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Como fazer o processamento de salários?
Gestão de RH 19 de Abril de 2024

Como fazer o processamento de salários?

A gestão de recursos humanos de uma empresa engloba a realização de um conjunto vasto de tarefas. Entre elas, o processamento de salários. Ainda que possa parecer uma tarefa básica, é decisiva para a imagem de qualquer organização. Além disso, importa frisar que o processamento de salários não incide apenas na transferência de pagamentos aos trabalhadores. Na verdade, a eficiência do processamento de salários pode afetar, por exemplo, o nível de satisfação dos trabalhadores ou a capacidade de atrair e reter talento. Ademais, este processo também impacta a organização financeira das empresas, nomeadamente na manutenção do equilíbrio das contas e no cumprimento das obrigações legais. Atualmente, revela-se cada vez mais simples manter as melhores práticas nesta área. Isto porque as empresas têm à sua disposição diversas ferramentas digitais que facilitam a gestão dos salários e prazos, evitando assim equívocos aquando do processamento das contas ao final do mês. Etapas do processamento de salários  O processamento de salários deve, primeiramente, adaptar-se às especificidades de cada organização. Ou seja, depende da dimensão e do setor em que esta se encontra inserida. Por exemplo, há certos setores em que o salário-base decorre das negociações com sindicatos e outras entidades. Similarmente, a legislação laboral aplicável pode diferir da geral. Ainda assim, as etapas desse processo são praticamente transversais a todas as áreas de atividade e devem, por norma, seguir duas fases basilares: Recolha de dados, cálculo dos salários e encargos Em primeiro lugar, os responsáveis de recursos humanos, ou as pessoas incumbidas da tarefa de processamento dos salários, devem organizar a informação sobre os dados contratuais do trabalhador. Depois, importa recolher outras informações, como: Horas trabalhadas; Faltas; Baixas médicas; Férias; Horas extraordinárias; Dias úteis do mês; Mês de processamento. Articulando estas variáveis, procede-se então ao cálculo do salário. Para isso, deve considerar-se o vencimento-base, o subsídio de alimentação e os subsídios de férias (se aplicáveis no mês em questão), bem como cheques-ensino ou cheques-estudante, entre outras comissões, prestações (por exemplo, despesas de deslocação ou trabalho suplementar) e ajudas de custo. Nesta fase de cálculo dos salários, também deve incluir-se o pagamento de impostos e contribuições, nomeadamente os descontos para a Segurança Social e para o IRS, os planos de pensão, os seguros de saúde, entre outras deduções e outros benefícios. De igual modo, deve proceder-se ao processamento dos encargos sobre as remunerações por parte da empresa, atentando no facto de dependerem da taxa contributiva em vigor. Emissão dos recibos e pagamento aos trabalhadores A segunda fase do processamento dos salários é referente à emissão dos recibos de vencimento e ao respetivo envio aos trabalhadores. Engloba, também, a transferência do salário, seguindo a norma de pagamento acordada (transferência bancária ou outros meios). Importa salientar, ainda, que cabe à empresa a responsabilidade de preencher, mensalmente, a Declaração Mensal de Remunerações (DMR). Este documento, a entregar à Autoridade Tributária e à Segurança Social, contém os dados relativos às remunerações pagas aos trabalhadores. A importância do processamento de salários O processamento de salários representa, sem dúvida, uma tarefa básica, mas vital. Como refere a revista Forbes, “se for bem feito passa praticamente despercebido, mas se for feito incorretamente pode impossibilitar a continuação do negócio”. Do processamento dos salários dependem, pois, múltiplos fatores relevantes para o sucesso organizacional. Desde logo, impacta diretamente a retenção de talento e o desempenho dos profissionais. Uma empresa que não proceda ao pagamento de vencimentos dentro do prazo, ou que cometa erros neste procedimento, corre o risco de desmotivar a sua força laboral e, em última instância, de precipitar a sua saída.  Por outro lado, a Forbes menciona as obrigações legais a cumprir escrupulosamente neste âmbito. Por exemplo, se a empresa cometer erros no cálculo dos salários, corre o risco de pagar multas. Assim sendo, a má gestão do processamento dos salários pode ter consequências nefastas na reputação da empresa, mas também no seu equilíbrio financeiro. Qual é a diferença entre o processamento de salários manual e com software? Com a evolução tecnológica, as empresas que realizam o processamento de salários manualmente são cada vez mais raras. Aliás, as vantagens de utilizar um software especializado superam, em larga medida, aquele que é apontado como o maior benefício do processamento de salários manual: a redução de custos. Na verdade, o processamento manual apresenta algumas desvantagens, a saber: A grande quantidade de informação a consultar e processar cada vez que é necessário proceder ao pagamento dos salários; A probabilidade de ocorrerem erros neste processo, penalizando fortemente a confiança do trabalhador na empresa, sobretudo se esses lapsos forem frequentes; O processo revela-se muito mais moroso. Esse tempo desperdiçado poderia, portanto, alocar-se a tarefas mais proveitosas para a empresa. A utilização de um software de gestão de salários viabiliza, então, uma redução do tempo e do esforço necessários para garantir o rigor desta tarefa. Ainda que possa implicar um custo adicional, a automatização deste processo minimiza o risco de erros. Mas as vantagens não se ficam por aqui. A utilização de um software de processamento de salários permite, também: Assegurar uma maior precisão dos cálculos dos salários, subsídios, impostos e contribuições; Garantir o cumprimento da legislação laboral com a automatização de pagamentos fiscais; Aceder mais facilmente aos múltiplos dados dos trabalhadores; Aumentar a eficiência do processamento de salários e da equipa de recursos humanos; Reduzir os gastos associados ao trabalho manual; Processar automaticamente os recibos de vencimento e os pagamentos; Facilitar a elaboração de relatórios sobre o trabalhador ou sobre os custos com salários/impostos. Quais são as vantagens do outsourcing? Uma terceira alternativa ao processamento de salários manual e à utilização de um software é, então, o outsourcing desta tarefa. De acordo com um estudo da Deloitte, 73% das organizações recorre à terceirização de alguma componente deste processo. A grande vantagem desta opção prende-se com o facto de a empresa não ter de alocar recursos internos para essa tarefa ou de contratar profissionais especializados para esse serviço. À empresa cabe, somente, a obrigação de notificar a prestadora do serviço de processamento salarial sobre as alterações registadas na força laboral ou outras questões do foro financeiro. Na VALORA, damos valor às necessidades do seu negócio. Conte connosco para gerir o processamento de salários com o maior rigor e com a maior eficiência!

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Contabilidade colaborativa: o que é e como pode beneficiar a sua empresa?
Gestão Financeira 12 de Abril de 2024

Contabilidade colaborativa: o que é e como pode beneficiar a sua empresa?

Já lhe aconteceu ter informação dispersa ou não encontrar os dados de que tanto precisa sobre a contabilidade da sua empresa? Estas situações não só obrigam a despender tempo precioso na procura, como também podem conduzir a erros. Consequentemente, poderá existir um impacto muito negativo no seu negócio. Ora, é precisamente nestes casos que a contabilidade colaborativa pode ser muito vantajosa. O que é a contabilidade colaborativa? A contabilidade colaborativa é um modelo inovador de gestão da contabilidade. Tem, assim, por base a utilização de ferramentas digitais, caso dos software e arquivos na cloud, e visa centralizar informação, automatizar tarefas e facilitar a comunicação entre a sua empresa, os contabilistas e outros stakeholders. Apesar de recorrer a um conjunto de tecnologias, a contabilidade colaborativa não se resume a uma adaptação de ferramentas ou a transformação digital. É, sim, uma mudança de paradigma na contabilidade, já que altera a forma como esta é pensada e executada. Contabilidade Colaborativa vs. Contabilidade Tradicional Em primeiro lugar, a contabilidade tradicional baseia-se em processos manuais e descentralizados. Nesse sentido, tornam-se mais morosos, têm maior probabilidade de erro e apresentam mais riscos de segurança. Ao contrário, a contabilidade colaborativa, também conhecida como contabilidade online ou contabilidade na cloud, possui um conjunto de características que alteram a gestão financeira e contabilística de uma empresa: Acesso remoto: as informações sobre a contabilidade da empresa estão armazenadas em clouds digitais. Desse modo, ficam acessíveis a partir de qualquer lugar, desde que haja um computador, tablet ou smartphone com acesso à internet; Automatização de tarefas: é possível automatizar tarefas rotineiras e morosas, como conciliação bancária, ou mesmo criar relatórios; Colaboração em tempo real: empresários, contabilistas e até clientes e fornecedores podem comunicar num ambiente virtual, não só para partilhar documentos e tratar da sua contabilidade em tempo real, mas também para trabalhar em conjunto e acompanhar projetos; Mecanismos de segurança de dados: nas plataformas de contabilidade colaborativa, os dados financeiros da empresa estão protegidos por rigorosos protocolos de segurança. É o caso do controlo de acessos e da criptografia de dados. Quais são as vantagens da contabilidade colaborativa? Enumeradas estas características, é fácil perceber qual o valor acrescentado da contabilidade colaborativa para as empresas. Além da redução de tempo e de custos, destacamos então as seguintes vantagens: Otimização de processos e aumento da produtividade: o facto de ser possível automatizar tarefas, centralizar a informação e colaborar em tempo real otimiza os processos de contabilidade. Assim, liberta tempo para que a equipa se possa concentrar em tarefas mais estratégicas da empresa, aumentando a produtividade; Melhor comunicação e colaboração: tendo acesso aos mesmos recursos, facilita-se a comunicação entre empresas, contabilistas e stakeholders. Estas ferramentas de colaboração promovem, portanto, a partilha de informação e a transparência; Maior visibilidade e controlo sobre a saúde financeira da empresa: as plataformas de contabilidade colaborativa permitem não só agregar toda a informação financeira, como também analisar essa informação e gerar relatórios, oferecendo uma visão completa e atualizada da saúde financeira do negócio. Isso, por sua vez, permite uma gestão do negócio mais assertiva, em que se podem tomar melhores decisões e identificar oportunidades de otimização; Maior segurança e confidencialidade das informações: a criptografia dos dados, o controlo dos acessos e os processos de auditoria associados às plataformas de contabilidade colaborativa garantem a confidencialidade da informação; Conformidade com os requisitos legais: as plataformas de contabilidade colaborativa são atualizadas regularmente com as mudanças de leis e regulamentações fiscais, garantindo a conformidade com as obrigações legais. Que práticas se recomendam nesta área? As vantagens da contabilidade colaborativa são claras. Mas para conseguir tirar o maior partido destes benefícios, é fundamental garantir um conjunto de fatores e de práticas. Desde logo, começar por definir objetivos claros, identificando os problemas a solucionar, as áreas a otimizar e os resultados que se espera obter com a adoção da nova ferramenta. No passo seguinte, importa escolher a plataforma mais adequada às necessidades específicas da empresa, ao perfil do negócio e, igualmente ao orçamento disponível. Isto é, um negócio de rent-a-car, que precisa de gerir uma frota além de faturar ao cliente, é diferente de uma agência de marketing ou de uma loja de roupa. Neste ponto, deve avaliar não só as funcionalidades, mas também a capacidade de integração com outros sistemas e o suporte técnico. Após escolher a plataforma, segue-se a formação aos colaboradores que vão estar envolvidos no processo. É preciso, portanto, estabelecer fluxos de trabalho claros e eficientes, e definir e otimizar relatórios. Ao mesmo tempo, deve definir-se claramente as políticas e os procedimentos. Por exemplo, sobre o acesso e o uso da plataforma, sobre o armazenamento de documentos e sobre o registo de atividades. Embora todos estes pontos sejam importantes, o mais fulcral será promover uma cultura colaborativa. Caso contrário, todo o esforço de optar por uma contabilidade colaborativa pode ser posto em causa. Por isso, crie uma cultura na empresa que promova a comunicação e a cooperação entre todos os envolvidos, fazendo desta plataforma a base para a partilha de informação, documentos e ideias. Ao mesmo tempo, está a incentivar a adoção de novas tecnologias. Se precisa de ajuda para adotar a contabilidade colaborativa na sua empresa, fale com a equipa da VALORA!

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O que significa gestão estratégica de negócios
Consultoria de Gestão 05 de Abril de 2024

O que significa gestão estratégica de negócios

O ambiente em que se movem as empresas é cada vez mais competitivo e exigente. Para sobreviverem com sucesso, têm de estar atentas às oportunidades, mas também aos desafios externos. Para isso, precisam de orientar metas, recursos e competências na mesma direção, assegurando assim uma gestão eficiente e estratégica do negócio. Mas o que significa gestão estratégica? Qual é a sua importância? E quais as principais ferramentas a considerar? O que significa gestão estratégica de um negócio? A gestão estratégica envolve a definição clara da visão e dos objetivos de um negócio, orientando toda a ação da organização para alcançar as metas definidas. Trata-se de um processo essencial para alocar os recursos e as competências da forma mais eficiente e adotar práticas que fomentem o crescimento sustentável e a inovação. Quais são as fases do processo de gestão estratégica? Quando olhamos para o que significa gestão estratégica, é necessário ter em conta alguns passos e fatores-chave. Este processo envolve, pelo menos, cinco fases, a saber: Definição da visão, da missão e dos objetivos da empresa: neste quadro, importa considerar as aspirações de longo prazo da empresa, assim como a sua razão de ser. Por sua vez, os objetivos consistem nos resultados, claramente estipulados, que se pretende alcançar; Avaliação dos fatores externos: engloba todos os aspetos que podem afetar o negócio, como a concorrência, a situação económica e política, a tecnologia, a sociedade ou o meio ambiente, por exemplo; Análise das competências e dos recursos: fulcral para perceber a capacidade que a empresa tem para alcançar os objetivos a que se propõe — das pessoas à tecnologia, passando por processos, cultura ou estrutura organizacional; Formulação e implementação da estratégia: passa por desdobrar a estratégia em planos de ação concretos, alocando os respetivos recursos e envolvendo toda a organização; Monitorização constante do desempenho da organização: revela-se vital, por fim, identificar possíveis desvios em relação aos objetivos estabelecidos e tomar as medidas de correção necessárias. Importa ter em consideração que estes passos só podem resultar se existir um compromisso da liderança da empresa com a implementação do plano de gestão estratégica. Além disso, é necessário o envolvimento de todos os colaboradores para garantir o alinhamento com os objetivos e as metas estratégicas. Por outro lado, para que isso aconteça, é essencial que se invista numa comunicação clara e eficaz em/entre todos os níveis da organização. Quais são os objetivos da gestão estratégica? A administração estratégica de um negócio visa, acima de tudo, assegurar o seu sucesso a longo prazo. Por conseguinte, revela-se vital procurar manter a sua competitividade e sustentabilidade num mercado amplamente dinâmico e sujeito a múltiplas influências externas. Percebendo, pois, o que significa gestão estratégica — e pondo em marcha um plano bem estruturado —, a organização ruma em direção a metas claras, alinhando recursos e ações com esses objetivos de longo prazo. Quais são os benefícios da gestão estratégica? Seguir uma via de gestão baseada no planeamento estratégico aporta, decerto, um conjunto de vantagens para as empresas. Consequentemente, este tipo de orientação permite reforçar as possibilidades de sucesso do negócio. Entre estas, destacamos: Melhoria da competitividade, uma vez que a gestão estratégica ajuda as empresas a adaptarem-se às mudanças do ambiente externo e, assim, a obterem vantagem competitiva; Aprimoramento da eficiência e da eficácia dos processos e das tomadas de decisão; Alinhamento mais adequado entre as metas, os recursos e as competências da empresa e as oportunidades e os desafios do ambiente externo; Incremento do potencial de inovação e de crescimento da empresa. Quais são, então, as ferramentas de gestão estratégica? Ficando bem claro o que significa gestão estratégica e quais são os passos deste processo, importa perceber que ferramentas podem ajudar as empresas nesta tarefa. Existe, sem dúvida, uma grande diversidade de soluções neste quadro. Além disso, devemos sublinhar que não há modelos únicos que sirvam as necessidades de todas as empresas. Análise SWOT Trata-se de uma ferramenta simples, mas muito útil. Permite, pois, identificar os pontos fortes e fracos de uma empresa, bem como as oportunidades e ameaças do negócio. Daí a designação SWOT, isto é: Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). Viabiliza, assim, a identificação das áreas de sucesso da empresa e das que carecem de maior atenção e maior empenho. Conhecendo as forças e fraquezas, é então possível desenhar estratégias de negócio mais informadas, aproveitando as oportunidades, mitigando os riscos e antecipando as ameaças. Análise PESTEL Utilizada para analisar os aspetos do mercado que podem influenciar uma empresa, negativa ou positivamente. Tal é o caso das questões tecnológicas, das disposições legais ou das condições económicas que podem ditar oportunidades, limitações ou ameaças. A sua designação resulta do acrónimo para Político (P - political), Económico (E - economic), Sociocultural (S - social), Tecnológico (T - technological), Ambiental (E - environmental) e Legal (L - legal). Análise SMART A designação SMART parte de uma sigla para as palavras em inglês: Specific [Específico], Measurable [Mensurável], Achievable [Alcançável], Relevant [Relevante] e Time-based [Temporal]. Trata-se, pois, de uma análise que ajuda a definir, com precisão, metas quantificáveis, realistas e importantes para o negócio, com prazo determinado. Isso permite, sem dúvida, que as empresas estabeleçam objetivos claros e alcançáveis, facilitando a tomada de decisões e a posterior monitorização dos progressos. Cinco Forças de Porter Esta ferramenta recebe o nome do seu criador, Michael Porter. Avalia, então, os fatores que afetam a competitividade de uma empresa no contexto em que atua. De acordo com este modelo, há cinco forças que moldam um negócio: O poder de negociação dos fornecedores; O poder de negociação dos compradores; A ameaça de novos players; A rivalidade entre a concorrência e os produtos; Serviços substitutos. Balanced Scorecard Quando se aborda o que significa gestão estratégica e quais os passos a dar, esta é uma das referências que irão obrigatoriamente surgir. Desenvolvido por Kaplan e Norton, o Balanced Scorecard (BSC) é uma das ferramentas mais conhecidas. Permite gerir, de uma forma integrada, quatro perspetivas do negócio, a saber: Financeira; Clientes; Processos internos; Aprendizagem e crescimento. Através de métricas mensuráveis, a empresa poderá compreender o impacto de cada uma destas áreas no conjunto do negócio, desenvolvendo estratégias de resposta adequadas para sustentar o crescimento a longo prazo.   Sabendo, portanto, o que significa gestão estratégica, o que implica em termos do negócio e quais são as ferramentas a adotar para ajudar neste processo, as empresas só têm de tomar a decisão de avançar e escolher as melhores soluções para si. Não havendo modelos ideais, é sublinhar que as melhores respostas devem adequar-se às necessidades e à dimensão de cada organização, assim como à sua cultura e às particularidades do seu setor de atividade. Se ainda não faz uma gestão estratégica do seu negócio, fale com a VALORA e comece a trabalhar no sucesso de longo prazo da sua empresa!

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Precisa de apoio para criar uma empresa? Conheça as opções
Empreendedorismo 29 de Março de 2024

Precisa de apoio para criar uma empresa? Conheça as opções

Lançar o próprio negócio pode ser a concretização de um sonho ou uma oportunidade imperdível, em determinada fase da vida. Porém, por um motivo ou por outro, criar uma empresa pode ser um verdadeiro desafio, especialmente para empreendedores que não possuem o capital necessário para financiar o investimento. Pois bem, em Portugal, existem diversas fontes de apoio para criar uma empresa, com o intuito de ajudar os futuros empresários. Mas falar de apoio para criar uma empresa não significa, necessariamente, referir apenas incentivos financeiros. Também estão em causa diversos apoios não financeiros — recursos que podem, decerto, revelar-se preciosos para impulsionar a criação de uma empresa e fazê-la vingar. Neste artigo explicamos, então, quais são os apoios disponíveis e como pode aceder a eles. Os apoios financeiros para criar empresa  De facto, não basta dinheiro para abrir uma empresa. Contudo, a falta de financiamento inviabiliza esse projeto. Por isso, o primeiro passo, no que concerne aos apoios para criar uma empresa, é mesmo assegurar o capital necessário. Nesse caso, existem várias soluções de financiamento de novas empresas a que se pode recorrer, a saber: Empréstimos  Se não tiver capital próprio para lançar um negócio, terá de pedir dinheiro emprestado. Pois bem, o melhor seria consegui-lo através das pessoas mais próximas, os chamados “Family, Fools and Friends”. Os encargos seriam certamente mais baixos do que aqueles que terá de assumir perante uma entidade financeira. Mas o mais certo será ter de fazê-lo. Pedir um empréstimo a uma instituição bancária é, sem dúvida, a via mais convencional. Aqui, importa perceber quais são as condições mais vantajosas que consegue obter em termos de taxas de juro, comissões e garantias. Neste âmbito, o banco terá em conta o plano de negócios, para desse modo avaliar a viabilidade da empresa. Não obstante, pode ainda deparar-se com um cenário difícil: ter um bom plano, mas não conseguir apresentar garantias. A alternativa poderá, então, passar pelos mecanismos de Garantia Mútua, através dos quais as Sociedades de Garantia Mútua prestam as garantias financeiras necessárias, desbloqueando o crédito. Esta é uma informação que pode pedir junto do seu banco. Sabia que... ... o Banco Português de Fomento disponibiliza uma linha de apoio ao empreendedorismo e à criação do próprio emprego?  Microcrédito  As linhas de crédito tradicionais podem não dar resposta aos chamados microempreendedores, que lançam pequenos negócios — geralmente, até 25 mil euros — e que não apresentam rendimentos ou garantias suficientes para um crédito bancário convencional. Nestas situações, o microcrédito apresenta-se, portanto, como a solução mais indicada. Pode assim recorrer a este recurso para obter apoio para criar uma empresa. Todavia, deve considerar as seguintes condições: Há um montante máximo de financiamento — podem ir até 25 mil euros; Tem de estar numa situação de desemprego, ser um trabalhador em regime precário ou um jovem à procura do primeiro emprego.  Apoios do IEFP  Se quer apoio para criar uma empresa pode, ainda, recorrer a uma instituição pública: o IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional. Este organismo dispõe de um conjunto de instrumentos de promoção do empreendedorismo, entre os quais a criação de empresa ou do próprio emprego. Este último destina-se a pessoas desempregadas e prevê, por isso, a antecipação das prestações de desemprego, mediante o cumprimento de determinados requisitos.  Por sua vez, a criação de empresa está acessível apenas às pessoas inscritas no IEFP. Permite, então, o acesso a linhas específicas de financiamento.  Apoios ao investimento do Estado  O apoio público não se resume ao IEFP. Através do IAPMEI, pode consultar a oferta de soluções de financiamento de novas empresas, dedicados a PME. Nesse sentido, pode recorrer ao simulador disponível no website desta entidade, permitindo-lhe avaliar o financiamento mais adequado para si. No que concerne ao apoio para criar uma empresa, os fundos comunitários têm sido, decerto, uma das principais fontes de financiamento. Através do programa Portugal 2030, por exemplo, pode consultar os fundos dedicados ao apoio aos empreendedores.   Business Angels e Capital de Risco  Sobretudo no domínio das startups — novos projetos com grande foco na inovação e com forte potencial de crescimento —, é possível recorrer ainda a outras duas fontes de apoio para criar uma empresa.  Os Business Angels (ou anjos empresariais, numa tradução à letra) são também eles empreendedores que geraram capital suficiente para investir em novos negócios. Dedicam-se, então, a financiar projetos embrionários. Ao mesmo tempo, prestam um serviço de mentoring. Em troca, assumem uma posição no capital da empresa.  Este modelo replica-se, de certa forma, no capital de risco. Contudo, neste caso, o financiamento para abrir uma empresa advém de sociedades que se especializam em investir em negócios emergentes, com grande potencial de crescimento. Os montantes investidos por estas sociedades são, sem dúvida, mais elevados do que no caso dos Business Angels.  Crowdfunding  Por fim, ao contemplar as alternativas de apoio para criar uma empresa, pode fazer sentido optar por um sistema de donativos. Foi com esse intuito que surgiram as plataformas de crowdfunding. A plataforma portuguesa PPL é uma das mais conhecidas.  Apoios não financeiros à criação de empresas   Sem capital não é, certamente, possível lançar um negócio. Mas também é verdade que a falta de conhecimento e de alguns apoios pode comprometer a sobrevivência de uma boa ideia. Por conseguinte, importa atentar num conjunto fulcral de outros apoios para criar uma empresa:  Formação e Mentoria  Se não tem conhecimento em áreas importantes como a gestão de empresas, o marketing, as finanças ou, até, algumas competências, como a liderança, por exemplo, é importante adquirir esses recursos. Com efeito, o apoio para criar uma empresa pode passar por duas vias: a formação e a mentoria.  Estes apoios, gratuitos ou subsidiados, reduzem a curva de aprendizagem, evitam erros comuns, aceleram o crescimento do negócio e aumentam as possibilidades de sucesso. E é fácil perceber os ganhos. O contacto com profissionais experientes nestas áreas dá acesso a conhecimento e a um apoio valioso. Além disso, tanto a formação como a mentoria abrem oportunidades para criar uma rede de contactos e trabalhar a componente de networking.  Encontre, nestes sites, alguns programas de apoio para criar uma empresa:  IEFP  IAPMEI  Startup Lisboa  Incubadoras e aceleradoras  Algumas entidades que oferecem formação e mentoria garantem, também, o acesso a espaços para a instalação das empresas na sua fase inicial. No âmbito de uma incubadora, o apoio para criar uma empresa passa por disponibilizar espaço, equipamento e alguns serviços de apoio, em domínios como a contabilidade, o marketing ou a área jurídica.   Por outro lado, as aceleradoras oferecem programas intensivos, de curta duração, que incluem mentoria, formação e até a possibilidade de apresentar o negócio a potenciais investidores. Podem, por isso, ser uma fonte privilegiada de angariação de capital.   Espaços de coworking  Na linha dos anteriores, também os espaços de coworking podem ser valiosos no âmbito do apoio para criar uma empresa. Oferecem a infraestrutura (espaço de trabalho), mas também um ambiente profissional com um conjunto de serviços (por exemplo, internet e salas de reunião), a um custo acessível.   Importa perceber, sem dúvida, se estes espaços se adaptam às suas necessidades e ao seu tipo de negócio. Contudo, estes locais permitem trabalhar num ambiente estimulante, impulsionando a criação de uma rede de contactos e, quem sabe, de novos clientes. Se já tem uma boa ideia para criar o seu negócio, não espere mais. Na Valora, temos uma equipa especializada no apoio ao empreendedorismo, que trabalhará em parceria consigo para fazer crescer a sua empresa.

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Como organizar os recursos humanos de uma empresa?
Gestão de RH 22 de Março de 2024

Como organizar os recursos humanos de uma empresa?

“Os recursos humanos são importantes durante os tempos bons, [mas] definem-se nos tempos difíceis”. Esta citação, atribuída ao antigo CEO da General Electric, Jack Welch, mostra que organizar os recursos humanos de uma empresa é crucial — não só para o crescimento das organizações, como também para o seu sucesso. De facto, fazer a gestão do capital humano consiste numa tarefa desafiante. Exige, por exemplo, uma planificação complexa, que vá do processo de recrutamento até à formação e desenvolvimento. Além disso, o papel dos recursos humanos (RH) engloba a tarefa de fomentar a integração na cultura organizacional, sem nunca esquecer o valor individual dos profissionais. A retenção de talento — articulada com a valorização dos profissionais — deve, portanto, ser o pilar central na definição da metodologia a utilizar para organizar os recursos humanos.  Qual é a função dos recursos humanos? Os departamentos de recursos humanos existem, acima de tudo, para gerir o capital humano de uma organização. Em primeiro lugar, o seu objetivo passa por reter o talento da empresa, assegurar a fluidez das relações interpessoais e cimentar a cultura e os valores organizacionais. Assim, antes de começar a organizar os recursos humanos, importa atentar nas suas funções-chave. Incluem, então: Recrutamento e seleção de candidatos; Integração, treino e desenvolvimento; Gestão salarial, subsídios, férias, folgas e licenças; Gestão e avaliação de desempenho e promoções; Cumprimento da legislação laboral; Segurança no local de trabalho. Qual a importância dos departamentos de RH? Ainda que, frequentemente, possa parecer que os departamentos de recursos humanos assumem um papel mais burocrático, a verdade é que ocupam um lugar crítico no sucesso de uma organização. Dessa forma, podemos destacar duas áreas em que os recursos humanos são cruciais: A atração e retenção do talento, essencial para o sucesso de qualquer empresa, sobretudo do ponto de vista da formação. Afinal, mais de 90% dos profissionais ficariam mais tempo numa empresa se esta investisse mais em formação e desenvolvimento profissional; A construção de uma cultura organizacional positiva que priorize a interação e comunicação com os seus profissionais, mas também que fomente o seu bem-estar e um bom ambiente de trabalho. De acordo com um estudo da Gallup, equipas altamente motivadas mostram uma rentabilidade 21% mais elevada. Além destes fatores, a importância dos recursos humanos pode revelar-se na gestão dos trabalhadores remotos e na criação de um ambiente de inclusão na estrutura organizacional. Com a crescente aposta no trabalho híbrido, organizar os recursos humanos torna-se, decerto, ainda mais importante. Em particular, com a atual rapidez da evolução tecnológica, os departamentos de recursos humanos devem aplicar políticas de RH que respondam à pressão de adaptação exigida pelas constantes crises geopolíticas, financeiras, entre outras, que se têm verificado. Nesse sentido, Jennifer Rozon, presidente da McLean & Company, defende que as empresas devem equipar-se devidamente com o propósito de enfrentar mudanças como: Avanços tecnológicos; Alterações na composição e demografia da força laboral; Acontecimentos políticos, económicos e ambientais; Redefinição do trabalho; Transformações na forma como os profissionais encaram o trabalho. Estes fatores poderão contribuir, sem dúvida, para a complexidade de organizar os recursos humanos de uma empresa. Como organizar os recursos humanos de uma empresa?  Em primeiro lugar, a gestão dos recursos humanos exige que toda a estrutura organizacional esteja alinhada. Isto é, os objetivos estratégicos da empresa e as necessidades da sua força laboral devem apresentar-se em sintonia. Para tal, a tarefa de organizar os recursos humanos deve, acima de tudo, seguir um plano apropriado à dimensão e às particularidades da empresa. Quanto maior o número de profissionais, maior deve, naturalmente, ser a capacidade do departamento de RH, contando com cargos mais especializados. Nesta fase, é igualmente relevante definir a hierarquia do departamento. Ou seja, avaliar se cada secção da empresa terá uma equipa de recursos humanos ou se a melhor opção passa por uma gestão centralizada. Além disso, é prioritário considerar as especificidades do tipo de indústria em que a empresa opera. Por exemplo, se existem políticas de RH adequadas a um dado ramo de atividade. Estas particularidades podem, então, apresentar um impacto direto em diversos âmbitos da gestão do capital humano, como o recrutamento, os salários ou a formação. Seguindo estas linhas orientadoras, é possível organizar os recursos humanos de uma empresa de forma eficiente, garantindo assim o seu sucesso. Na VALORA, acreditamos na valorização dos profissionais e ajudamos a criar um plano personalizado às necessidades de cada empresa. Fale connosco!

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Contabilidade digital: o que é e quais as suas vantagens
Gestão Financeira 15 de Março de 2024

Contabilidade digital: o que é e quais as suas vantagens

Computação na nuvem, inteligência artificial, automação: estas tecnologias estão, sem dúvida, a transformar muitos setores da nossa economia. A contabilidade não é exceção. Procurando aumentar a eficiência e a rapidez de análise, estabelecendo ainda uma colaboração mais próxima entre gestores financeiros e empresas, a contabilidade digital está a afirmar-se como uma via incontornável na área dos serviços financeiros. O que é a contabilidade digital? A contabilidade digital é mais do que a eliminação do papel ou a utilização de software na organização da contabilidade. Trata-se, portanto, de uma completa transformação através da utilização da tecnologia, e recorrendo a soluções baseadas na nuvem. Neste quadro, tecnologias como blockchain, inteligência artificial, big data e automação revelam-se, então, cruciais. O recurso a estas tecnologias cria, desde logo, um processo partilhado entre o contabilista e o cliente, facilitando assim a transferência, a gestão e o armazenamento de informação. Por outro lado, viabiliza a automação de um conjunto de tarefas. É o caso do carregamento de dados, da reconciliação e dos relatórios financeiros, por exemplo.  Além disso, a contabilidade digital contempla o acesso remoto aos dados, que passam a estar acessíveis a partir de qualquer lugar, e não apenas em alguns computadores ou servidores. Em suma, a contabilidade digital consiste na incorporação de tecnologias nos processos contabilísticos, incrementando a agilidade, a eficiência e a segurança. No que diz respeito, especificamente, à inteligência artificial (IA) na contabilidade, a consultora EY explica que esta terá “a capacidade de transformar dados contabilísticos brutos em informações úteis, permitindo uma melhor tomada de decisões financeiras e estratégicas”. O resultado é claro, segundo a consultora: “isto irá melhorar a eficiência operacional de uma empresa, mas também poderá oferecer enormes vantagens competitivas no ambiente de negócios”. Qual é a diferença entre contabilidade digital e contabilidade online? Serão, então, “contabilidade digital” e “contabilidade online” designações diferentes para a mesma operação? Não. Ainda que ambos os processos exijam o recurso à Internet, na contabilidade online existe apenas uma desmaterialização, no sentido em que os serviços são os mesmos. Isto é, deixam de ter por base o papel e passam a ter como suporte os meios digitais. Por sua vez, a contabilidade digital vai mais além. Não só existe desmaterialização, como também o uso da tecnologia é mais amplo, acarretando, portanto, uma alteração nos processos e nas formas de trabalhar. Abrem-se novas potencialidades e novas valências que elevam o serviço da contabilidade a outros patamares.  Contabilidade digital: vantagens para as empresas Os ganhos que se podem obter com a contabilidade digital são evidentes, desde logo pela poupança de tempo e de dinheiro. No entanto, vão muito além desta dimensão. Redução de custos Um serviço de contabilidade digital viabiliza, então, uma redução dos custos com hardware e software. Uma vez que está baseado na nuvem, elimina também a necessidade de atualizações. Além disso, os serviços são facilmente ajustáveis às necessidades de cada empresa, evitando recursos desnecessários. Poupança de tempo A contabilidade digital recorre a um conjunto de soluções que reduzem uma parte do trabalho manual, como a recolha de documentos ou o tratamento de dados. Assim, ao subtrair esta componente mais burocrática e mecânica, liberta-se tempo para as tarefas mais estratégicas. Aumento da produtividade Os dados e o software estão sempre acessíveis a partir de qualquer lado, desde que haja ligação à Internet. Este fator potencia não só o trabalho remoto, mas também um trabalho colaborativo entre a equipa, bem como entre a empresa, os contabilistas e outros parceiros. Redução de erros Alguns processos contabilísticos apresentam maior propensão ao erro quando são assegurados por pessoas. Este risco existe, aliás, mesmo quando se aplicam diversos esforços para o contrariar. A contabilidade digital recorre a tecnologias capazes de recolher, analisar e produzir informação a partir de uma grande quantidade de dados, assegurando assim uma maior fiabilidade. Aumento da segurança O software de contabilidade baseado na nuvem garante um reforço da segurança, por meio da implementação de processos de encriptação e autenticação multifatorial. São mais seguros, até, relativamente a ciberataques. Ao mesmo tempo, os dados estão a salvo de possíveis danos, extravios ou roubos, o que não acontece quando assumem um formato material. Como implementar a contabilidade digital na empresa? A transição para a contabilidade digital deve ser feita, desde logo, de forma gradual. Mais do que mudar tecnologias, estão em causa alterações de processos. É, pois, importante assegurar alguns passos:  Avaliar os processos atuais e identificar as áreas que podem melhorar-se através da digitalização; Investir em tecnologia, como soluções de software ou sistemas digitais baseados na nuvem; Capacitar a equipa para que se possa adaptar às novas tecnologias e às novas formas de trabalhar; Criar um plano com etapas, para ser possível testar e melhorar os processos gradualmente. Este processo é mais fácil quando é realizado em colaboração com os contabilistas certos. Conte com o apoio e a experiência dos serviços de gestão financeira da VALORA para elevar a sua contabilidade a novos patamares.

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Consultoria empresarial: chave para o sucesso das empresas
Consultoria de Gestão 08 de Março de 2024

Consultoria empresarial: chave para o sucesso das empresas

Controlar o fluxo de caixa da empresa. Tomar decisões estratégicas com base em indicadores fiáveis. Saber como gerir de modo eficiente os recursos. Estes são apenas alguns dos desafios que, cada vez mais, todas as empresas – independentemente da sua dimensão – têm de enfrentar. São, igualmente, alguns dos motivos pelos quais recorrem à consultoria empresarial.   Mas do que falamos exatamente quando nos referimos a consultoria empresarial? Como pode ajudar as empresas e em que áreas? Quais são as suas reais vantagens e como se implementa este processo?  O que é a consultoria empresarial?  A consultoria empresarial é uma área especializada que oferece orientação estratégica às empresas. Nesse sentido, o objetivo é otimizar processos, melhorar o desempenho e implementar soluções inovadoras. Aliás, todos estes pontos são especialmente críticos numa altura em que as exigências da digitalização e da eficiência operacional se revelam essenciais para a sobrevivência e o sucesso dos negócios.  Assim, quando recorrem a consultores empresariais, os negócios procuram uma ajuda especializada que lhes permita resolver problemas, aperfeiçoar a eficiência e atingir os seus objetivos. Para tal, em primeiro lugar, os consultores, os responsáveis do negócio e a sua equipa fazem um diagnóstico completo do problema ou do desafio. Em segundo lugar, criam-se planos de ação, e avança-se com a subsequente aplicação e monitorização das soluções implementadas. Uma vez que os desafios e a realidade de cada empresa são muito diversos, a consultoria empresarial adapta-se às necessidades específicas de cada negócio. Além disso, pode assumir vários formatos consoante as exigências de cada caso, tendo a flexibilidade de abranger períodos curtos ou mais longos. Como funciona a consultoria empresarial? Ferramenta valiosa para as empresas que desejam melhorar a sua eficiência, aumentar a sua produtividade e tomar decisões estratégicas informadas, a consultoria empresarial envolve um processo estruturado com vários passos. Passo 1: Identificação das necessidades Na etapa inicial do processo, são analisadas as necessidades específicas e os desafios do cliente. Afinal, só percebendo claramente os objetivos e as carências do negócio é que os consultores conseguirão propor as soluções mais adequadas.  Passo 2: Análise de dados e diagnósticoCom um foco preciso, o processo de consultoria empresarial centra-se então na recolha das informações relevantes que permitem ter um conhecimento detalhado e fiável da situação. Esta recolha pode passar pela realização de entrevistas, de análise de dados ou de avaliação de processos, por exemplo.  Passo 3: Desenvolvimento de estratégiasA partir dos dados e das informações recolhidas, os consultores empresariais criam planos de ação e recomendações customizadas para resolver os desafios identificados. Estes planos detalhados são, depois, calendarizados com métricas bem definidas.  Passo 4: Implementação das soluções Este é o passo em que as soluções propostas são postas em prática. Nesta fase, os consultores acompanham a empresa no processo de aplicação do plano definido, garantindo, assim, que são introduzidas as devidas mudanças e que estas estão a funcionar.   Passo 5: Avaliação e feedback Já na reta final do processo de consultoria empresarial, os consultores avaliam os resultados das medidas aplicadas. Tendo por base os resultados, ajustam então as estratégias para garantir o sucesso a longo prazo. Com estes cinco passos, o processo de consultoria empresarial fica encerrado. No entanto, a conclusão de um processo pode levar à identificação de outras necessidades. Nesse caso, pode justificar-se iniciar uma nova fase de consultoria, embora em áreas diferentes. Que tipos de consultoria empresarial existem?  De facto, muitas áreas do negócio podem ser alvo deste processo. Aliás, existem vários tipos de consultoria empresarial consoante as áreas específicas do negócio. Consultoria de gestão empresarial: auxilia na solução de questões relacionadas com a gestão global da empresa, identificando problemas e propondo soluções para melhorar a eficácia do processo de tomada de decisão.  Consultoria estratégica: inclui consultoria em planeamento estratégico, diagnóstico empresarial e gestão de riscos.  Consultoria de inovação: visa o desenvolvimento e a implementação de estratégias, processos e práticas que promovam a inovação nos produtos, serviços e modelos de negócio das empresas, para assim se manterem competitivas.  Consultoria financeira: ajuda as empresas a organizarem, planearem e controlarem as atividades financeiras.  Consultoria de marketing: analisa a imagem da empresa e desenvolve estratégias de posicionamento da marca e de comunicação, dando diretrizes sobre a promoção de produtos ou serviços.  Consultoria de recursos humanos: foca-se na implementação de melhorias no ambiente de trabalho, na satisfação dos colaboradores, na contratação e na retenção de talento.  Dessa forma, cada tipo de consultoria atende a necessidades específicas da empresa, visando aprimorar a eficiência, a produtividade e a competitividade na respetiva área de atuação.  Quais são as vantagens da consultoria empresarial? Um processo de consultoria empresarial oferece, desde logo, um conhecimento aprofundado do negócio, uma vez que dá acesso a informações especializadas que ampliam as capacidades internas. Ao mesmo tempo, permite otimizar os recursos, gerando economia de tempo e redução de custos. De um modo sucinto, as vantagens da consultoria empresarial incluem:  Conhecimento especializado: acesso a conhecimentos especializados e capacidades específicas não disponíveis internamente, e que permitem identificar obstáculos, desperdícios e pontos de ineficiência, bem como propor soluções para melhorar a produtividade e reduzir custos.   Economia de tempo e de custos: a ajuda especializada possibilita gerar eficiências na implementação das soluções, evitando erros que poderiam ser dispendiosos.  Avaliação imparcial: ao recorrer a um serviço externo, as empresas contam com avaliações objetivas e imparciais que permitem traçar retratos mais fidedignos da situação e, assim, encontrar as soluções mais adequadas.  Soluções personalizadas: com um retrato fidedigno de cada situação, através da consultoria empresarial é possível desenhar estratégias e planos de ação adaptados às necessidades específicas de cada empresa.  Melhorar a qualidade dos produtos e serviços: a consultoria empresarial ajuda a aprimorar a qualidade de produtos e serviços e, dessa forma, a melhorar o relacionamento com clientes. Melhorar a produtividade e as capacidades internas: ao passar por um processo de avaliação e diagnóstico, é possível identificar necessidades de formação e competências da equipa, permitindo preparar os seus recursos internos para responder aos desafios. Em suma, a consultoria empresarial deve ser encarada como uma parceria estratégica que oferece conhecimentos especializados e orientação para ajudar as empresas a tornarem-se mais ágeis, competitivas e eficientes.  Se procura um parceiro estratégico, a equipa da VALORA tem os serviços de que a sua empresa precisa para fazer crescer o negócio. Conheça o Next Level. 

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