5: Monitorizar e otimizar os resultados Por fim, na última etapa para implementar a contabilidade colaborativa, responderá aos três possíveis desafios deste processo, analisando os dados recolhidos ao longo da transição. Através da monitorização e da análise de resultados, conseguirá determinar: Facilidade ou dificuldade de adaptação das equipas; Eventuais melhorias na segurança dos dados; Possíveis poupanças de custos com a digitalização. Há sempre ajustes a fazer, por isso, preste muita atenção ao feedback da sua equipa e, a partir dele, delineie novas estratégias de melhoria. Em suma, implementar a contabilidade colaborativa consiste num processo essencial, mas gradual, que envolverá a adoção de novas tecnologias, a integração de sistemas e a colaboração entre todos os profissionais da empresa. Ao seguir estes cinco passos e com o apoio da VALORA, a sua empresa alcançará maior eficiência, reduzirá custos e tomará decisões mais estratégicas.

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Os 10 principais desafios do empreendedor no mercado atual
Empreendedorismo 26 de Julho de 2024

Os 10 principais desafios do empreendedor no mercado atual

Ser empreendedor é embarcar numa jornada emocionante, mas também repleta de desafios. Para aqueles que estão a considerar lançar um novo negócio ou para quem recentemente deu esse passo gigante, revela-se, sem dúvida, essencial compreender os principais desafios do empreendedor. Como o CEO da Nutriband, Gareth Sheridan, explicou à revista Forbes: “os empreendedores que prosperam e fazem a diferença são aqueles que não veem os problemas como barreiras, mas como oportunidades para inovar e diferenciar o seu negócio da concorrência.” Neste artigo, exploraremos, então, os 10 principais desafios do empreendedor, oferecendo insights valiosos para o ajudar a enfrentar essas dificuldades, no seu próprio negócio, com sucesso e confiança. 1. Transformar ideias num plano de negócios sólido Ideias há muitas e ter uma grande ideia é, de facto, o primeiro passo para o sucesso, mas só isso não basta. O verdadeiro desafio está, sem dúvida, em transformar essa ideia num plano de negócios bem estruturado. Nesse plano, deverá delinear, detalhadamente, a visão, a missão, os objetivos e as estratégias da sua empresa, para alcançar o sucesso. Superar este primeiro desafio torna-se, assim, crucial, para orientar o desenvolvimento do negócio e atrair investidores. 2. Obter financiamento para dar vida ao seu sonho Garantir financiamento é, sem dúvida, vital para transformar a sua ideia em realidade. Portanto, os empreendedores devem explorar várias fontes de capital, como, por exemplo: empréstimos bancários, business angels e plataformas de crowdfunding. Cada fonte apresenta os seus próprios requisitos e desafios do empreendedor, tornando-se essencial uma preparação e uma investigação aprofundada, antes da escolha. 3. Gerir o fluxo de caixa e dominar as finanças Uma gestão financeira eficaz é, certamente, fundamental para a sobrevivência de qualquer negócio. Afinal, manter um fluxo de caixa saudável e compreender as finanças da empresa ajudará a prevenir problemas de liquidez.  Portanto, aprender a dominar este aspeto é um dos desafios do empreendedor mais importantes, para garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo.  4. Analisar a concorrência e conhecer o mercado Compreender o mercado e a concorrência revela-se, decerto, crucial para posicionar o seu novo negócio de forma eficaz. Conduzir estudos de mercado detalhados e análises da concorrência permite, assim, que os empreendedores identifiquem oportunidades e ameaças.   Este é, então, um dos principais desafios do empreendedor a considerar. Lembre-se sempre de ajustar as suas estratégias de produto ou serviço consoante as tendências do mercado e as necessidades dos consumidores. 5. Lidar com a incerteza, o risco e o desconhecido O mundo dos negócios está repleto de incertezas: de mudanças económicas inesperadas a inovações tecnológicas constantes. Portanto, os empreendedores devem estar preparados para enfrentar o desconhecido, adaptando-se e reconhecendo novas oportunidades. Desenvolver uma mentalidade resiliente e encontrar estratégias de mitigação de riscos poderá, então, ajudá-lo a navegar nestes tempos incertos, que são constantes desafios do empreendedor. 6. Conquistar clientes e construir relacionamentos duradouros Atrair e reter clientes constitui um desafio contínuo e indispensável, por isso, desenvolver uma estratégia de marketing eficaz (incluindo branding, publicidade e relações-públicas) torna-se fulcral para construir uma base de clientes fiel.  Estes desafios do empreendedor exigem, por exemplo, um excelente atendimento ao cliente e comunicação constante. 7. Contratar e reter talentos Encontrar e manter talentos qualificados tem um impacto profundo no crescimento do negócio. Construir equipas de alta performance envolve, por exemplo, processos de recrutamento eficazes, programas de desenvolvimento profissional e a aposta numa liderança empática e inspiradora. Gerir pessoas e equipas revela-se, pois, um dos desafios do empreendedor mais complexos.  8. Dominar a arte de gerir o tempo A gestão de tempo torna-se, decerto, num dos maiores desafios do empreendedor, já que os gestores de negócios se encontram, frequentemente, sobrecarregados com múltiplas tarefas.  Priorizar tarefas, delegar responsabilidades e manter uma agenda organizada constituem, sem dúvida, capacidades essenciais para evitar burnout e aumentar a produtividade. 9. Cultivar a perseverança, a resiliência e a capacidade de adaptação à mudança O percurso de um empreendedor de sucesso está sempre repleto de altos e baixos. Portanto, a capacidade de perseverar perante desafios, manter-se resiliente apesar das adversidades e adaptar-se rapidamente às mudanças torna-se vital para a sustentabilidade do negócio a longo prazo. Cultivar estas capacidades é, pois, um dos desafios do empreendedor que exigem uma mentalidade positiva e proativa. 10. Transformar erros em oportunidades de crescimento Errar faz parte da jornada empresarial. Aliás, a chave para o sucesso está em aprender com os erros e utilizá-los como oportunidades para crescer e melhorar. Por conseguinte, os empreendedores devem abraçar a aprendizagem contínua, analisando as suas falhas e implementando as mudanças necessárias, para evitar que se repitam. Com efeito, encarar os erros com uma atitude positiva é um dos maiores desafios do empreendedor.  A estes 10 desafios poderíamos, certamente, somar outras questões, como a implementação de tecnologia, a conformidade legal e regulamentar ou até a escalabilidade do negócio. Todavia, a atitude indispensável para o empreendedor mantém-se: determinação, flexibilidade e vontade constante de aprender. Se assim for, é sempre possível transformar obstáculos em oportunidades e alcançar o sucesso num ambiente de negócios competitivo. Se pretende iniciar uma nova jornada de empreendedorismo ou se já está nesse caminho, então, conte com o apoio da VALORA, para enfrentar os desafios do empreendedor.

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Estratégias de recrutamento: guia para atrair e reter talento
Gestão de RH 19 de Julho de 2024

Estratégias de recrutamento: guia para atrair e reter talento

Encontrar o talento certo num mercado cada vez mais competitivo torna-se, sem dúvida, crucial para qualquer empresa, independentemente do seu setor. Para tal, importa definir estratégias de recrutamento que permitam alinhar as expectativas dos candidatos com as necessidades empresariais.  O processo de recrutamento traz, certamente, alguns desafios para as empresas e requer bastante atenção. Aliás, segundo um estudo recente, 52% dos candidatos rejeitaram uma proposta de emprego devido a experiências negativas durante o recrutamento. Lembre-se: a fase de recrutamento é o primeiro contacto dos candidatos com a empresa e a sua cultura organizacional. Portanto, o seu impacto (positivo ou negativo) na imagem corporativa e na captação de talento é inegável. Assim, para garantir o sucesso da sua empresa, deverá preparar e conduzir cuidadosamente estes processos de atração de talentos.  Qual é a importância das estratégias de recrutamento para as empresas? Os recursos humanos constituem, inegavelmente, uma das áreas mais importantes de qualquer empresa. Por esse motivo, é preciso criar estratégias de recrutamento claras, adequadas e devidamente formalizadas. Essas estratégias deverão, então, definir o tipo de talento a contratar e os planos para a retenção de recursos nos quadros da organização.  Contudo, não basta recrutar em quantidade! Para que sejam bem-sucedidas, as estratégias de recrutamento têm de encontrar o talento ideal, alinhado com os valores, os objetivos e a missão da empresa. Sem planos devidamente estruturados, o processo de recrutamento não terá o sucesso pretendido, podendo até ter um impacto negativo. Ao recrutar sem planear corretamente: Demorará mais tempo a encontrar profissionais; Não encontrará o talento desejado; Gastará mais dinheiro;  Aumentará a rotatividade e, consequentemente, terá de suportar os custos de substituição de profissionais.  Pelo contrário, estratégias de recrutamento bem estruturadas oferecem vários benefícios à organização. Afinal, uma estratégia de recrutamento adequada: Ajuda a criar uma sólida descrição das vagas disponíveis; Garante a contratação do talento certo; Promove a poupança de custos e tempo; Melhora a satisfação dos trabalhadores; Incrementa a retenção de talentos. Acima de tudo, os recursos humanos são a ponte de ligação entre a empresa e o mercado de trabalho. Portanto, num mercado em constante mutação, os responsáveis de RH devem prestar atenção às tendências de recrutamento, que afetam tanto o trabalhador como o empregador. Guia para atrair e reter talento com um recrutamento estratégico  As estratégias de recrutamento divergem de empresa para empresa, no entanto, incluem sempre quatro pilares fundamentais:  Objetivos de contratação da empresa; Técnicas de procura de candidatos; Estratégias de marketing para atrair talento; Plano de retenção de talento. Só partindo destes pilares conseguirá desenvolver estratégias de recrutamento de sucesso. Para simplificar este processo, propomos, então, 10 passos essenciais: 1. Definir objetivos claros Em primeiro lugar, deve estabelecer os objetivos das suas estratégias de recrutamento. Poderá, por exemplo, pretender aumentar a força laboral, incrementar a produtividade das equipas ou reduzir a rotatividade dos profissionais.  2. Analisar a imagem da empresa  O employer branding, isto é, a construção de uma imagem positiva da empresa junto dos seus colaboradores e no mercado de trabalho, deve ser uma prioridade. Para tal, poderá, então, nas suas estratégias de recrutamento:  Investir na criação de um website atrativo e de uma página de recrutamento cativante;  Apostar no marketing de recrutamento; Criar conteúdos nas redes sociais que reflitiam os valores da empresa e divulguem as suas atividades e iniciativas.  O que é o marketing de recrutamento? Esta é uma estratégia em que a empresa capta talento através de técnicas de marketing semelhantes às adotadas para atrair clientes, promovendo a employer brand da empresa.   3. Criar um anúncio de emprego atrativo e informativo  O anúncio de emprego é, essencialmente, a apresentação da empresa aos candidatos, portanto, deve prepará-lo cuidadosamente. Em primeiro lugar, terá de identificar o perfil do candidato ideal para a sua empresa. Esse perfil deve incluir não só os requisitos básicos para preencher a vaga, mas também aquilo que a empresa espera do profissional.  Além disso, deve salientar os aspetos mais atrativos para os candidatos, nomeadamente: Salário; Horários; Pacotes de benefícios; Perspetivas de progressão na empresa; Cultura de trabalho. 4. Avaliar os canais de publicação da vaga Poderá divulgar o anúncio de emprego através dos canais habituais, como, por exemplo:  Página de recrutamento da empresa; Plataformas como o LinkedIn; Eventos de recrutamento; Parceiros externos. Todavia, se a empresa já tiver uma presença forte nas redes sociais, poderá também encontrar o talento esperado junto dos seus seguidores. Recorrendo às redes sociais da empresa nas suas estratégias de recrutamento, terá mais facilidade em descobrir profissionais que se identificam com a marca. 5. Desenvolver um programa de indicação de candidatos Nas suas estratégias de recrutamento, também poderá procurar talento internamente, ou seja, apostar na mobilidade dos trabalhadores da empresa. Além disso, pode encorajar os seus colaboradores para recomendarem pessoas que considerem qualificadas para a vaga.  6. Avaliar a automatização digital do recrutamento Para uma empresa continuar relevante no mercado atual, é, certamente, indispensável manter-se a par da evolução tecnológica. A integração de ferramentas digitais de apoio no quotidiano da empresa pode ser feita também no processo de seleção de candidatos.  Esta é uma das várias estratégias de recrutamento úteis para acelerar, simplificar e facilitar todo o processo. Além disso, softwares de agendamento automático de entrevistas ou de resposta automática a candidatos libertam os responsáveis de RH para outras tarefas. 7. Rever os métodos de avaliação dos candidatos  A revista Forbes salienta que os métodos de contratação tradicionais estão a transformar-se numa “coisa do passado”. Ou seja, a seleção dos candidatos não deve depender apenas da triagem de currículos “perfeitos”. Deve dar-se prioridade a entrevistas com uma estrutura sólida e foco, sobretudo, na avaliação das soft skills e da experiência do candidato.  Além disso, também é útil repensar a forma como as entrevistas são conduzidas e encontrar os elementos da equipa de recrutamento com mais aptidão para as realizar.  8. Comunicar com os candidatos Uma das maiores frustrações para quem está à procura de emprego é não receber qualquer resposta (nem positiva, nem negativa), por isso, deverá sempre responder a todas as candidaturas. Esse cuidado nas estratégias de recrutamento contribuirá para fortalecer a imagem positiva da empresa junto da sua base de recrutamento. Além disso, as boas práticas recomendam que forneça um feedback célere e construtivo aos candidatos, após a entrevista. 9. Salientar os benefícios para o trabalhador  A atração de talento qualificado depende, sobretudo, dos benefícios que a empresa oferece. Portanto, nas suas estratégias de recrutamento, deve destacar as perspetivas de progressão e as oportunidades de formação e desenvolvimento profissional.  Adicionalmente, e sobretudo entre as gerações mais novas, são indispensáveis o equilíbrio entre vida pessoal/profissional e a flexibilidade de horários. Além disso, a empresa também deve apresentar desde o início qual é a sua política relativamente ao trabalho remoto ou híbrido. 10. Incluir o processo de onboarding nas estratégias de recrutamento Lembre-se: o processo de recrutamento só termina quando o candidato escolhido começar o onboarding. A integração do profissional deve ser feita de forma eficaz, por exemplo, recorrendo a programas de mentoria empresarial. Assim, o colaborador começará a conhecer as equipas e a envolver-se nos processos internos ao seu ritmo e terá uma avaliação de desempenho mais personalizada.   As estratégias de recrutamento bem planeadas poderão tornar-se, sem dúvida, na chave para o sucesso da sua empresa. Afinal, encontrar os profissionais certos garantirá a harmonia no trabalho em equipa, produtividade e qualidade no desempenho. Se sente os desafios de criar estratégias de recrutamento eficazes, então, contacte os especialistas da VALORA. Nós cuidamos da gestão de recursos humanos da sua empresa.

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Como avaliar a saúde financeira de uma empresa?
Gestão Financeira 12 de Julho de 2024

Como avaliar a saúde financeira de uma empresa?

É impossível garantir o sucesso de um negócio sem compreender como avaliar a saúde financeira de uma empresa. Aliás, a principal diferença entre um negócio sustentável com futuro e um negócio sem perspetivas está mesmo no rigor da análise dos resultados financeiros. Esses dados permitem tomar decisões informadas, não só de investimento, mas também de venda de ativos e expansão do negócio.  Como, no final de cada trimestre, os resultados financeiros das empresas são escrutinados a fundo pelo mercado e pelos investidores, deverá conhecer os indicadores fundamentais — por exemplo, a margem de lucro e o fluxo de caixa operacional —, para compreender e melhorar a saúde financeira da sua empresa. O que é a saúde financeira de uma empresa? A saúde financeira consiste na capacidade de uma empresa controlar o capital adequadamente para pagar as suas despesas, fazer investimentos e gerar receitas e lucros. Portanto, organizações com uma boa saúde financeira conseguem: Fazer mais investimentos; Atrair mais clientes; Expandir o seu negócio; Cumprir os seus objetivos estratégicos. Determinar como avaliar a saúde financeira de uma empresa implica, assim, ter atenção a múltiplos indicadores específicos conhecidos como KPI. Como avaliar a saúde financeira de uma empresa com KPI? Para qualquer empresa, é, sem dúvida, imperativo conduzir uma monitorização constante dos resultados financeiros. Mas, como? Através de uma frequente análise dos key performance indicators (KPI), essenciais na gestão financeira nas empresas, poderá manter-se atualizado, evitar surpresas e adaptar-se a mudanças. Os KPI são indicadores que, tal como o nome indica, ajudam as empresas a monitorizarem o cumprimento dos seus objetivos estratégicos. Para tal, cada KPI definido deve seguir os critérios SMART, isto é, deve ser: Specific (Específico); Measurable (Mensurável);  Achievable (Alcançável);  Relevant (Relevante); Time-based (Situado no tempo).  Especificamente, do ponto de vista do desempenho financeiro, as métricas mais relevantes para determinar como avaliar a saúde financeira de uma empresa são os rácios de liquidez, rentabilidade e solvência. Importa, assim, compreender com mais detalhe em que consistem e como funcionam estes indicadores. Rácios de liquidez Estes são os principais indicadores financeiros de uma empresa utilizados para determinar a sua capacidade de cumprir obrigações de pagamento de dívidas a curto prazo, tendo em conta os ativos correntes, ou seja, sem recorrer a capitais externos.  Estes rácios financeiros de liquidez, essenciais para perceber como avaliar a saúde financeira de uma empresa, dividem-se, então, em três categorias distintas:  Rácio corrente Rácio imediato Rácio de fluxo de caixa operacional O indicador corrente mede a capacidade de a empresa pagar as suas obrigações atuais utilizando o total dos seus ativos correntes, nomeadamente: dinheiro, pagamentos a receber (por exemplo, pela prestação de serviços ou pela venda de produtos a clientes) e inventários. Este dado segue a mesma lógica do ponto anterior, com a exceção de que os ativos contabilizados para o pagamento das obrigações incluem os seus ativos com mais liquidez, excluindo os inventários. Resumidamente, este indicador determina se as operações normais de uma empresa bastam para esta conseguir cumprir as suas obrigações a curto prazo. O cálculo efetua-se dividindo o fluxo de caixa operacional (o dinheiro que a empresa obtém com as suas operações habituais) pelas suas responsabilidades atuais (por exemplo, dívidas a pagar). Rácios de rentabilidade Os rácios de rentabilidade medem a capacidade de uma empresa gerar lucro. Para avaliar essa capacidade, deve ter-se em conta as receitas, os custos operacionais, os ativos e o capital de acionistas.  Nas demonstrações financeiras trimestrais, semestrais ou anuais, estes rácios de rentabilidade revelam-se, geralmente, os mais importantes. Aliás, estes indicadores utilizam-se para comparar o desempenho da empresa com o das rivais no mercado e com o seu passado. Estes rácios de rentabilidade, determinantes para perceber como avaliar a saúde financeira de uma empresa, dividem-se, então, em duas categorias distintas: Rácios de margem  Em suma, os rácios de margem das empresas medem a sua rentabilidade em diferentes níveis ou momentos de cálculo, englobando indicadores cruciais, como: Margem bruta; Margem operacional; Margem antes de impostos; Margem de lucro. A margem de lucro constitui, certamente, o rácio mais importante para perceber como avaliar a saúde financeira de uma empresa. Esta refere-se, assim, ao montante que a empresa auferiu com o negócio, após a contabilização de todos os rendimentos e gastos. Rácios de retorno O retorno consiste na quantia recebida após um investimento. Neste caso, os rácios de retorno analisam a capacidade de a empresa recompensar os seus acionistas. Entre estes indicadores destaca-se, por exemplo, o retorno sobre os capitais próprios (ROE), isto é, o retorno que a empresa obtém ao investir o seu capital.  Rácios de solvência Os rácios de solvência tornam-se fulcrais para compreender como avaliar a saúde financeira de uma empresa. Afinal, a sua análise permite determinar se a empresa conseguirá pagar dívidas a longo prazo. Portanto, em vez de considerarem apenas as dívidas a curto prazo, os rácios de solvência incluem todas as responsabilidades da empresa, mesmo as de médio, longo ou muito longo prazo. Esta é, então, a principal diferença entre os rácios de solvência e os rácios de liquidez. Além disso, os rácios de solvência revelam-se determinantes para os investidores decidirem se os seus investimentos na empresa valem a pena e não são arriscados. Que desafios afetam a saúde financeira de uma empresa e como os contornar? Múltiplas variáveis podem impactar negativamente a saúde financeira de uma empresa. Mudanças no mercado, como, por exemplo, alterações no comportamento dos consumidores ou crises financeiras, colocam desafios às organizações.  Para enfrentar qualquer desafio e salvaguardar a sua saúde financeira, uma empresa deve, então:  Elaborar um plano financeiro sólido, alinhado com os seus objetivos estratégicos. Assim, conseguirá conduzir uma melhor gestão de riscos em caso de crise, evitando erros e endividamento desnecessário. Criar um fundo de emergência que assegure o funcionamento da empresa, pelo menos, durante um ano. Graças a essa salvaguarda, a empresa manterá uma margem de manobra e a sua autonomia financeira mesmo em períodos críticos. Além de tomar todas estas precauções, deve compreender como avaliar a saúde financeira de uma empresa, para garantir a sustentabilidade do negócio. Afinal, sem uma análise financeira cuidada das demonstrações financeiras e dos indicadores fundamentais, nunca conseguirá alcançar o verdadeiro potencial da sua empresa.  Apostar numa boa gestão financeira significa, assim, no sucesso da sua empresa precisar de apoio neste processo, contacte os especialistas da VALORA.

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Guia para criar um programa de mentoria empresarial de sucesso
Consultoria de Gestão 05 de Julho de 2024

Guia para criar um programa de mentoria empresarial de sucesso

Sabia que as empresas podem implementar internamente um programa de mentoria empresarial e assim alcançar um melhor desempenho em tempos de incerteza? De acordo com a revista Forbes, 84% das empresas da Fortune 500 — incluindo gigantes como a Apple e a Amazon — utilizam esta estratégia. Um programa de mentoria empresarial é, sem dúvida, a melhor opção para aproveitar ao máximo o conhecimento interno já existente na empresa. Este tipo de programa não só motiva os colaboradores ao incentivar o diálogo e a troca de ideias, como também direciona a organização rumo ao sucesso, oferecendo inúmeras vantagens. Quais as vantagens de desenvolver um programa de mentoria empresarial? A criação de um programa de mentoria empresarial deve ser uma prioridade, pois é fundamental para estabelecer uma ponte entre os cargos seniores e juniores de uma organização. Contudo, os benefícios da mentoria empresarial não ficam só por aqui, uma vez que esta estratégia: Fomenta a partilha de conhecimentos: a natureza colaborativa dos programas de mentoria promove o networking entre colegas, essencial para a cultura organizacional da empresa, mas também para o desenvolvimento de competências interpessoais e técnicas; Aumenta a retenção de talento: o programa de mentoria empresarial é uma aposta no desenvolvimento profissional e do plano de carreira, bem como um método para promover o envolvimento dos colaboradores com a organização; Ajuda a preparar o futuro da empresa: o programa de mentoria empresarial é uma forma de os profissionais seniores, por exemplo, prepararem os seus sucessores, assegurando um processo de transição bem-sucedido; Promove a consciencialização de problemas sociais: um estudo revelou que a mentoria tem um impacto positivo na igualdade de género e propicia uma cultura organizacional mais inclusiva. Todos estes benefícios são, por si, só um retorno do investimento na mentoria empresarial. No entanto, não devemos esquecer que existirão outros resultados como consequência, tais como: aumento da eficiência, menos insatisfação e despedimentos, melhor reputação para o negócio e redução de custos, entre outros.  4 passos para criar um programa de mentoria empresarial Ao criar um programa de mentoria empresarial, este deve estar alinhado com os objetivos estratégicos da empresa, bem como adaptado às necessidades das suas equipas.     Dicas para uma mentoria empresarial de sucesso Um dos desafios do programa de mentoria empresarial é a falta de definição dos objetivos. Isto é, muitas empresas optam por este recurso apenas porque é uma boa prática e sem definir objetivos claros. Contudo, para aproveitar ao máximo o potencial do seu programa de mentoria empresarial, pode apontar as seguintes dicas: Promover o programa junto de toda a organização Podem existir profissionais com interesse além dos previstos no plano inicial. Estas iniciativas fazem a diferença, atuando como ferramentas que impulsionam o entusiasmo e a inclusão dos colaboradores no funcionamento da empresa. Preparar os líderes para serem mentores Os líderes não têm de ter, obrigatoriamente, aptidão para formadores, mas seria importante estarem envolvidos nestas iniciativas. Para tal, importa facultar formações que os deixem mais à vontade na partilha de conhecimento estruturado.  Identificar as necessidades de formação dos mentorandos Um programa de mentoria empresarial diferencia-se das outras formações devido à sua faceta mais personalizável. Ou seja, tanto pode ser feito para um grupo específico, como para um só indivíduo. Contudo, deve ser sempre adaptado às necessidades dos mentorandos.  Assegurar a privacidade dos mentores e mentorandos ao darem feedback Seja para comunicar aspetos positivos ou negativos, a empresa deve facilitar o feedback dos programas, mas de forma que este seja confidencial, para evitar potenciais repercussões para os profissionais ou mesmo para os mentores. Preparar alternativas caso a mentoria não esteja a funcionar Nem tudo corre bem numa ação de mentoria, por muito bem planeada que esteja. Prepare-se para imprevistos e garanta que os seus profissionais têm alternativas mais adequadas aos seus perfis. Por exemplo, dar a possibilidade de escolha de mentores e mentorandos, não forçando a interação entre profissionais.  Se encontra dificuldades em identificar o que está a impedir o crescimento do seu negócio, fale com os profissionais altamente qualificados da VALORA. O potencial já está dentro da sua empresa, só precisa de o trabalhar.

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Como fazer um plano de negócios passo a passo
Empreendedorismo 28 de Junho de 2024

Como fazer um plano de negócios passo a passo

Se está a pensar lançar um negócio ou se já criou uma empresa, cruzou-se, certamente, com o conceito de “plano de negócios” e os méritos que pode trazer para a empresa. Mas será que já meteu mãos à obra e sabe como fazer um plano de negócios? Salienta-se, frequentemente, os méritos e as vantagens de criar um plano de negócios estruturado. No entanto, a ideia de que se trata de um processo algo complexo conduz à tendência para adiar essa tarefa crucial.  Não se pode, contudo, adiar esse processo para sempre: eventualmente chegará o momento em que lhe exigirão apresentar o seu plano de negócios, por exemplo, numa candidatura a um apoio financeiro, durante um pedido de financiamento ou quando precisar de reestruturar a empresa. Descubra, então, os passos a seguir para criar um plano de negócio de sucesso. O que fazer antes de começar o seu plano de negócios? Não basta ter uma ideia para perceber como fazer um plano de negócios. Em primeiro lugar, deve pensar cuidadosamente no seu modelo de negócio. Planear começa, então, com um modelo que explica como pretende gerar receita e acrescentar valor para o cliente.  “Clarificado o modelo de negócio, o empreendedor está em condições de conseguir responder a três questões essenciais — O quê? Como? A quem? — e de consolidar esta informação elaborando o plano de negócios”, lê-se no portal ePortugal. Só aí chega a altura de passar à criação do plano de negócio, que descreve os objetivos de um negócio e quais os passos que devem ser dados, e os recursos que devem ser alocados para os atingir, diminuindo os riscos e as incertezas. Exige-se, pois, muita paciência e persistência, mas os resultados, decerto, compensarão todo o esforço. Para compreender como fazer um plano de negócios, siga os passos que preparámos para si e tudo se tornará mais fácil. Como estruturar um plano de negócios?  Para facilitar o seu trabalho e perceber melhor como fazer um plano de negócios, importa, então, criar uma estrutura-base que vai orientar todo o trabalho, definindo à partida as componentes essenciais e os passos para criar um plano de negócio. Segundo o IAPMEI, a estrutura de um plano de negócios deve incluir os seguintes elementos. Sumário executivo Este é o capítulo mais importante do plano de negócios, pois resume toda a apresentação em, no máximo, 500 palavras. Portanto, o sumário executivo deve ser claro e cativante, para captar a atenção dos potenciais investidores e incentivá-los a ler o plano completo. Histórico da empresa Esta parte descreve a origem da empresa ou dos empreendedores, incluindo a sua experiência prévia, os projetos desenvolvidos e a trajetória que conduziu ao avanço da nova ideia de negócio. Mercado subjacente  Aqui salienta-se a importância da pesquisa de mercado. Para perceber como fazer um plano de negócios, importa, sem dúvida, analisar o mercado em que a empresa vai operar. Esta fase inclui, assim, a identificação do mercado-alvo, a determinação da sua dimensão, o estudo das tendências de mercado, a segmentação e a análise da concorrência. Nova ideia e o seu posicionamento no mercado  Após estes primeiros passos, chega, então, o momento de apresentar a ideia, o novo produto ou serviço, destacando o seu diferencial competitivo e o seu posicionamento no mercado em relação aos concorrentes. Projeto/Produto/Ideia Aqui, descreve-se o projeto ou o produto detalhadamente, incluindo especificações técnicas, características, benefícios e estágio de desenvolvimento. Além disso, poderá apresentar protótipos, patentes, licenças e outros aspetos técnicos relevantes. Estratégia comercial Os passos que indicam como fazer um plano de negócios incluem ainda a definição de como a empresa pretende entrar no mercado e alcançar os seus clientes. Esta parte inclui a estratégia de marketing, o plano de vendas, a política de preços, os canais de distribuição e a componente de promoção.  Gestão e controlo do negócio Nesta parte, apresenta-se a estrutura organizacional da empresa, incluindo a descrição da equipa de gestão, salientando as suas qualificações e responsabilidades. Além disso, identifica-se os sistemas de controlo e gestão a implementar, para garantir o sucesso do negócio. Investimento necessário Como não podia deixar de ser, é necessário detalhar também os recursos financeiros necessários para iniciar e operar o negócio. Além disso, deve ser referido se o investimento é faseado ou feito de uma única vez. Aqui, as principais opções disponíveis são as participações no Capital da Empresa ou o financiamento com Capital Alheio. Projeções financeiras/Modelo financeiro Por fim, para perceber como fazer um plano de negócios, é fundamental apresentar as projeções financeiras detalhadas, incluindo as projeções de vendas, de cash flow e de rentabilidade. Estas projeções financeiras permitem, então, avaliar a viabilidade económica do projeto e atrair investidores. A importância do modelo financeiro da sua empresa Compreender como fazer um plano de negócios é aprender também a analisar um conjunto de indicadores financeiros fundamentais. Entre os componentes essenciais de um plano de negócio, destaca-se o modelo financeiro, pois este permite responder a diversas questões determinantes, nomeadamente: Quantos fundos são necessários para iniciar o negócio? Quando se espera começar a gerar receitas? Quanto capital será investido e de onde virão os outros fundos? Quais são os riscos e como serão geridos? O que está a ser oferecido a potenciais investidores? Entre os indicadores financeiros a considerar, salientam-se as demonstrações financeiras previsionais, como, por exemplo: Projeções de vendas; Projeções de cash flow; Demonstração de resultados; Balanços. Portanto, fica clara a importância de elaborar um plano de negócio. Trata-se mesmo de um documento ‘vivo’ que vai evoluindo com o negócio, ajudando a orientar decisões estratégicas e a alcançar os objetivos definidos. Seguindo estas diretrizes sobre como fazer um plano de negócios, poderá criar um plano sólido, que servirá como um guia fundamental para o crescimento da sua empresa. Se procura mais informações ou apoio na elaboração do seu plano de negócio, contacte os especialistas da VALORA.

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O que é a formação profissional?
Gestão de RH 21 de Junho de 2024

O que é a formação profissional?

O mercado laboral sofre profundas alterações a um ritmo quase diário. Por isso, para as empresas, é imperativo capacitarem as suas equipas com ferramentas essenciais para responderem a estes desafios. No entanto, esta necessidade levanta a seguinte questão: o que é a formação profissional e como enquadrá-la nos objetivos de uma organização? A aposta na formação profissional é um investimento para aumentar a qualidade do trabalho de profissionais e empresas, e, consequentemente, também da resposta aos clientes. Ao mesmo tempo, é um incentivo para a inovação e a adaptação, fatores indispensáveis para assegurar o posicionamento da empresa num mercado cada vez mais competitivo. Portanto, podemos dizer que uma das respostas à dúvida sobre o que é a formação profissional passa por impedir que a empresa fique obsoleta, garantindo a sua evolução. Mas há muito mais a descobrir sobre este conceito.  O que é a formação profissional? A formação profissional consiste no processo de aquisição e desenvolvimento de conhecimentos, competências e valores necessários para o exercício de uma atividade, ou para a melhoria do desempenho profissional.  Explicar o que é a formação profissional implica, desde logo, referir que está em causa o desenvolvimento de competências técnicas, mas também de soft skills (competências interpessoais e princípios éticos). Além disso, importa referir que a formação capacita os profissionais a conseguirem adaptar-se às responsabilidades e oportunidades que vão encontrar durante a sua carreira. Que tipos de formação profissional existem? Ao definir o que é a formação profissional, a Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) elenca, então, dois tipos de qualificação profissional:  A formação inicial para os jovens que vão entrar no mercado de trabalho, que os qualifica para o exercício de uma ou mais atividades profissionais; A formação contínua, que visa aprofundar competências profissionais para o exercício de uma atividade profissional — por exemplo, aprimorar a adaptação às novas tecnologias. Existe, igualmente, a formação de dupla certificação, prevista no âmbito do regime jurídico do Sistema Nacional de Qualificações, que junta os dois tipos de formação anteriores. Dessa forma, é possível atribuir uma certificação escolar e uma certificação profissional.  O que diz a lei do trabalho sobre a formação profissional?  Após explicar o que é a formação profissional e os tipos que existem, é necessário perceber o que diz a lei sobre este assunto. Pois bem, para as empresas, o tipo de formação mais relevante é a formação contínua, sendo que, neste caso, a lei é clara. De acordo com o Artigo 131.º do Código do Trabalho, as entidades patronais têm o dever de: Promover o desenvolvimento e a adequação da qualificação do trabalhador, de modo que possa melhorar a sua empregabilidade e aumentar a produtividade e a competitividade da empresa; Assegurar que o trabalhador realiza um mínimo de 40 horas anuais de formação contínua. No caso de contratos a termo por período igual ou superior a três meses, o número de horas mínimo será proporcional à duração do contrato nesse mesmo ano; O número mínimo de horas anuais deve ser disponibilizado a, pelo menos, 10% dos trabalhadores da empresa. Adicionalmente, o Artigo 128.º do Código do Trabalho estabelece que o trabalhador é obrigado a participar nas ações de formação profissional que o empregador fornecer. Qual a importância da formação profissional? Ainda que seja uma obrigação legal, as empresas não devem olhar para a formação profissional apenas dessa perspetiva. Aliás, o investimento na formação contínua traz imensos benefícios para ambos — trabalhador e entidade empregadora. Aumento da produtividade e eficiência A formação contínua permite o desenvolvimento de competências relevantes para a atividade dos profissionais e o seu crescimento na carreira. Além disso, também melhora o desempenho coletivo, o que leva à redução de erros e de correções. Melhoria da inovação e criatividade O desenvolvimento profissional incentiva, igualmente, o pensamento crítico e a resolução de problemas. Ao mesmo tempo, a formação também nutre um ambiente de aprendizagem contínuo, estimulando a criação de ideias e soluções. Aumento da retenção de talento A demonstração do compromisso por parte da empresa para com o desenvolvimento dos trabalhadores é benéfica para o bem-estar deles e da própria organização. Afinal, um local de trabalho com oferta de oportunidades de crescimento profissional e que seja motivador e satisfatório melhora a capacidade de reter talento.  Melhoria da imagem da empresa É necessário que as empresas se mentalizem de que a sua imagem interna tem reflexos na perceção exterior. Num mercado de trabalho competitivo, é crucial demonstrar as políticas de responsabilidade social e de investimento em capital humano. Assim, não só se promove a atração de talento qualificado, como também se fortalece a reputação da empresa como empregadora de qualidade.  Como é que as empresas podem investir na formação profissional? Descobrir o que é a formação profissional engloba, ainda, perceber como pode ser implementada. Nesse sentido, existem três pontos que importa seguir para ter um plano de formação profissional de sucesso.  1.ºIdentificar as necessidades de formação 2.º Escolher os tipos de formação profissional 3.º Implementar e monitorizar o plano de formação Numa primeira fase, deve analisar as competências técnicas e as soft skills dos colaboradores para definir os objetivos que pretende atingir com a formação. Ao mesmo tempo, este plano deve estar alinhado com a estratégia geral da empresa. De seguida, deve avaliar se a melhor opção é fazer cursos de formação profissional internos ou se vai optar por potenciais parcerias com centros de formação profissional. Uma estratégia que pode ser útil é incentivar programas de mentoria empresarial, interna ou externamente. Com os objetivos definidos e escolhido o formato que pretende seguir, é o momento de pensar no orçamento, no calendário, nos formadores e nos conteúdos. Além disso, é importante acompanhar o progresso da formação, para uma avaliação mais detalhada dos resultados e do seu impacto.  Em suma, após percebermos o que é a formação profissional e tudo o que abrange, os seus benefícios são também claros. Contudo, saber como dar esse passo não é tão simples. Apenas com o acompanhamento certo é que descobrirá como deve implementar a formação profissional na sua empresa. Fale com a VALORA e descubra o verdadeiro potencial dos seus profissionais.

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Qual a importância da gestão financeira para as empresas?
Gestão Financeira 14 de Junho de 2024

Qual a importância da gestão financeira para as empresas?

A gestão financeira é um dos pilares do funcionamento de uma empresa. Seja na tarefa de determinar objetivos de vendas, ou na tomada de decisões de investimento, a importância da gestão financeira faz-se notar na sobrevivência e no crescimento de qualquer organização. Aliás, a saúde de qualquer negócio depende do seu fluxo de caixa, do tipo de investimentos que faz e do cumprimento das normas legais. Isto é, depende da qualidade da gestão financeira praticada na empresa e, acima de tudo, do rigor com que essa é feita. Por isso, é fundamental conhecer a fundo este conceito. O que faz a gestão financeira?  A London School of Business and Finance define a gestão financeira como “o planeamento estratégico, a organização, a direção e o controlo das decisões financeiras dentro de uma organização ou de um instituto.” Em suma, esta área é responsável por gerir o dinheiro que entra e sai da empresa, englobando as decisões de gastos, de investimento, de poupança ou de cortes.  Posto isto, podemos verificar a importância da gestão financeira em quatro principais pilares de ação. 1. Contabilidade A contabilidade é uma área independente, mas interligada com a gestão financeira empresarial. Embora esta última seja responsável pelo controlo das finanças de uma empresa, isto só é possível com base no registo contabilístico. Nesse sentido, a contabilidade está incumbida, entre outras funções, de manter o registo dos documentos de vendas, aquisições de bens ou de ativos, despesas, entre outros relatórios de rendimentos e gastos.  2. Monitorização  A monitorização revela igualmente a importância da gestão financeira, uma vez que esta é responsável por decisões do presente e futuro da empresa. Por isso, devem ser feitas auditorias financeiras e avaliações regulares ao fluxo de caixa das operações e dos projetos ativos. Só assim será possível identificar problemas, erros, ou mesmo fraudes, que mais tarde podem ter um forte impacto nas contas – e nas escolhas – da empresa. 3. Análise e planeamento financeiro  A importância da gestão financeira está patente na realização de propostas, quando necessário, para usufruir ao máximo do potencial da empresa. Por exemplo, se uma das metas da empresa é crescer, devem ser analisados e contabilizados fatores como: A dimensão da organização; A situação financeira atual; O estado do setor e do mercado em geral; Dados do resultado de projetos anteriores. 4. Cumprimento das regras e leis  A importância da gestão financeira prende-se, da mesma forma, com a gestão de riscos e o cumprimento das obrigações fiscais (com ajuda dos registos contabilísticos), como o pagamento de impostos. Além disso, esta área deve assegurar que as contas estão em conformidade com as regras. Daí ser essencial manter as contas em dia e realizar auditorias financeiras. Qual a importância da gestão financeira nas empresas? Os quatro pilares referidos no ponto anterior já são, em si, motivos para investir neste âmbito. Contudo, a importância da gestão financeira é muito mais abrangente, sendo que ajuda a: Maximizar os lucros e minimizar custos Com a análise de risco e retorno dos produtos/serviços da empresa, é possível detetar o que é mais rentável e o que está a fazer a empresa perder dinheiro.  Promover a estabilidade financeiraO controlo de gastos e a monitorização das operações facilita ter as contas sempre em dia. Desse modo, é possível determinar a margem para investimentos, para fazer novas contratações, entre outras despesas que terão um grande impacto nas finanças da organização. Planear investimentos futurosA gestão financeira não só ajuda as empresas a planear investimentos, como também a decidir quanto à aquisição e venda de ativos ou a identificar o potencial de lucro com a aposta em novos produtos/serviços. Estas são decisões críticas para a eficiência fiscal atual e futura da empresa. Dicas de como fazer uma boa gestão financeira  Tendo em conta a importância da gestão financeira para as empresas, revela-se imperativo fazer um planeamento eficaz. Este passa por seguir um conjunto de estratégias que se enquadrem nos objetivos gerais da empresa, a saber: Manter uma avaliação constante das operações Uma das chaves para um negócio de sucesso é monitorizar e avaliar com regularidade o desempenho financeiro. Dessa maneira, é possível determinar quais as estratégias que resultam, que aspetos devem melhorar e que recursos podem ser descartados ou incrementados.  Fazer previsões para o futuro com base no presente A capacidade de fazer previsões dos desempenhos futuros do seu negócio está alinhada com o ponto anterior. Afinal, as previsões financeiras baseiam-se no desempenho atual da empresa, facilitando a elaboração de planos realistas e possíveis de atingir. Prestar atenção ao mercado Nenhuma empresa opera isoladamente. Isto é, a tomada de decisões depende muito das dinâmicas do mercado e do setor onde está inserida. Por exemplo, se o setor está a atravessar uma fase difícil, as resoluções sobre investimentos devem ser mais ponderadas. Ao mesmo tempo, deve prestar atenção às rivais para garantir que não está a ficar para trás na evolução do mercado. Tomar decisões adaptadas ao seu modelo de negócio Importa referir que nenhuma empresa é igual, ainda que a gestão financeira siga uma linha comum à maioria das organizações. Por isso, as decisões e os passos a seguir devem ter em atenção o modelo de negócio, mas também a opinião dos parceiros e investidores.   Automatizar os processos Certas tarefas podem ser mais simples se forem automatizadas. Por exemplo, existem vários softwares de contabilidade que ajudam a manter o registo de operações diárias e criam relatórios financeiros de atividade com mais facilidade. Dessa forma, é possível eliminar o risco humano e ter mais confiança nas contas apresentadas no final de cada período fiscal. Optar por uma consultoria especializada A importância da gestão financeira é tão grande que é preciso ter muita atenção ao pormenor e cuidado redobrado na análise de várias métricas. Esta pode ser uma tarefa complicada, sobretudo para pequenas e médias empresas que não têm um departamento apto só para este serviço. Por isso, pode optar por contratar uma consultora especializada nessa área, ou um gestor financeiro, que facilita a gestão das suas contas, apresenta planos financeiros e assegura que está em cumprimento com a lei. Esta é a especialidade da VALORA. Os nossos profissionais estão preparados para garantir que a sua empresa recebe um serviço personalizado às suas necessidades com rigor e exigência. Liberte-se do peso dos processos burocráticos e veja a sua empresa a crescer.

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Como elaborar o plano estratégico de uma empresa?
Consultoria de Gestão 07 de Junho de 2024

Como elaborar o plano estratégico de uma empresa?

As empresas devem preparar-se para o futuro — assim, não só asseguram a sua sobrevivência, como também o seu sucesso a longo prazo. Nesse sentido, a elaboração do plano estratégico de uma empresa consiste numa etapa incontornável para uma gestão estratégica bem-sucedida. Mas como preparar um plano estratégico? Que objetivos devem estipular-se? O que incluir? Antes de mais, importa começar pelo básico: afinal, o que é um plano estratégico? O que é o plano estratégico de uma empresa? O sucesso de qualquer ação depende, ou deveria depender, de uma fase de planeamento. No mundo dos negócios, este é, decerto, um cenário indispensável. O plano estratégico de uma empresa é, essencialmente, o guia que define a estratégia a seguir para atingir os objetivos de longo prazo. Isto é, o rumo que se deve adotar para realizar a trajetória entre o ponto em que se encontra e a meta expressa na visão do negócio. O plano estratégico de uma empresa apresenta, pois, uma utilidade transversal a toda a organização. Não só permite que a liderança defina o percurso geral a seguir para atingir metas, como também ajuda cada departamento a estipular as suas tarefas. Por ser tão relevante para a direção da empresa, deve ser revisto, por exemplo, a cada três anos. No entanto, a periodicidade da revisão depende do crescimento do negócio e das metas definidas, o que em muitos casos pode exigir a elaboração de um plano de ação anual.  Atenção: não se deve confundir o plano estratégico de uma empresa com o plano de negócios. Este último está relacionado com a criação de um negócio ou com a reestruturação deste. Quais são as componentes que o plano estratégico deve incluir? Cada empresa deve definir um plano estratégico adaptado ao seu negócio. Todavia, na generalidade, as componentes a equacionar são transversais a todo o mercado. Conheça, então, as sete secções que o plano estratégico de uma empresa deve incluir:  1. Apresentação da empresa, missão, visão e valores Esta primeira secção deve apresentar não só a área de negócio da empresa, como também a sua missão: uma declaração com o propósito da organização, definindo os objetivos, valores e princípios éticos que a regem. A missão e a visão de uma organização são cruciais em dois aspetos: são fatores distintivos no mercado e têm um grande impacto junto de clientes, acionistas e investidores. Adicionalmente, os valores ajudam a sedimentar a identidade da empresa e contribuem para o seu reconhecimento por todos os stakeholders. 2. Definição dos objetivos estratégicos da empresa No plano estratégico de uma empresa, a par com a declaração da missão deve incluir-se a definição das metas. Por exemplo, o aumento das receitas, a conquista de quota de mercado, a melhoria da produtividade, o incremento da eficiência dos processos internos, a aposta na estratégia de atração e retenção de talento, entre outros. A importância da definição dos objetivos estratégicos é imensa, tanto para organizações que estão agora a iniciar a sua atividade, como também para aquelas já estabelecidas no mercado. 3. Análise SWOT Depois de definir a missão e os objetivos, o plano estratégico de uma empresa deve incluir a chamada análise SWOT. Esta análise é uma ferramenta utilizada para avaliar as Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Ou seja, é relevante para aferir a capacidade de crescimento do negócio e os riscos que enfrenta durante esse processo.  4. Definição dos principais indicadores de desempenho O plano estratégico deve ser alvo de revisões periódicas, sobretudo para garantir que a empresa continua no caminho certo para atingir as metas. Para tal, é necessário definir indicadores de avaliação do desempenho, ou key performance indicators (KPI). Dessa forma, é possível identificar os aspetos da estratégia que devem ser melhorados e avaliar o progresso até ao momento.  5. Análise de mercado A análise de mercado é uma componente importante de qualquer plano estratégico de uma empresa em dois ângulos relevantes, que são cruciais para garantir uma vantagem competitiva.  Em primeiro lugar, permite identificar o público-alvo e as dinâmicas que o caracterizam, daí ser imperativo acompanhar o seu comportamento e as principais tendências. Além disso, a análise de mercado serve para identificar a concorrência e definir estratégias que a vão distinguir das rivais, sendo também um incentivo à inovação. 6. Definição do plano de marketing Não há dúvida de que conhecer o mercado-alvo é extremamente relevante para a elaboração do plano de marketing. Aliás, é com base na recolha desses dados que se irá definir a estratégia de posicionamento da marca e de abordagem ao público-alvo.   Um plano de marketing sólido não só assegura a ligação com o mercado, como também garante que a missão e os valores da empresa são devidamente transmitidos. 7. Criação do plano financeiro Pode ser o último ponto, mas não é o menos importante. Na verdade, criar um plano financeiro determina os recursos que a empresa tem de ter à sua disposição para conseguir cumprir as metas do plano estratégico. Nomeadamente, identifica as fontes de receitas, como alocar os recursos e quais as áreas prioritárias de investimento. Acima de tudo, este plano servirá para fazer previsões financeiras cruciais para o futuro do negócio. Como construir um plano estratégico de sucesso? Um plano estratégico de uma empresa de sucesso deve responder a um conjunto de perguntas que, desde o início, irão determinar o trajeto da organização. Essencialmente, são estas questões que fazem a ponte de ligação entre a missão da empresa e a visão que definiu para o seu negócio. O mais importante, ao elaborar o plano estratégico de uma empresa, é conseguir adaptá-lo às suas necessidades, aos seus projetos e às suas ambições. O crescimento do seu negócio depende de um acompanhamento e aconselhamento de qualidade. Na VALORA, a nossa equipa de especialistas em Gestão Estratégica sabe por onde começar e como guiá-lo no caminho do sucesso. 

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Qual é a importância do plano de negócios?
Empreendedorismo 24 de Maio de 2024

Qual é a importância do plano de negócios?

Embarcar na viagem de concretizar um projeto de negócio não é uma tarefa fácil. Quantas vezes nos surgem ideias que nunca passam disso? É aqui que entra o plano de negócios, o GPS para a concretização do projeto. Desde a procura de financiamento até à elaboração de uma estratégia de marketing e vendas, este é um guia para todo o tipo de tomada de decisões. O crescimento de qualquer projeto de empreendedorismo precisa de um ponto de partida, em que estão delineados os passos estratégicos que vão ditar o seu sucesso. O desafio é encontrar um plano de negócios que consiga responder a essas necessidades, mas que seja adaptado à sua estratégia.   O que é um plano de negócios?  Na sua essência, o plano de negócios é um documento que materializa a ideia de um negócio. Pode ter entre 15 e 20 páginas, dependendo da escala, e é onde está delineada a estratégia de como pretende atingir os seus objetivos.  Existem vários modelos de plano de negócios, mas no essencial inclui informação como: Composição da empresa;  Tipo de produto ou serviço que presta;   Estratégia de marketing e vendas;   Planos de financiamento;   Análise do mercado-alvo;  Análise da concorrência;  Possíveis riscos. O plano de negócios deve ser o manual que os gestores da empresa consultam com regularidade, mas não tem de ser um documento fechado. Pode e deve ser atualizado consoante a evolução do modelo e da estratégia de negócios.     O que não esquecer ao fazer um plano de negócios? Todas as componentes de um plano de negócios exigem uma atenção especial, requerendo muita paciência e disciplina na sua execução. Afinal, é preciso mostrar a viabilidade da ideia de negócio e o futuro que esta terá. Isto é sobretudo importante quando precisa de atrair investimento ou financiamento.  Em primeiro lugar, ao preparar um plano de negócios deve ter um foco bem definido. Além disso, precisa de ser conciso e pragmático para não complicar a sua ideia e afastar potenciais parceiros ou investidores. Adicionalmente, é necessário mostrar que tem um profundo conhecimento do setor em que estará inserido e as dinâmicas desse mercado. Por exemplo, a percentagem de empresas desse ramo que conseguem ter sucesso. Juntamente com essa informação, importa prestar atenção às alterações nos hábitos dos consumidores. Da mesma forma, necessita de estar informado sobre as alterações na legislação que podem impactar o funcionamento do negócio.  Quais as vantagens do plano de negócios?  O plano de negócios é uma ferramenta essencial para qualquer empresa que ambiciona o sucesso. É possível olhar para este documento como o tronco que segura os ramos de operações da sua empresa. Isto é, o seu projeto só é viável se tiver uma base segura que o guie no seu desenvolvimento.   Contudo, as vantagens competitivas do plano de negócios não ficam por aqui. Fazer crescer o negócio   O primeiro e mais importante ponto forte é perspetivar o crescimento do seu projeto. Isto é, por muito promissora que a sua ideia de negócio seja, sem um plano de ação não tem futuro. O plano de negócios ajuda, por exemplo, no processo de tomada de decisões críticas para a estratégia. Além disso, também ajuda a identificar novas oportunidades, sobretudo se estiver atento às dinâmicas do mercado. Encontrar financiamento  Em reuniões de negócios, precisa sempre de fazer uma apresentação da sua empresa. Com um plano de negócios, já tem organizada a informação a apresentar, a título ilustrativo, a potenciais parceiros, ou mesmo investidores. Estes precisam de conhecer a viabilidade dos negócios em que a sua empresa está envolvida. Quanto mais sólido for o plano, maior é a possibilidade de encontrar financiamento. Atingir objetivos estratégicos  Outra grande vantagem de elaborar um plano de negócios é ajudar a atingir objetivos. Imagine, por exemplo, que está agora a iniciar um novo projeto, cuja viabilidade será avaliada ao final de um ano. No plano de negócios, pode definir os marcos que pretende alcançar com esse projeto, mas também apresentar a estratégia a seguir para os atingir.   Desenvolver uma estratégia de marketing  Atualmente, não ter um plano de marketing é quase como se não tivesse um negócio. De que outra forma é que chegaria aos seus clientes e ao seu público-alvo? O seu plano de negócios deve ter uma estratégia de marketing que posicione a sua marca para os investidores, clientes, parceiros e mesmo trabalhadores. Por isso, esta deve incluir, por exemplo: Apelo do produto/serviço que oferece; Público-alvo; Estratégias de atração e retenção dos clientes; Orçamento para publicidade; Preços que serão cobrados; Princípios que ditam a imagem da marca. Entender melhor o mercado  O plano de negócios, tal como mencionado, deve ser constantemente atualizado para se manter a par da evolução das tendências do mercado. Os seus projetos não têm futuro se não acompanharem as exigências dos consumidores. Além disso, também não conseguirão vingar se falharem em avaliar devidamente a concorrência.   Encontrar talento  O objetivo de qualquer negócio é crescer, o que exige que a equipa também cresça. Nesse sentido, o plano de negócios ajuda a planear as potenciais necessidades de recrutamento que irão surgir à medida que a empresa cresce em dimensão. É essencial, assim, não menosprezar a organização dos recursos humanos de modo que possa atrair o talento que melhor contribuirá para o seu crescimento. Identificar riscos e vulnerabilidades A importância de um plano de negócios sólido revela-se também na capacidade de prevenção e redução de potenciais riscos. Por muito bem que possa planear os seus projetos, há sempre potenciais problemas que podem surgir. Ou seja, o plano de negócios ajuda a identificar quaisquer vulnerabilidades que um dia poderá, ou não, ter de superar. O plano de negócios não é só uma necessidade para as empresas que estão agora a nascer. Este é um documento vivo que deve ser constantemente consultado e atualizado, crescendo dessa forma em sintonia com os seus projetos. Se ainda não tem um plano de negócios, não perca tempo, fale com a VALORA.

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O que é a gestão de recursos humanos?
Gestão de RH 17 de Maio de 2024

O que é a gestão de recursos humanos?

O capital humano é, decerto, o ativo mais importante de qualquer empresa. Por isso, podemos dizer que a gestão dos recursos humanos (RH) constitui o motor do correto funcionamento da organização. O departamento responsável pela gestão de pessoas assume, assim, uma missão indispensável no quadro organizacional. A gestão de recursos humanos pode, então, ser definida como a abordagem estratégica utilizada para gerir os profissionais desde a fase de recrutamento até ao processo de saída. De uma forma mais aprofundada, a área de RH é responsável por estabelecer a relação entre o trabalhador e a empresa. Ou seja, alinha o bem-estar dos trabalhadores, através da criação de um plano de carreira, por exemplo, com os objetivos globais da organização. Quais são, então, as funções da gestão de recursos humanos?  Já no século XVIII, Robert Owen e Charles Babbage, considerados precursores da ideia de recursos humanos, afirmavam que as pessoas são responsáveis pelo sucesso de uma organização. Owen e Babbage foram mais longe, defendendo que o bem-estar dos trabalhadores tem, certamente, um impacto direto na qualidade do seu trabalho.   A manutenção dessa harmonia é, pois, uma das funções da gestão dos recursos humanos, que se rege pela criação, e respetiva articulação, de estratégias que abrangem áreas como a criação de políticas de diversidade e inclusão ou os métodos de resolução de problemas no local de trabalho. Elencamos, então, algumas das principais funções deste departamento crucial:  Recrutamento e seleção   Uma das principais funções da gestão de recursos humanos incide numa estratégia de atração de talento. Por exemplo, ao elaborar o anúncio sobre uma vaga laboral, os RH devem garantir que o anúncio atrai os candidatos certos. Isto é, a estratégia e o processo de recrutamento devem ter em conta questões como a cultura organizacional e o tipo de perfil que melhor se adequará durante a integração. Além disso, dentro do processo seletivo, cabe também à gestão de recursos humanos fazer a revisão das candidaturas, selecionar candidatos, preparar entrevistas, culminando na contratação e na integração do novo trabalhador.   Remuneração e benefícios   Pode parecer uma função bastante básica, mas não deixa de ser importante. A gestão de recursos humanos implica processar salários e gerir as compensações, a contagem dos dias de férias ou de horas extra, os subsídios de férias e de Natal e, ainda, as faltas por doença. É uma tarefa burocrática, mas uma boa gestão destas componentes ajuda a garantir o bem-estar do trabalhador e a combater a ansiedade financeira. Gestão de talento   A gestão de recursos humanos deve fomentar a retenção do talento para evitar a perda de um recurso em que se investiu tempo e dinheiro. Nesse sentido, as atividades que fazem parte da gestão de talento abrangem:  Ações de formação; Acompanhamento do plano de carreira; Promoções; Métodos de trabalho (presencial, híbrido ou teletrabalho); Promoção da harmonia entre a vida pessoal e profissional; Gestão do desempenho; Dar feedback. Cumprimento da legislação laboral  Nas políticas de RH deve estar presente a componente legal. Cabe aos departamentos de recursos humanos assegurar que a lei laboral é cumprida e que a empresa acompanha as atualizações à lei. Por exemplo, apesar de ainda não estar legislado o direito a desligar, está patente em lei o direito à privacidade do trabalhador. Esta questão ganhou mais importância durante os anos da pandemia da COVID-19, mas atualmente, com a continuação do teletrabalho, ou do regime híbrido, mantém-se relevante.   Além disso, os RH devem manter boas relações sindicais, independentemente do setor de atividade, quer seja a indústria, a banca, o ensino ou a saúde. Segurança no local de trabalho  É responsabilidade da gestão de recursos humanos garantir o cumprimento das normas de segurança e higiene no trabalho. Adicionalmente, os RH devem agendar consultas de Medicina do Trabalho, bem como promover ações de formação em matéria de Segurança no Trabalho, visando, por exemplo, prevenir acidentes em contexto laboral.  Formação  Uma das funções de RH mais relevantes para a retenção de talento é incentivar a realização de formações. Dessa forma, o trabalhador sente-se num local de trabalho que o valoriza a si, mas também o seu percurso profissional. Por lei, o empregador é obrigado a fornecer formação, num mínimo de 40 horas por ano. Essa formação pode ser, a título ilustrativo, em matéria de prevenção de acidentes no local de trabalho. Qual é o impacto da gestão de recursos humanos no sucesso organizacional?  A gestão de recursos humanos representa a ponte entre a liderança da empresa e os seus profissionais, promovendo a harmonia entre ambos. Sendo o motor do funcionamento da empresa — visto que esta não pode ser bem-sucedida sem profissionais competentes —, a influência das políticas de RH abrange muitas áreas. Este impacto espelha-se, então, em: Produtividade e eficiência;  Retenção de talento;  Melhoria do clima da empresa;  Promoção da cultura organizacional;  Fortalecimento da marca;  Aumento da competitividade no mercado. Todas estas questões são, pois, o resultado de uma gestão de recursos humanos bem articulada. Contudo, o trabalho dos departamentos de RH não fica só por aqui. Estes desafios podem ser ultrapassados com o acompanhamento certo. Na VALORA, a nossa equipa de profissionais ajuda-o a esclarecer as suas dúvidas e a personalizar um plano de gestão de recursos humanos adaptado às necessidades da sua empresa.

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O que é a contabilidade online? A solução para as empresas organizarem as suas finanças
Gestão Financeira 10 de Maio de 2024

O que é a contabilidade online? A solução para as empresas organizarem as suas finanças

É inegável que a evolução tecnológica obrigará todas as empresas a mudarem a forma como fazem a sua contabilidade. Longe vão os tempos do papel, da caneta e da calculadora: chegou a era da contabilidade online. Se ainda não transformou a sua organização financeira, então o ideal é avançar já. Aliás, uma sondagem recente da Thomson Reuters mostra que ignorar a tecnologia não é uma opção. Dos quase 800 profissionais da indústria financeira consultados, 73% considera que a tecnologia pode ser utilizada para impostos, contabilidade e auditorias. Com tecnologias como o ChatGPT e a Inteligência Artificial generativa a invadirem o mundo financeiro, como pode o seu negócio acompanhar esta evolução? Pois bem, o primeiro passo pode ser optar pela contabilidade online. Afinal, a gestão tradicional apresenta mais desafios, sobretudo para as pequenas empresas, que precisam de alavancar o seu negócio com o mínimo de recursos. A contabilidade online surge assim como uma solução inovadora.   O que é a contabilidade online?  Ao contrário da contabilidade tradicional, a contabilidade online dá primazia ao suporte digital em detrimento do suporte em papel. Todo o processo é feito tendo por base uma ligação à internet e um software de contabilidade online, ao qual se pode aceder através de qualquer dispositivo conectado. Com este software, os dados ficam armazenados de forma organizada na cloud, estando por isso sempre acessíveis. Além disso, permite a criação de relatórios – que pode descarregar – e a automatização e simplificação de tarefas como faturação e processamento de salários. Apesar de parecer semelhante à contabilidade digital, a contabilidade online baseia-se sobretudo na desmaterialização dos processos. Já a contabilidade digital envolve a alteração de processos e formas de trabalhar, espelhando uma transformação digital do negócio. Quais os benefícios da contabilidade online?  Entre os benefícios da contabilidade online, o principal é, sem dúvida, a facilidade de utilização. A maior parte dos softwares de contabilidade online são user friendly e não exigem grande experiência em matéria contabilística. Mas esta é apenas uma de várias vantagens. Poupança de tempo e custos  A utilização de softwares de contabilidade online permite uma maior rapidez no upload de dados, na faturação e no processamento de salários. Torna, portanto, todo o processo mais ágil e eficiente, possibilitando a poupança de custos. Viabiliza, igualmente, o aumento da produtividade, pois liberta mão de obra para a realização de outras tarefas.  Acesso facilitado aos dados e melhor organização  Uma das grandes vantagens da utilização deste tipo de software é, definitivamente, a facilidade de acesso. Esta plataforma centraliza toda a informação e todo o histórico contabilístico, e está acessível remotamente. Adicionalmente, estes dados são organizados de forma automática, sendo possível agendar alertas de certas tarefas e obter relatórios que ajudam a analisar a performance do negócio.  Precisão dos dados   O método tradicional, em que os processos são feitos manualmente, abre a porta ao erro humano. Contudo, isto pode evitar-se com a contabilidade online, pois faz os cálculos de forma automática e evita erros, por vezes dispendiosos. Este método permite um maior cuidado no processamento de informação.   Segurança  Os dados são armazenados na cloud, com medidas de segurança para protegê-los contra acessos não autorizados.   Na verdade, a utilização de tecnologia é cada vez mais importante para os contabilistas, sobretudo para evitar erros. Dados da Gartner mostram que as empresas com elevada aceitação de novas tecnologias veem uma queda de cerca de 75% dos seus erros contabilísticos. Dicas para manter a contabilidade online organizada De modo que consiga tirar o máximo proveito da contabilidade online, deve seguir algumas dicas para evitar erros. 1. Monitorizar os registos Ainda que o software de contabilidade online facilite a organização da informação, é fundamental confirmar se os dados estão corretos. Isto é particularmente relevante em matéria de obrigações fiscais. A automatização da contabilidade não é sinónimo de falta de atenção. Assim, não deixe de consultar um Técnico Oficial de Contas (TOC) para garantir todas as conformidades. 2. Manter o software atualizado Tal como toda a tecnologia, é preciso atualizar os softwares com alguma frequência. Não só é essencial para assegurar o cumprimento de novos requisitos legais, como também para garantir a segurança dos dados. Problemas no software podem deixar os dados dos seus clientes e trabalhadores expostos a potenciais ataques cibernéticos. 3. Fazer backups regulares dos dados Se no método tradicional o arquivo era físico, no online é importante ter um arquivo digital. Os imprevistos acontecem e, por algum motivo, pode perder o acesso aos dados na plataforma online. No entanto, se fizer o backup dos dados noutro local, está a garantir que não perde informação essencial. Mesmo seguindo estas dicas, que ajudam a simplificar a contabilidade online, não subestime o desafio que é fazer a gestão financeira do seu negócio. Os softwares de contabilidade online são user friendly, mas não descartam a necessidade de recorrer à opinião de um profissional, por exemplo, de um contabilista certificado, ou Técnico Oficial de Contas. Não cometa erros evitáveis, fale com a VALORA. A nossa equipa de profissionais qualificados ajuda-o a superar quaisquer desafios na gestão financeira do seu negócio.

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O que é a mentoria empresarial?
Consultoria de Gestão 03 de Maio de 2024

O que é a mentoria empresarial?

Atualmente, as empresas estão a lidar com um novo fenómeno, o chamado quiet quitting. Esta tendência — que se manifesta na falta de interesse dos profissionais pelo seu trabalho — pode dever-se a uma lacuna na aposta na mentoria empresarial. Aliás, uma sondagem recente mostra que quase seis em cada 10 trabalhadores encaixam-se neste conceito de “quiet quitting”.  Para contornar essa tendência, as empresas podem encontrar na mentoria profissional uma forma de motivar o envolvimento e o entusiasmo dos seus profissionais. Este conceito incide na passagem de conhecimentos entre profissionais com mais experiência (mentores) a outros com menos experiência (mentorandos), dentro da organização. Como funciona a mentoria empresarial? Com base na dinâmica mentor/mentorando, a mentoria empresarial distingue-se de outros tipos de formação/cursos por se tratar de uma alternativa mais personalizada. Neste caso, o profissional sénior partilha as suas experiências tendo em consideração as necessidades específicas e o contexto do mentorando. Adicionalmente, a personalização subjacente à mentoria profissional permite que o foco não se concentre apenas nas questões mais genéricas sobre o seu trabalho. O mentor assume, pois, o papel de guia, ajudando o mentorando a resolver problemas. Além disso, promove a aquisição de novos conhecimentos e dá conselhos sobre as melhores formas de lidar com certos desafios. Em suma, a experiência do mentor é uma grande mais-valia para o mentorando, que recebe a orientação necessária para o desenvolvimento de um plano de carreira. Além disso, a mentoria empresarial permite reduzir o distanciamento entre os profissionais seniores e juniores de uma empresa. Que tipos de mentoria existem?  É importante frisar que a mentoria empresarial não se baseia somente no modelo tradicional. Aliás, existem diferentes tipos dependendo das necessidades de cada organização. Quais são os benefícios da mentoria empresarial para as organizações?  Na verdade, a mentoria empresarial não é apenas uma mais-valia para os profissionais. A mentoria empresarial consiste, também, numa forma de melhorar as relações intergeracionais no local de trabalho. De igual modo, acarreta vantagens mais abrangentes para o crescimento geral da empresa.  Entre os principais benefícios a considerar neste campo, podemos, então, destacar os seguintes:  1. Desenvolvimento de conhecimentos e competências A aplicação de um programa de mentoria empresarial fomenta, decerto, a partilha de conhecimentos. Por um lado, os profissionais juniores adquirem soft skills, como o desenvolvimento da capacidade de liderança, comunicação, organização ou ética de trabalho. Por outro lado, também aprimoram os hard skills: conhecimentos e competências específicas a cada cargo, isto é, a componente técnica do trabalho.   2. Atração e retenção de talento  Os programas de mentoria empresarial são uma forma de atrair e reter talento, sobretudo porque encorajam o desenvolvimento profissional, e por vezes pessoal, dos mentorandos. Dessa forma, os profissionais alcançam maiores níveis de satisfação com o trabalho, nomeadamente por se sentirem valorizados.  90% dos profissionais com mentores de carreira estão mais felizes no local de trabalho, de acordo com dados da Harvard Business Review.  3. Fomenta uma cultura de colaboração e inovação interna  Todas as empresas beneficiam da comunicação e colaboração internas, seja entre departamentos ou entre profissionais. A colaboração interna alimenta a inovação, que, por sua vez, posiciona a empresa para incrementar a sua competitividade dentro do mercado.  4. Aumenta a rentabilidade da empresa  As empresas com programas de mentoria empresarial registaram lucros 18% mais elevados do que a média das empresas, de acordo com dados mencionados pela revista Forbes. 5. Networking   A partilha de vivências, experiências e conhecimentos, por parte dos mentores, também pode abrir portas a novos contactos profissionais. Isto permite que o mentorando amplie a sua rede profissional e a sua visibilidade dentro do meio.   6. Transmissão da cultura empresarial  A mentoria empresarial assegura, ainda, que a cultura da empresa se transmite para os profissionais recém-chegados. Com efeito, a organização beneficiará de um processo de onboarding mais acelerado, fomentando a integração dos profissionais. Apostar na mentoria empresarial é, portanto, uma forma de tirar partido de todo o potencial existente na sua organização. Afinal, os profissionais são o maior ativo de qualquer empresa. Fomentar a partilha de experiência é, por isso, uma das melhores formas de levar o seu negócio a alcançar novos níveis. Com a ajuda da equipa de profissionais da VALORA, descubra como pode potenciar essa mais-valia.

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Como criar uma empresa em apenas quatro passos
Empreendedorismo 26 de Abril de 2024

Como criar uma empresa em apenas quatro passos

Tudo começa com uma ideia: a partir daí, a imaginação voa. A decisão de criar uma empresa é, decerto, entusiasmante. Afinal, permite-nos definir um rumo próprio e sermos patrões de nós mesmos. No entanto, depois do ânimo inicial, pode surgir a ansiedade, perante um processo que parece intimidante. Assim sendo, como criar uma empresa com confiança e segurança? Ainda que pareça complicado, criar uma empresa é um processo que, atualmente, se revela mais simples, com menos carga burocrática. Ainda assim, exige paciência e organização, bem como a elaboração de um plano de negócios sólido. Uma boa ideia, por si só, não basta. É preciso, sem dúvida, uma grande dose de dedicação e a recolha das informações essenciais sobre tudo o que é necessário. Quais são, então, os passos para abrir uma empresa em Portugal?  1.º Passo: Escolha o tipo jurídico de empresa Definir a forma legal da empresa é, certamente, um passo importante. Portanto, desde o início, deve conhecer as características que vão reger o tipo de sociedade que pretende formar. Por exemplo, existem parâmetros diferentes em matéria de responsabilidade dos sócios relativamente a dívidas, ao montante mínimo de capital e até a aspetos mais específicos, como o tipo de elementos que têm de constar no nome da empresa (“S.A.”, “Unipessoal”, entre outras expressões).  Ou seja, este é o primeiro passo a dar porque define as regras que o seu plano de ação de como criar uma empresa deve seguir. Comecemos, pois, pelo básico. Vai criar uma empresa sozinho? Se optar por abrir uma empresa sozinho, existem três formas jurídicas que pode escolher, sendo todas tituladas por um único indivíduo ou pessoa singular. Tome então nota: Empresário em nome individual; Sociedade Unipessoal por Quotas; Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (E.I.R.L.). Vai abrir uma empresa com mais sócios? Caso pretenda criar uma empresa com mais do que um sócio, há seis opções de sociedade, a saber: Sociedade em Nome Coletivo;  Sociedade por Quotas;  Cooperativa;  Sociedade Anónima;  Sociedade em Comandita;  Associação. 2.º Passo: Crie um plano de negócio Perante o desafio de saber como criar uma empresa, o plano de negócio assume um papel crucial. Afinal, é através deste documento que o empreendedor pode demonstrar a viabilidade da sua ideia e a relevância do produto/serviço que vai oferecer.  Este plano deve mostrar, sobretudo, que tem conhecimento do mercado e da concorrência. Além disso, importa apresentar os objetivos do seu negócio. Por exemplo, perspetivas de crescimento, atividades, custos previsíveis, recursos que precisa de utilizar, etc. Tudo isto parte de uma ideia que precisa de sistematizar com clareza, visando, a título ilustrativo, convencer os investidores sobre o futuro do serviço/produto que pretende lançar.  3.º Passo: Financiamento Tem uma ideia sobre como criar uma empresa, um plano de negócios e já sabe qual o enquadramento legal da sua organização. Agora, chegou então a altura de pensar num dos aspetos mais fundamentais: o financiamento. De facto, começar um negócio requer uma grande dedicação pessoal para o fazer crescer. Contudo, para tal também é necessário um investimento significativo. Capital próprio Se já tiver capital próprio, iniciar a atividade será, decerto, mais fácil. Sobretudo porque não sentirá a pressão, por exemplo, de procurar investimento externo. No entanto, é preciso ter em consideração o montante que tem disponível para gastar e a capacidade de lidar com despesas extra/imprevistas.  Empréstimo bancário Uma das maneiras mais tradicionais de encontrar financiamento para um projeto, como criar uma empresa, passa por recorrer aos bancos. Neste caso, tem de demonstrar a viabilidade do seu negócio, caso contrário, o banco pode não considerar seguro conceder o crédito.  Business Angels Os chamados “anjos” são investidores privados que orientam o seu capital, acima de tudo, para negócios em início de vida, como startups. Estes investidores também podem revelar-se úteis por aportarem conhecimento sobre o mercado, assumindo assim a posição de mentores, ajudando a responder aos desafios de como criar uma empresa. Capital de risco O capital de risco está, de certa forma, ligado ao modelo de financiamento dos business angels. Contudo, este surge, sobretudo, em sociedades especializadas no investimento em empresas emergentes e com grande potencial de crescimento. Além disso, os montantes investidos são superiores aos dos business angels. 4.º passo: Escolher o método para criar uma empresa  Atualmente, responder à questão “como criar uma empresa” é muito mais simples. Afinal, o método tradicional exigia muito mais passos e burocracia. O importante é saber, pois, qual das duas principais vias para criar uma empresa em Portugal se encaixam nas suas preferências. No momento de pensar como criar uma empresa, saiba que há duas alternativas simples: pode fazê-lo presencialmente nos balcões Empresa na Hora ou virtualmente, no portal Empresa Online. A comodidade é, de facto, a grande semelhança entre as duas opções. Porém, o importante é encontrar a opção certa para o seu caso. Empresa na hora vs. Empresa online Empresa na Hora Empresa Online Permite a criação de sociedades por quotas, anónimas e unipessoais por quotas, desde que os sócios tenham consigo os documentos necessários. Permite a criação de sociedades por quotas, anónimas e unipessoais por quotas, com recurso a um certificado digital, como o Cartão de Cidadão. Não permite a abertura de sociedades em que as entradas dos sócios no capital social não sejam feitas em dinheiro. O processo demora praticamente uma hora e é feito presencialmente num só balcão. No final, receberá o pacto social, o código de acesso à certidão permanente comercial, o código de acesso ao Cartão da Empresa/Pessoa Coletiva e o número de Segurança Social da empresa. O processo é feito através de um computador e exige a autenticação no portal Empresa Online com a Chave Móvel Digital do cartão de cidadão ou do certificado digital. O pedido de criação de empresa será depois validado, sendo que deve obter uma resposta dentro de 5 dias por email. Também receberá a documentação necessária para o início da atividade. Os preços variam entre os 360 euros e os 435 euros. Os preços variam entre os 220 euros e os 360 euros. Fonte: Empresa Online e Empresa na Hora Em ambas as vias, deve escolher um dos modelos de estatutos sociais pré-aprovados, que devem conter a seguinte informação sobre a sociedade: Tipo de sociedade; Sede social; Objeto social; CAE (Código de Atividade Económica); Capital social; IBAN (opcional) para eventual reembolso da transferência bancária. Além dos estatutos, existe outra componente importante que passa pela nomeação de um contabilista certificado, também conhecido como Técnico Oficial de Contas, ou TOC. Como criar uma empresa: algumas informações a reter Seguindo estes 4 passos, fica assim esclarecida a dúvida sobre como criar uma empresa. Lembre-se: o importante é ter os objetivos bem definidos e atenção às várias fases que compõem este processo, da escolha do nome à obtenção de financiamento.  Tome nota, por fim, de alguns dados essenciais:   Ainda com dúvidas sobre como criar uma empresa? Fale com a VALORA. O nosso serviço de Apoio ao Empreendedorismo ajuda-o a atingir os seus objetivos.

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Como fazer o processamento de salários?
Gestão de RH 19 de Abril de 2024

Como fazer o processamento de salários?

A gestão de recursos humanos de uma empresa engloba a realização de um conjunto vasto de tarefas. Entre elas, o processamento de salários. Ainda que possa parecer uma tarefa básica, é decisiva para a imagem de qualquer organização. Além disso, importa frisar que o processamento de salários não incide apenas na transferência de pagamentos aos trabalhadores. Na verdade, a eficiência do processamento de salários pode afetar, por exemplo, o nível de satisfação dos trabalhadores ou a capacidade de atrair e reter talento. Ademais, este processo também impacta a organização financeira das empresas, nomeadamente na manutenção do equilíbrio das contas e no cumprimento das obrigações legais. Atualmente, revela-se cada vez mais simples manter as melhores práticas nesta área. Isto porque as empresas têm à sua disposição diversas ferramentas digitais que facilitam a gestão dos salários e prazos, evitando assim equívocos aquando do processamento das contas ao final do mês. Etapas do processamento de salários  O processamento de salários deve, primeiramente, adaptar-se às especificidades de cada organização. Ou seja, depende da dimensão e do setor em que esta se encontra inserida. Por exemplo, há certos setores em que o salário-base decorre das negociações com sindicatos e outras entidades. Similarmente, a legislação laboral aplicável pode diferir da geral. Ainda assim, as etapas desse processo são praticamente transversais a todas as áreas de atividade e devem, por norma, seguir duas fases basilares: Recolha de dados, cálculo dos salários e encargos Em primeiro lugar, os responsáveis de recursos humanos, ou as pessoas incumbidas da tarefa de processamento dos salários, devem organizar a informação sobre os dados contratuais do trabalhador. Depois, importa recolher outras informações, como: Horas trabalhadas; Faltas; Baixas médicas; Férias; Horas extraordinárias; Dias úteis do mês; Mês de processamento. Articulando estas variáveis, procede-se então ao cálculo do salário. Para isso, deve considerar-se o vencimento-base, o subsídio de alimentação e os subsídios de férias (se aplicáveis no mês em questão), bem como cheques-ensino ou cheques-estudante, entre outras comissões, prestações (por exemplo, despesas de deslocação ou trabalho suplementar) e ajudas de custo. Nesta fase de cálculo dos salários, também deve incluir-se o pagamento de impostos e contribuições, nomeadamente os descontos para a Segurança Social e para o IRS, os planos de pensão, os seguros de saúde, entre outras deduções e outros benefícios. De igual modo, deve proceder-se ao processamento dos encargos sobre as remunerações por parte da empresa, atentando no facto de dependerem da taxa contributiva em vigor. Emissão dos recibos e pagamento aos trabalhadores A segunda fase do processamento dos salários é referente à emissão dos recibos de vencimento e ao respetivo envio aos trabalhadores. Engloba, também, a transferência do salário, seguindo a norma de pagamento acordada (transferência bancária ou outros meios). Importa salientar, ainda, que cabe à empresa a responsabilidade de preencher, mensalmente, a Declaração Mensal de Remunerações (DMR). Este documento, a entregar à Autoridade Tributária e à Segurança Social, contém os dados relativos às remunerações pagas aos trabalhadores. A importância do processamento de salários O processamento de salários representa, sem dúvida, uma tarefa básica, mas vital. Como refere a revista Forbes, “se for bem feito passa praticamente despercebido, mas se for feito incorretamente pode impossibilitar a continuação do negócio”. Do processamento dos salários dependem, pois, múltiplos fatores relevantes para o sucesso organizacional. Desde logo, impacta diretamente a retenção de talento e o desempenho dos profissionais. Uma empresa que não proceda ao pagamento de vencimentos dentro do prazo, ou que cometa erros neste procedimento, corre o risco de desmotivar a sua força laboral e, em última instância, de precipitar a sua saída.  Por outro lado, a Forbes menciona as obrigações legais a cumprir escrupulosamente neste âmbito. Por exemplo, se a empresa cometer erros no cálculo dos salários, corre o risco de pagar multas. Assim sendo, a má gestão do processamento dos salários pode ter consequências nefastas na reputação da empresa, mas também no seu equilíbrio financeiro. Qual é a diferença entre o processamento de salários manual e com software? Com a evolução tecnológica, as empresas que realizam o processamento de salários manualmente são cada vez mais raras. Aliás, as vantagens de utilizar um software especializado superam, em larga medida, aquele que é apontado como o maior benefício do processamento de salários manual: a redução de custos. Na verdade, o processamento manual apresenta algumas desvantagens, a saber: A grande quantidade de informação a consultar e processar cada vez que é necessário proceder ao pagamento dos salários; A probabilidade de ocorrerem erros neste processo, penalizando fortemente a confiança do trabalhador na empresa, sobretudo se esses lapsos forem frequentes; O processo revela-se muito mais moroso. Esse tempo desperdiçado poderia, portanto, alocar-se a tarefas mais proveitosas para a empresa. A utilização de um software de gestão de salários viabiliza, então, uma redução do tempo e do esforço necessários para garantir o rigor desta tarefa. Ainda que possa implicar um custo adicional, a automatização deste processo minimiza o risco de erros. Mas as vantagens não se ficam por aqui. A utilização de um software de processamento de salários permite, também: Assegurar uma maior precisão dos cálculos dos salários, subsídios, impostos e contribuições; Garantir o cumprimento da legislação laboral com a automatização de pagamentos fiscais; Aceder mais facilmente aos múltiplos dados dos trabalhadores; Aumentar a eficiência do processamento de salários e da equipa de recursos humanos; Reduzir os gastos associados ao trabalho manual; Processar automaticamente os recibos de vencimento e os pagamentos; Facilitar a elaboração de relatórios sobre o trabalhador ou sobre os custos com salários/impostos. Quais são as vantagens do outsourcing? Uma terceira alternativa ao processamento de salários manual e à utilização de um software é, então, o outsourcing desta tarefa. De acordo com um estudo da Deloitte, 73% das organizações recorre à terceirização de alguma componente deste processo. A grande vantagem desta opção prende-se com o facto de a empresa não ter de alocar recursos internos para essa tarefa ou de contratar profissionais especializados para esse serviço. À empresa cabe, somente, a obrigação de notificar a prestadora do serviço de processamento salarial sobre as alterações registadas na força laboral ou outras questões do foro financeiro. Na VALORA, damos valor às necessidades do seu negócio. Conte connosco para gerir o processamento de salários com o maior rigor e com a maior eficiência!

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Contabilidade colaborativa: o que é e como pode beneficiar a sua empresa?
Gestão Financeira 12 de Abril de 2024

Contabilidade colaborativa: o que é e como pode beneficiar a sua empresa?

Já lhe aconteceu ter informação dispersa ou não encontrar os dados de que tanto precisa sobre a contabilidade da sua empresa? Estas situações não só obrigam a despender tempo precioso na procura, como também podem conduzir a erros. Consequentemente, poderá existir um impacto muito negativo no seu negócio. Ora, é precisamente nestes casos que a contabilidade colaborativa pode ser muito vantajosa. O que é a contabilidade colaborativa? A contabilidade colaborativa é um modelo inovador de gestão da contabilidade. Tem, assim, por base a utilização de ferramentas digitais, caso dos software e arquivos na cloud, e visa centralizar informação, automatizar tarefas e facilitar a comunicação entre a sua empresa, os contabilistas e outros stakeholders. Apesar de recorrer a um conjunto de tecnologias, a contabilidade colaborativa não se resume a uma adaptação de ferramentas ou a transformação digital. É, sim, uma mudança de paradigma na contabilidade, já que altera a forma como esta é pensada e executada. Contabilidade Colaborativa vs. Contabilidade Tradicional Em primeiro lugar, a contabilidade tradicional baseia-se em processos manuais e descentralizados. Nesse sentido, tornam-se mais morosos, têm maior probabilidade de erro e apresentam mais riscos de segurança. Ao contrário, a contabilidade colaborativa, também conhecida como contabilidade online ou contabilidade na cloud, possui um conjunto de características que alteram a gestão financeira e contabilística de uma empresa: Acesso remoto: as informações sobre a contabilidade da empresa estão armazenadas em clouds digitais. Desse modo, ficam acessíveis a partir de qualquer lugar, desde que haja um computador, tablet ou smartphone com acesso à internet; Automatização de tarefas: é possível automatizar tarefas rotineiras e morosas, como conciliação bancária, ou mesmo criar relatórios; Colaboração em tempo real: empresários, contabilistas e até clientes e fornecedores podem comunicar num ambiente virtual, não só para partilhar documentos e tratar da sua contabilidade em tempo real, mas também para trabalhar em conjunto e acompanhar projetos; Mecanismos de segurança de dados: nas plataformas de contabilidade colaborativa, os dados financeiros da empresa estão protegidos por rigorosos protocolos de segurança. É o caso do controlo de acessos e da criptografia de dados. Quais são as vantagens da contabilidade colaborativa? Enumeradas estas características, é fácil perceber qual o valor acrescentado da contabilidade colaborativa para as empresas. Além da redução de tempo e de custos, destacamos então as seguintes vantagens: Otimização de processos e aumento da produtividade: o facto de ser possível automatizar tarefas, centralizar a informação e colaborar em tempo real otimiza os processos de contabilidade. Assim, liberta tempo para que a equipa se possa concentrar em tarefas mais estratégicas da empresa, aumentando a produtividade; Melhor comunicação e colaboração: tendo acesso aos mesmos recursos, facilita-se a comunicação entre empresas, contabilistas e stakeholders. Estas ferramentas de colaboração promovem, portanto, a partilha de informação e a transparência; Maior visibilidade e controlo sobre a saúde financeira da empresa: as plataformas de contabilidade colaborativa permitem não só agregar toda a informação financeira, como também analisar essa informação e gerar relatórios, oferecendo uma visão completa e atualizada da saúde financeira do negócio. Isso, por sua vez, permite uma gestão do negócio mais assertiva, em que se podem tomar melhores decisões e identificar oportunidades de otimização; Maior segurança e confidencialidade das informações: a criptografia dos dados, o controlo dos acessos e os processos de auditoria associados às plataformas de contabilidade colaborativa garantem a confidencialidade da informação; Conformidade com os requisitos legais: as plataformas de contabilidade colaborativa são atualizadas regularmente com as mudanças de leis e regulamentações fiscais, garantindo a conformidade com as obrigações legais. Que práticas se recomendam nesta área? As vantagens da contabilidade colaborativa são claras. Mas para conseguir tirar o maior partido destes benefícios, é fundamental garantir um conjunto de fatores e de práticas. Desde logo, começar por definir objetivos claros, identificando os problemas a solucionar, as áreas a otimizar e os resultados que se espera obter com a adoção da nova ferramenta. No passo seguinte, importa escolher a plataforma mais adequada às necessidades específicas da empresa, ao perfil do negócio e, igualmente ao orçamento disponível. Isto é, um negócio de rent-a-car, que precisa de gerir uma frota além de faturar ao cliente, é diferente de uma agência de marketing ou de uma loja de roupa. Neste ponto, deve avaliar não só as funcionalidades, mas também a capacidade de integração com outros sistemas e o suporte técnico. Após escolher a plataforma, segue-se a formação aos colaboradores que vão estar envolvidos no processo. É preciso, portanto, estabelecer fluxos de trabalho claros e eficientes, e definir e otimizar relatórios. Ao mesmo tempo, deve definir-se claramente as políticas e os procedimentos. Por exemplo, sobre o acesso e o uso da plataforma, sobre o armazenamento de documentos e sobre o registo de atividades. Embora todos estes pontos sejam importantes, o mais fulcral será promover uma cultura colaborativa. Caso contrário, todo o esforço de optar por uma contabilidade colaborativa pode ser posto em causa. Por isso, crie uma cultura na empresa que promova a comunicação e a cooperação entre todos os envolvidos, fazendo desta plataforma a base para a partilha de informação, documentos e ideias. Ao mesmo tempo, está a incentivar a adoção de novas tecnologias. Se precisa de ajuda para adotar a contabilidade colaborativa na sua empresa, fale com a equipa da VALORA!

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O que significa gestão estratégica de negócios
Consultoria de Gestão 05 de Abril de 2024

O que significa gestão estratégica de negócios

O ambiente em que se movem as empresas é cada vez mais competitivo e exigente. Para sobreviverem com sucesso, têm de estar atentas às oportunidades, mas também aos desafios externos. Para isso, precisam de orientar metas, recursos e competências na mesma direção, assegurando assim uma gestão eficiente e estratégica do negócio. Mas o que significa gestão estratégica? Qual é a sua importância? E quais as principais ferramentas a considerar? O que significa gestão estratégica de um negócio? A gestão estratégica envolve a definição clara da visão e dos objetivos de um negócio, orientando toda a ação da organização para alcançar as metas definidas. Trata-se de um processo essencial para alocar os recursos e as competências da forma mais eficiente e adotar práticas que fomentem o crescimento sustentável e a inovação. Quais são as fases do processo de gestão estratégica? Quando olhamos para o que significa gestão estratégica, é necessário ter em conta alguns passos e fatores-chave. Este processo envolve, pelo menos, cinco fases, a saber: Definição da visão, da missão e dos objetivos da empresa: neste quadro, importa considerar as aspirações de longo prazo da empresa, assim como a sua razão de ser. Por sua vez, os objetivos consistem nos resultados, claramente estipulados, que se pretende alcançar; Avaliação dos fatores externos: engloba todos os aspetos que podem afetar o negócio, como a concorrência, a situação económica e política, a tecnologia, a sociedade ou o meio ambiente, por exemplo; Análise das competências e dos recursos: fulcral para perceber a capacidade que a empresa tem para alcançar os objetivos a que se propõe — das pessoas à tecnologia, passando por processos, cultura ou estrutura organizacional; Formulação e implementação da estratégia: passa por desdobrar a estratégia em planos de ação concretos, alocando os respetivos recursos e envolvendo toda a organização; Monitorização constante do desempenho da organização: revela-se vital, por fim, identificar possíveis desvios em relação aos objetivos estabelecidos e tomar as medidas de correção necessárias. Importa ter em consideração que estes passos só podem resultar se existir um compromisso da liderança da empresa com a implementação do plano de gestão estratégica. Além disso, é necessário o envolvimento de todos os colaboradores para garantir o alinhamento com os objetivos e as metas estratégicas. Por outro lado, para que isso aconteça, é essencial que se invista numa comunicação clara e eficaz em/entre todos os níveis da organização. Quais são os objetivos da gestão estratégica? A administração estratégica de um negócio visa, acima de tudo, assegurar o seu sucesso a longo prazo. Por conseguinte, revela-se vital procurar manter a sua competitividade e sustentabilidade num mercado amplamente dinâmico e sujeito a múltiplas influências externas. Percebendo, pois, o que significa gestão estratégica — e pondo em marcha um plano bem estruturado —, a organização ruma em direção a metas claras, alinhando recursos e ações com esses objetivos de longo prazo. Quais são os benefícios da gestão estratégica? Seguir uma via de gestão baseada no planeamento estratégico aporta, decerto, um conjunto de vantagens para as empresas. Consequentemente, este tipo de orientação permite reforçar as possibilidades de sucesso do negócio. Entre estas, destacamos: Melhoria da competitividade, uma vez que a gestão estratégica ajuda as empresas a adaptarem-se às mudanças do ambiente externo e, assim, a obterem vantagem competitiva; Aprimoramento da eficiência e da eficácia dos processos e das tomadas de decisão; Alinhamento mais adequado entre as metas, os recursos e as competências da empresa e as oportunidades e os desafios do ambiente externo; Incremento do potencial de inovação e de crescimento da empresa. Quais são, então, as ferramentas de gestão estratégica? Ficando bem claro o que significa gestão estratégica e quais são os passos deste processo, importa perceber que ferramentas podem ajudar as empresas nesta tarefa. Existe, sem dúvida, uma grande diversidade de soluções neste quadro. Além disso, devemos sublinhar que não há modelos únicos que sirvam as necessidades de todas as empresas. Análise SWOT Trata-se de uma ferramenta simples, mas muito útil. Permite, pois, identificar os pontos fortes e fracos de uma empresa, bem como as oportunidades e ameaças do negócio. Daí a designação SWOT, isto é: Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Viabiliza, assim, a identificação das áreas de sucesso da empresa e das que carecem de maior atenção e maior empenho. Conhecendo as forças e fraquezas, é então possível desenhar estratégias de negócio mais informadas, aproveitando as oportunidades, mitigando os riscos e antecipando as ameaças. Análise PESTEL Utilizada para analisar os aspetos do mercado que podem influenciar uma empresa, negativa ou positivamente. Tal é o caso das questões tecnológicas, das disposições legais ou das condições económicas que podem ditar oportunidades, limitações ou ameaças. A sua designação resulta do acrónimo para Político (P - political), Económico (E - economic), Sociocultural (S - social), Tecnológico (T - technological), Ambiental (E - environmental) e Legal (L - legal). Análise SMART A designação SMART parte de uma sigla para as palavras em inglês: Specific [Específico], Measurable [Mensurável], Achievable [Alcançável], Relevant [Relevante] e Time-based [Temporal]. Trata-se, pois, de uma análise que ajuda a definir, com precisão, metas quantificáveis, realistas e importantes para o negócio, com prazo determinado. Isso permite, sem dúvida, que as empresas estabeleçam objetivos claros e alcançáveis, facilitando a tomada de decisões e a posterior monitorização dos progressos. Cinco Forças de Porter Esta ferramenta recebe o nome do seu criador, Michael Porter. Avalia, então, os fatores que afetam a competitividade de uma empresa no contexto em que atua. De acordo com este modelo, há cinco forças que moldam um negócio: O poder de negociação dos fornecedores; O poder de negociação dos compradores; A ameaça de novos players; A rivalidade entre a concorrência e os produtos; Serviços substitutos. Balanced Scorecard Quando se aborda o que significa gestão estratégica e quais os passos a dar, esta é uma das referências que irão obrigatoriamente surgir. Desenvolvido por Kaplan e Norton, o Balanced Scorecard (BSC) é uma das ferramentas mais conhecidas. Permite gerir, de uma forma integrada, quatro perspetivas do negócio, a saber: Financeira; Clientes; Processos internos; Aprendizagem e crescimento. Através de métricas mensuráveis, a empresa poderá compreender o impacto de cada uma destas áreas no conjunto do negócio, desenvolvendo estratégias de resposta adequadas para sustentar o crescimento a longo prazo.   Sabendo, portanto, o que significa gestão estratégica, o que implica em termos do negócio e quais são as ferramentas a adotar para ajudar neste processo, as empresas só têm de tomar a decisão de avançar e escolher as melhores soluções para si. Não havendo modelos ideais, é sublinhar que as melhores respostas devem adequar-se às necessidades e à dimensão de cada organização, assim como à sua cultura e às particularidades do seu setor de atividade. Se ainda não faz uma gestão estratégica do seu negócio, fale com a VALORA e comece a trabalhar no sucesso de longo prazo da sua empresa!

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Precisa de apoio para criar uma empresa? Conheça as opções
Empreendedorismo 29 de Março de 2024

Precisa de apoio para criar uma empresa? Conheça as opções

Lançar o próprio negócio pode ser a concretização de um sonho ou uma oportunidade imperdível, em determinada fase da vida. Porém, por um motivo ou por outro, criar uma empresa pode ser um verdadeiro desafio, especialmente para empreendedores que não possuem o capital necessário para financiar o investimento. Pois bem, em Portugal, existem diversas fontes de apoio para criar uma empresa, com o intuito de ajudar os futuros empresários. Mas falar de apoio para criar uma empresa não significa, necessariamente, referir apenas incentivos financeiros. Também estão em causa diversos apoios não financeiros — recursos que podem, decerto, revelar-se preciosos para impulsionar a criação de uma empresa e fazê-la vingar. Neste artigo explicamos, então, quais são os apoios disponíveis e como pode aceder a eles. Os apoios financeiros para criar empresa  De facto, não basta dinheiro para abrir uma empresa. Contudo, a falta de financiamento inviabiliza esse projeto. Por isso, o primeiro passo, no que concerne aos apoios para criar uma empresa, é mesmo assegurar o capital necessário. Nesse caso, existem várias soluções de financiamento de novas empresas a que se pode recorrer, a saber: Empréstimos  Se não tiver capital próprio para lançar um negócio, terá de pedir dinheiro emprestado. Pois bem, o melhor seria consegui-lo através das pessoas mais próximas, os chamados “Family, Fools and Friends”. Os encargos seriam certamente mais baixos do que aqueles que terá de assumir perante uma entidade financeira. Mas o mais certo será ter de fazê-lo. Pedir um empréstimo a uma instituição bancária é, sem dúvida, a via mais convencional. Aqui, importa perceber quais são as condições mais vantajosas que consegue obter em termos de taxas de juro, comissões e garantias. Neste âmbito, o banco terá em conta o plano de negócios, para desse modo avaliar a viabilidade da empresa. Não obstante, pode ainda deparar-se com um cenário difícil: ter um bom plano, mas não conseguir apresentar garantias. A alternativa poderá, então, passar pelos mecanismos de Garantia Mútua, através dos quais as Sociedades de Garantia Mútua prestam as garantias financeiras necessárias, desbloqueando o crédito. Esta é uma informação que pode pedir junto do seu banco. Sabia que... ... o Banco Português de Fomento disponibiliza uma linha de apoio ao empreendedorismo e à criação do próprio emprego?  Microcrédito  As linhas de crédito tradicionais podem não dar resposta aos chamados microempreendedores, que lançam pequenos negócios — geralmente, até 25 mil euros — e que não apresentam rendimentos ou garantias suficientes para um crédito bancário convencional. Nestas situações, o microcrédito apresenta-se, portanto, como a solução mais indicada. Pode assim recorrer a este recurso para obter apoio para criar uma empresa. Todavia, deve considerar as seguintes condições: Há um montante máximo de financiamento — podem ir até 25 mil euros; Tem de estar numa situação de desemprego, ser um trabalhador em regime precário ou um jovem à procura do primeiro emprego.  Apoios do IEFP  Se quer apoio para criar uma empresa pode, ainda, recorrer a uma instituição pública: o IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional. Este organismo dispõe de um conjunto de instrumentos de promoção do empreendedorismo, entre os quais a criação de empresa ou do próprio emprego. Este último destina-se a pessoas desempregadas e prevê, por isso, a antecipação das prestações de desemprego, mediante o cumprimento de determinados requisitos.  Por sua vez, a criação de empresa está acessível apenas às pessoas inscritas no IEFP. Permite, então, o acesso a linhas específicas de financiamento.  Apoios ao investimento do Estado  O apoio público não se resume ao IEFP. Através do IAPMEI, pode consultar a oferta de soluções de financiamento de novas empresas, dedicados a PME. Nesse sentido, pode recorrer ao simulador disponível no website desta entidade, permitindo-lhe avaliar o financiamento mais adequado para si. No que concerne ao apoio para criar uma empresa, os fundos comunitários têm sido, decerto, uma das principais fontes de financiamento. Através do programa Portugal 2030, por exemplo, pode consultar os fundos dedicados ao apoio aos empreendedores.   Business Angels e Capital de Risco  Sobretudo no domínio das startups — novos projetos com grande foco na inovação e com forte potencial de crescimento —, é possível recorrer ainda a outras duas fontes de apoio para criar uma empresa.  Os Business Angels (ou anjos empresariais, numa tradução à letra) são também eles empreendedores que geraram capital suficiente para investir em novos negócios. Dedicam-se, então, a financiar projetos embrionários. Ao mesmo tempo, prestam um serviço de mentoring. Em troca, assumem uma posição no capital da empresa.  Este modelo replica-se, de certa forma, no capital de risco. Contudo, neste caso, o financiamento para abrir uma empresa advém de sociedades que se especializam em investir em negócios emergentes, com grande potencial de crescimento. Os montantes investidos por estas sociedades são, sem dúvida, mais elevados do que no caso dos Business Angels.  Crowdfunding  Por fim, ao contemplar as alternativas de apoio para criar uma empresa, pode fazer sentido optar por um sistema de donativos. Foi com esse intuito que surgiram as plataformas de crowdfunding. A plataforma portuguesa PPL é uma das mais conhecidas.  Apoios não financeiros à criação de empresas   Sem capital não é, certamente, possível lançar um negócio. Mas também é verdade que a falta de conhecimento e de alguns apoios pode comprometer a sobrevivência de uma boa ideia. Por conseguinte, importa atentar num conjunto fulcral de outros apoios para criar uma empresa:  Formação e Mentoria  Se não tem conhecimento em áreas importantes como a gestão de empresas, o marketing, as finanças ou, até, algumas competências, como a liderança, por exemplo, é importante adquirir esses recursos. Com efeito, o apoio para criar uma empresa pode passar por duas vias: a formação e a mentoria.  Estes apoios, gratuitos ou subsidiados, reduzem a curva de aprendizagem, evitam erros comuns, aceleram o crescimento do negócio e aumentam as possibilidades de sucesso. E é fácil perceber os ganhos. O contacto com profissionais experientes nestas áreas dá acesso a conhecimento e a um apoio valioso. Além disso, tanto a formação como a mentoria abrem oportunidades para criar uma rede de contactos e trabalhar a componente de networking.  Encontre, nestes sites, alguns programas de apoio para criar uma empresa:  IEFP  IAPMEI  Startup Lisboa  Incubadoras e aceleradoras  Algumas entidades que oferecem formação e mentoria garantem, também, o acesso a espaços para a instalação das empresas na sua fase inicial. No âmbito de uma incubadora, o apoio para criar uma empresa passa por disponibilizar espaço, equipamento e alguns serviços de apoio, em domínios como a contabilidade, o marketing ou a área jurídica.   Por outro lado, as aceleradoras oferecem programas intensivos, de curta duração, que incluem mentoria, formação e até a possibilidade de apresentar o negócio a potenciais investidores. Podem, por isso, ser uma fonte privilegiada de angariação de capital.   Espaços de coworking  Na linha dos anteriores, também os espaços de coworking podem ser valiosos no âmbito do apoio para criar uma empresa. Oferecem a infraestrutura (espaço de trabalho), mas também um ambiente profissional com um conjunto de serviços (por exemplo, internet e salas de reunião), a um custo acessível.   Importa perceber, sem dúvida, se estes espaços se adaptam às suas necessidades e ao seu tipo de negócio. Contudo, estes locais permitem trabalhar num ambiente estimulante, impulsionando a criação de uma rede de contactos e, quem sabe, de novos clientes. Se já tem uma boa ideia para criar o seu negócio, não espere mais. Na Valora, temos uma equipa especializada no apoio ao empreendedorismo, que trabalhará em parceria consigo para fazer crescer a sua empresa.

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Como organizar os recursos humanos de uma empresa?
Gestão de RH 22 de Março de 2024

Como organizar os recursos humanos de uma empresa?

“Os recursos humanos são importantes durante os tempos bons, [mas] definem-se nos tempos difíceis”. Esta citação, atribuída ao antigo CEO da General Electric, Jack Welch, mostra que organizar os recursos humanos de uma empresa é crucial — não só para o crescimento das organizações, como também para o seu sucesso. De facto, fazer a gestão do capital humano consiste numa tarefa desafiante. Exige, por exemplo, uma planificação complexa, que vá do processo de recrutamento até à formação e desenvolvimento. Além disso, o papel dos recursos humanos (RH) engloba a tarefa de fomentar a integração na cultura organizacional, sem nunca esquecer o valor individual dos profissionais. A retenção de talento — articulada com a valorização dos profissionais — deve, portanto, ser o pilar central na definição da metodologia a utilizar para organizar os recursos humanos.  Qual é a função dos recursos humanos? Os departamentos de recursos humanos existem, acima de tudo, para gerir o capital humano de uma organização. Em primeiro lugar, o seu objetivo passa por reter o talento da empresa, assegurar a fluidez das relações interpessoais e cimentar a cultura e os valores organizacionais. Assim, antes de começar a organizar os recursos humanos, importa atentar nas suas funções-chave. Incluem, então: Recrutamento e seleção de candidatos; Integração, treino e desenvolvimento; Gestão salarial, subsídios, férias, folgas e licenças; Gestão e avaliação de desempenho e promoções; Cumprimento da legislação laboral; Segurança no local de trabalho. Qual a importância dos departamentos de RH? Ainda que, frequentemente, possa parecer que os departamentos de recursos humanos assumem um papel mais burocrático, a verdade é que ocupam um lugar crítico no sucesso de uma organização. Dessa forma, podemos destacar duas áreas em que os recursos humanos são cruciais: A atração e retenção do talento, essencial para o sucesso de qualquer empresa, sobretudo do ponto de vista da formação. Afinal, mais de 90% dos profissionais ficariam mais tempo numa empresa se esta investisse mais em formação e desenvolvimento profissional; A construção de uma cultura organizacional positiva que priorize a interação e comunicação com os seus profissionais, mas também que fomente o seu bem-estar e um bom ambiente de trabalho. De acordo com um estudo da Gallup, equipas altamente motivadas mostram uma rentabilidade 21% mais elevada. Além destes fatores, a importância dos recursos humanos pode revelar-se na gestão dos trabalhadores remotos e na criação de um ambiente de inclusão na estrutura organizacional. Com a crescente aposta no trabalho híbrido, organizar os recursos humanos torna-se, decerto, ainda mais importante. Em particular, com a atual rapidez da evolução tecnológica, os departamentos de recursos humanos devem aplicar políticas de RH que respondam à pressão de adaptação exigida pelas constantes crises geopolíticas, financeiras, entre outras, que se têm verificado. Nesse sentido, Jennifer Rozon, presidente da McLean & Company, defende que as empresas devem equipar-se devidamente com o propósito de enfrentar mudanças como: Avanços tecnológicos; Alterações na composição e demografia da força laboral; Acontecimentos políticos, económicos e ambientais; Redefinição do trabalho; Transformações na forma como os profissionais encaram o trabalho. Estes fatores poderão contribuir, sem dúvida, para a complexidade de organizar os recursos humanos de uma empresa. Como organizar os recursos humanos de uma empresa?  Em primeiro lugar, a gestão dos recursos humanos exige que toda a estrutura organizacional esteja alinhada. Isto é, os objetivos estratégicos da empresa e as necessidades da sua força laboral devem apresentar-se em sintonia. Para tal, a tarefa de organizar os recursos humanos deve, acima de tudo, seguir um plano apropriado à dimensão e às particularidades da empresa. Quanto maior o número de profissionais, maior deve, naturalmente, ser a capacidade do departamento de RH, contando com cargos mais especializados. Nesta fase, é igualmente relevante definir a hierarquia do departamento. Ou seja, avaliar se cada secção da empresa terá uma equipa de recursos humanos ou se a melhor opção passa por uma gestão centralizada. Além disso, é prioritário considerar as especificidades do tipo de indústria em que a empresa opera. Por exemplo, se existem políticas de RH adequadas a um dado ramo de atividade. Estas particularidades podem, então, apresentar um impacto direto em diversos âmbitos da gestão do capital humano, como o recrutamento, os salários ou a formação. Seguindo estas linhas orientadoras, é possível organizar os recursos humanos de uma empresa de forma eficiente, garantindo assim o seu sucesso. Na VALORA, acreditamos na valorização dos profissionais e ajudamos a criar um plano personalizado às necessidades de cada empresa. Fale connosco!

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Contabilidade digital: o que é e quais as suas vantagens
Gestão Financeira 15 de Março de 2024

Contabilidade digital: o que é e quais as suas vantagens

Computação na nuvem, inteligência artificial, automação: estas tecnologias estão, sem dúvida, a transformar muitos setores da nossa economia. A contabilidade não é exceção. Procurando aumentar a eficiência e a rapidez de análise, estabelecendo ainda uma colaboração mais próxima entre gestores financeiros e empresas, a contabilidade digital está a afirmar-se como uma via incontornável na área dos serviços financeiros. O que é a contabilidade digital? A contabilidade digital é mais do que a eliminação do papel ou a utilização de software na organização da contabilidade. Trata-se, portanto, de uma completa transformação através da utilização da tecnologia, e recorrendo a soluções baseadas na nuvem. Neste quadro, tecnologias como blockchain, inteligência artificial, big data e automação revelam-se, então, cruciais. O recurso a estas tecnologias cria, desde logo, um processo partilhado entre o contabilista e o cliente, facilitando assim a transferência, a gestão e o armazenamento de informação. Por outro lado, viabiliza a automação de um conjunto de tarefas. É o caso do carregamento de dados, da reconciliação e dos relatórios financeiros, por exemplo.  Além disso, a contabilidade digital contempla o acesso remoto aos dados, que passam a estar acessíveis a partir de qualquer lugar, e não apenas em alguns computadores ou servidores. Em suma, a contabilidade digital consiste na incorporação de tecnologias nos processos contabilísticos, incrementando a agilidade, a eficiência e a segurança. No que diz respeito, especificamente, à inteligência artificial (IA) na contabilidade, a consultora EY explica que esta terá “a capacidade de transformar dados contabilísticos brutos em informações úteis, permitindo uma melhor tomada de decisões financeiras e estratégicas”. O resultado é claro, segundo a consultora: “isto irá melhorar a eficiência operacional de uma empresa, mas também poderá oferecer enormes vantagens competitivas no ambiente de negócios”. Qual é a diferença entre contabilidade digital e contabilidade online? Serão, então, “contabilidade digital” e “contabilidade online” designações diferentes para a mesma operação? Não. Ainda que ambos os processos exijam o recurso à Internet, na contabilidade online existe apenas uma desmaterialização, no sentido em que os serviços são os mesmos. Isto é, deixam de ter por base o papel e passam a ter como suporte os meios digitais. Por sua vez, a contabilidade digital vai mais além. Não só existe desmaterialização, como também o uso da tecnologia é mais amplo, acarretando, portanto, uma alteração nos processos e nas formas de trabalhar. Abrem-se novas potencialidades e novas valências que elevam o serviço da contabilidade a outros patamares.  Contabilidade digital: vantagens para as empresas Os ganhos que se podem obter com a contabilidade digital são evidentes, desde logo pela poupança de tempo e de dinheiro. No entanto, vão muito além desta dimensão. Redução de custos Um serviço de contabilidade digital viabiliza, então, uma redução dos custos com hardware e software. Uma vez que está baseado na nuvem, elimina também a necessidade de atualizações. Além disso, os serviços são facilmente ajustáveis às necessidades de cada empresa, evitando recursos desnecessários. Poupança de tempo A contabilidade digital recorre a um conjunto de soluções que reduzem uma parte do trabalho manual, como a recolha de documentos ou o tratamento de dados. Assim, ao subtrair esta componente mais burocrática e mecânica, liberta-se tempo para as tarefas mais estratégicas. Aumento da produtividade Os dados e o software estão sempre acessíveis a partir de qualquer lado, desde que haja ligação à Internet. Este fator potencia não só o trabalho remoto, mas também um trabalho colaborativo entre a equipa, bem como entre a empresa, os contabilistas e outros parceiros. Redução de erros Alguns processos contabilísticos apresentam maior propensão ao erro quando são assegurados por pessoas. Este risco existe, aliás, mesmo quando se aplicam diversos esforços para o contrariar. A contabilidade digital recorre a tecnologias capazes de recolher, analisar e produzir informação a partir de uma grande quantidade de dados, assegurando assim uma maior fiabilidade. Aumento da segurança O software de contabilidade baseado na nuvem garante um reforço da segurança, por meio da implementação de processos de encriptação e autenticação multifatorial. São mais seguros, até, relativamente a ciberataques. Ao mesmo tempo, os dados estão a salvo de possíveis danos, extravios ou roubos, o que não acontece quando assumem um formato material. Como implementar a contabilidade digital na empresa? A transição para a contabilidade digital deve ser feita, desde logo, de forma gradual. Mais do que mudar tecnologias, estão em causa alterações de processos. É, pois, importante assegurar alguns passos:  Avaliar os processos atuais e identificar as áreas que podem melhorar-se através da digitalização; Investir em tecnologia, como soluções de software ou sistemas digitais baseados na nuvem; Capacitar a equipa para que se possa adaptar às novas tecnologias e às novas formas de trabalhar; Criar um plano com etapas, para ser possível testar e melhorar os processos gradualmente. Este processo é mais fácil quando é realizado em colaboração com os contabilistas certos. Conte com o apoio e a experiência dos serviços de gestão financeira da VALORA para elevar a sua contabilidade a novos patamares.

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Consultoria empresarial: chave para o sucesso das empresas
Consultoria de Gestão 08 de Março de 2024

Consultoria empresarial: chave para o sucesso das empresas

Controlar o fluxo de caixa da empresa. Tomar decisões estratégicas com base em indicadores fiáveis. Saber como gerir de modo eficiente os recursos. Estes são apenas alguns dos desafios que, cada vez mais, todas as empresas – independentemente da sua dimensão – têm de enfrentar. São, igualmente, alguns dos motivos pelos quais recorrem à consultoria empresarial.   Mas do que falamos exatamente quando nos referimos a consultoria empresarial? Como pode ajudar as empresas e em que áreas? Quais são as suas reais vantagens e como se implementa este processo?  O que é a consultoria empresarial?  A consultoria empresarial é uma área especializada que oferece orientação estratégica às empresas. Nesse sentido, o objetivo é otimizar processos, melhorar o desempenho e implementar soluções inovadoras. Aliás, todos estes pontos são especialmente críticos numa altura em que as exigências da digitalização e da eficiência operacional se revelam essenciais para a sobrevivência e o sucesso dos negócios.  Assim, quando recorrem a consultores empresariais, os negócios procuram uma ajuda especializada que lhes permita resolver problemas, aperfeiçoar a eficiência e atingir os seus objetivos. Para tal, em primeiro lugar, os consultores, os responsáveis do negócio e a sua equipa fazem um diagnóstico completo do problema ou do desafio. Em segundo lugar, criam-se planos de ação, e avança-se com a subsequente aplicação e monitorização das soluções implementadas. Uma vez que os desafios e a realidade de cada empresa são muito diversos, a consultoria empresarial adapta-se às necessidades específicas de cada negócio. Além disso, pode assumir vários formatos consoante as exigências de cada caso, tendo a flexibilidade de abranger períodos curtos ou mais longos. Como funciona a consultoria empresarial? Ferramenta valiosa para as empresas que desejam melhorar a sua eficiência, aumentar a sua produtividade e tomar decisões estratégicas informadas, a consultoria empresarial envolve um processo estruturado com vários passos. Passo 1: Identificação das necessidades Na etapa inicial do processo, são analisadas as necessidades específicas e os desafios do cliente. Afinal, só percebendo claramente os objetivos e as carências do negócio é que os consultores conseguirão propor as soluções mais adequadas.  Passo 2: Análise de dados e diagnósticoCom um foco preciso, o processo de consultoria empresarial centra-se então na recolha das informações relevantes que permitem ter um conhecimento detalhado e fiável da situação. Esta recolha pode passar pela realização de entrevistas, de análise de dados ou de avaliação de processos, por exemplo.  Passo 3: Desenvolvimento de estratégiasA partir dos dados e das informações recolhidas, os consultores empresariais criam planos de ação e recomendações customizadas para resolver os desafios identificados. Estes planos detalhados são, depois, calendarizados com métricas bem definidas.  Passo 4: Implementação das soluções Este é o passo em que as soluções propostas são postas em prática. Nesta fase, os consultores acompanham a empresa no processo de aplicação do plano definido, garantindo, assim, que são introduzidas as devidas mudanças e que estas estão a funcionar.   Passo 5: Avaliação e feedback Já na reta final do processo de consultoria empresarial, os consultores avaliam os resultados das medidas aplicadas. Tendo por base os resultados, ajustam então as estratégias para garantir o sucesso a longo prazo. Com estes cinco passos, o processo de consultoria empresarial fica encerrado. No entanto, a conclusão de um processo pode levar à identificação de outras necessidades. Nesse caso, pode justificar-se iniciar uma nova fase de consultoria, embora em áreas diferentes. Que tipos de consultoria empresarial existem?  De facto, muitas áreas do negócio podem ser alvo deste processo. Aliás, existem vários tipos de consultoria empresarial consoante as áreas específicas do negócio. Consultoria de gestão empresarial: auxilia na solução de questões relacionadas com a gestão global da empresa, identificando problemas e propondo soluções para melhorar a eficácia do processo de tomada de decisão.  Consultoria estratégica: inclui consultoria em planeamento estratégico, diagnóstico empresarial e gestão de riscos.  Consultoria de inovação: visa o desenvolvimento e a implementação de estratégias, processos e práticas que promovam a inovação nos produtos, serviços e modelos de negócio das empresas, para assim se manterem competitivas.  Consultoria financeira: ajuda as empresas a organizarem, planearem e controlarem as atividades financeiras.  Consultoria de marketing: analisa a imagem da empresa e desenvolve estratégias de posicionamento da marca e de comunicação, dando diretrizes sobre a promoção de produtos ou serviços.  Consultoria de recursos humanos: foca-se na implementação de melhorias no ambiente de trabalho, na satisfação dos colaboradores, na contratação e na retenção de talento.  Dessa forma, cada tipo de consultoria atende a necessidades específicas da empresa, visando aprimorar a eficiência, a produtividade e a competitividade na respetiva área de atuação.  Quais são as vantagens da consultoria empresarial? Um processo de consultoria empresarial oferece, desde logo, um conhecimento aprofundado do negócio, uma vez que dá acesso a informações especializadas que ampliam as capacidades internas. Ao mesmo tempo, permite otimizar os recursos, gerando economia de tempo e redução de custos. De um modo sucinto, as vantagens da consultoria empresarial incluem:  Conhecimento especializado: acesso a conhecimentos especializados e capacidades específicas não disponíveis internamente, e que permitem identificar obstáculos, desperdícios e pontos de ineficiência, bem como propor soluções para melhorar a produtividade e reduzir custos.   Economia de tempo e de custos: a ajuda especializada possibilita gerar eficiências na implementação das soluções, evitando erros que poderiam ser dispendiosos.  Avaliação imparcial: ao recorrer a um serviço externo, as empresas contam com avaliações objetivas e imparciais que permitem traçar retratos mais fidedignos da situação e, assim, encontrar as soluções mais adequadas.  Soluções personalizadas: com um retrato fidedigno de cada situação, através da consultoria empresarial é possível desenhar estratégias e planos de ação adaptados às necessidades específicas de cada empresa.  Melhorar a qualidade dos produtos e serviços: a consultoria empresarial ajuda a aprimorar a qualidade de produtos e serviços e, dessa forma, a melhorar o relacionamento com clientes. Melhorar a produtividade e as capacidades internas: ao passar por um processo de avaliação e diagnóstico, é possível identificar necessidades de formação e competências da equipa, permitindo preparar os seus recursos internos para responder aos desafios. Em suma, a consultoria empresarial deve ser encarada como uma parceria estratégica que oferece conhecimentos especializados e orientação para ajudar as empresas a tornarem-se mais ágeis, competitivas e eficientes.  Se procura um parceiro estratégico, a equipa da VALORA tem os serviços de que a sua empresa precisa para fazer crescer o negócio. Conheça o Next Level. 

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